16.3.2016
- Dinamarca
e Suécia são os países mais felizes do mundo, Síria e Burundi, os mais
miseráveis, e Costa Rica lidera o ranking da felicidade entre os
latino-americanos - aponta o Informe Mundial sobre a Felicidade, em sua edição
2016, divulgado nesta quarta-feira.
O objetivo do ranking é quantificar a felicidade, de modo
que as sociedades possam ser mais saudáveis e eficientes. Esse estudo das
Nações Unidas foi publicado pela primeira vez em 2012.
Assim como no ano passado, Islândia, Noruega, Finlândia,
Canadá, Holanda, Nova Zelândia, Austrália e Suécia ocuparam os primeiros dez
lugares.
No caso específico da América Latina, a liderança é da
Costa Rica, em 14º, seguida de Brasil (17), México (21), Chile (24), Panamá
(25), Argentina (26), Uruguai (29), Colômbia (31), Guatemala (39), Venezuela (44), El Salvador (46), Nicarágua
(48), Equador (51), Bolívia (59), Peru (64), Paraguai (70), República
Dominicana (89) e Honduras (104).
O Burundi apareceu em último, este ano, na 157ª posição.
Entre os lanternas, estão Síria, Togo, Afeganistão e seis países da África
Subsaariana: Benin, Ruanda, Guiné, Libéria, Tanzânia e Madagascar.
Na comparação dos dados de 2005 a 2015, o informe destaca
que a Grécia, que sofreu enormemente com a recessão mundial e agora enfrenta
uma grave crise migratória, registrou a maior queda em seu índice de
felicidade.
Já os Estados Unidos avançaram duas posições e ocuparam o
13º lugar.
Alguns
dos 20 países que mais caíram em seu índice de felicidade foram Egito, Irã,
Jordânia, Iêmen e Arábia Saudita no Oriente Médio; Japão e Índia, na Ásia; e
Chipre, Espanha, Itália e Grécia na Europa, todos fortemente atingidos pela
crise econômica.
A
Ucrânia, imersa na violência desde 2014, também registrou uma queda acentuada.
Em
contrapartida, Islândia e Irlanda são os melhores exemplos: conseguem manter
seu índice de felicidade intacto apesar da crise econômica, graças aos altos
níveis de apoio social, considerou o estudo.
Os autores da
pesquisa usaram seis fatores para explicar a variação de felicidade nesses
países: PBI per capita, apoio social, expectativa de vida, liberdade social,
generosidade e ausência de corrupção.
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