Deus seja louvado.

Técnicas e processos; métodos e instrumentos de ofícios pelo qual domina as atividades humanas.

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quinta-feira, 28 de abril de 2016

Evento russo oferece R$ 7,5 milhões para contratar Conor McGregor


27.4.2016 -  Vocês se lembram do bilionário russo Ziyavudin Magomedov, aquele que quase comprou parte do UFC? Pois então, eis que ele é quem está por trás do evento Fight Nights, que recentemente contratou Fedor Emelianenko para fazer uma luta contra Fabio Maldonado em junho. E, ao que tudo indica, o cartola tentou assinar com Conor McGregor. De acordo com a mídia especializada em MMA na Rússia, e traduzida para o inglês pelo site Bloody Elbow, o torneio ofereceu 2 milhões de dólares (cerca de R$ 7,5 milhões) para que o astro irlandês encarasse Rasul Mirzaev, peso-pena (66 kg) local invicto após 15 combates no esporte, na mesma noite em que Fedor lutará. Obviamente, Conor deve ter um contrato que, como de costume no UFC, o prenda à companhia presidida por Dana White. Além de que, pelo menos atualmente, o valor não chega ao cheque pego ao irlandês. No entanto, a simples proposta mostra que o evento Fight Nights chegou para fazer barulho. É aguardar para ver.

terça-feira, 26 de abril de 2016

EUA enviam caças F-22 ao leste da Europa para tranquilizar aliados da Otan temerosos da Rússia


25.4.2016  -  BASE AÉREA MIHAIL KOGALNICEANU, Romênia (Reuters) - Os Estados Unidos iniciaram sua maior mobilização de caças F-22 na Europa com uma visita ao Mar Negro para a realização de um exercício, cuja meta é reforçar o apoio militar aos aliados da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan) no leste europeu que dizem enfrentar agressões da Rússia. Em 2014, o presidente norte-americano, Barack Obama, prometeu fortalecer as defesas dos membros da Otan do leste da Europa que se assustaram quando a Rússia anexou a península ucraniana da Crimeia e o Kremlin usou forças pró-Moscou no leste da Ucrânia. Um avião de reabastecimento KC-135 dos EUA voou com dois caças F-22 Raptor da Grã-Bretanha à base aérea Mihail Kogalniceanu, na Romênia, disse um repórter da Reuters que acompanhou a missão.  Os EUA enviaram doze F-22s --que são quase impossíveis de detectar com radares e tão avançados que o Congresso norte-americano proibiu a empresa Lockheed Martin de vendê-los no exterior-- para Lakenheath, base britânica localizada no leste da Inglaterra.  O Ocidente está procurando aumentar a defesa de seu flanco do leste e tranquilizar os membros da Otan na região, que passaram décadas sob domínio russo, mas sem provocar o Kremlin com o posicionamento de grandes forças de forma permanente.  Mesmo assim as tensões estão aumentando, e a Rússia diz que o reforço da Otan está dando combustível para uma situação perigosa. Dois aviões de guerra russos realizaram simulações de manobras de ataque perto de um destróier lançador de mísseis teleguiados dos EUA no Mar Báltico no início de abril, afirmaram autoridades norte-americanas, segundo as quais a embarcação realizava tarefas rotineiras perto da Polônia.

sexta-feira, 22 de abril de 2016

Dicas: Computador Desligando Sozinho! O que Pode Ser?

Mais cara que Euro, moeda do Tomorrowland custa R$ 6,25 e fãs não reclamam

21.4.2016  -  Para quem vai curtir a Tomorrowland Brasil, o festival de música eletrônica que acontece até sábado (23) em Itu, no interior de São Paulo, deve preparar o bolso. A segunda edição do festival oferece uma variedade de comidas e bebidas, mas com preços bem salgados. Para evitar filas gigantescas, a organização criou uma pulseira, que pode ser carregada com dinheiro e usada como forma de pagamento. A moeda oficial se chama "pérola", que custa R$ 6,25 cada, o preço de uma água. A cerveja sai por duas pérolas, o equivalente a R$ 12,50 cada copo de 300 ml. As importadas chegam a custar até 62,50 a taça. Para pagar, a pessoa passa a pulseira em um terminal de pagamento e debita o valor gasto.  Refrigerante também não é barato. A lata sai R$ 9,37 cada. Está com fome? Um temaki básico de salmão custa 4 pérolas, o equivalente a R$ 25. Um saquinho de pipoca para dar aquela saciada não sai por menos de 12,50 e um pastelzinho maroto por R$ 16.  Quer comprar uma lembrança da Tomorrowland? A loja oficial tem de tudo. Desde cordão, que custa R$ 40 até bonés e blusas por R$ 95. O casaco com o logo do festival custa R$ 240, o item mais caro da loja.  "Boné é o que mais sai, vende muito. O cordão já acabou", disse uma vendedora da loja.  Se para alguns tudo no evento é caro, para os fãs da Tomorrowland vale a pena qualquer investimento. "Não me importo com os preços, vim preparado", disse um jovem que tava na fila das bebidas.

quinta-feira, 21 de abril de 2016

E.U.A. E ROMÊNIA APONTAM MÍSSEIS CONTRA A RÚSSIA.

28.5.2011  -    Os elementos do sistema de defesa antimíssil dos Estados Unidos vão aparecer na base militar soviética na cidade romena de Deveselu a uns 500 km a partir da base da Frota russa do Mar Negro. Isto foi afirmado pelo presidente Traian Basescu, que sublinhou que os dois países já concordaram em tudo.    “Nós escolhemos e acordamos a antiga base aérea Deveselu como o local para a implantação de um sistema de defesa antimísseis”, declarou Basescu em um programa de televisão romena. Segundo ele, cerca de 200 soldados norte-americanos que estariam lá, mas se necessário o seu número vai aumentar para 500. Eles serão apoiados pelo complexo de radar “Aegis”, o centro de controle operacional e baterias de defesa anti-mísseis e baterias móveis de mísseis interceptadores “Standard-3”.   Qual é o país que está localizado não muito longe desta instalação militar? A distância entre essa base e a costa do Mar Negro é de aproximadamente 800 quilômetros, mas a base da frota russa em Sebastopol está mais próxima – cerca de 500 km. Prevendo o descontentamento da Rússia, Basescu repetiu o que tem sido uma frase de papagaio nos últimos anos, quase uma mágica. ” O Tratado ABM não é dirigido contra a Rússia”.  Estritamente falando, a decisão de implantar os elementos do sistema de defesa antimíssil dos Estados Unidos na Romênia não foi uma surpresa. Ainda no ano passado, o presidente Basescu, disse que em seu país, haverá três baterias de um novo sistema de defesa antimísseis, com 24 lançadores. Ele também observou que as autoridades romenas estavam prontas para implantar o “terreno para mísseis interceptores de médio alcance que entrarão em estado de alerta em 2015”.   Os elementos de defesa antimísseis na Romênia vão ser uma parte dos novos elementos de defesa anti-míssil americano que devem ser colocados na proximidade das fronteiras russas. Os Estados Unidos já firmaram acordos com a Polônia em implantar complexos anti-mísseis “Patriot” em território polaco. Eles serão colocados em condições de combate na cidade de Morong, a menos de cem quilômetros a partir da base principal da Frota do Báltico na região de Kaliningrado. Além disso, alguns elementos da defesa antimísseis podem aparecer na Bulgária.  Naquela época, a Rússia manifestou sua insatisfação com o comportamento dos Estados Unidos. O embaixador americano em Moscou, John Byerly, respondeu que o míssil interceptor SM-3 seria necessário na Romênia para a defesa contra os mísseis de médio alcance, e a Rússia não está ameaçada. Americanos, romenos, búlgaros e poloneses responderam com o mesmo espírito. Enquanto isso, a AMD está progredindo.  Em abril, o secretário adjunto dos E.U.A. Philip Gordon disse que o sistema de defesa antimísseis na Europa Oriental será implantado em quatro fases. Em primeiro lugar, até o final deste ano o sistema de defesa antimísseis existente – tais como armas de controle do sistema Aegis baseadas no mar – será implantado no Mar Negro e Mar Báltico. Até 2015, a Romênia será anfitriã de uma versão mais potente do míssil interceptor SM-3 (marítmos e terrestres) e a nova versão RLM para proteger uma determinada área dos mísseis de alcance curto e médio.  Finalmente, em 2020, mísseis SM-3 devem ser melhorados para que possam lidar eficazmente com ameaças de mísseis de médio e longo prazo e de mísseis balísticos intercontinentais. A Rússia é o único país que possui tais armas na região. Isso faz com que as declarações dos norte-americanos e romenos não convençam.  Não é de estranhar que a reação da Rússia à declaração do presidente da Romênia seja dura. O Ministério russo dos Negócios Estrangeiros referiu que os Estados Unidos está a criar um sistema de defesa antimísseis na Europa, independentemente do diálogo russo-americano sobre as questões de mísseis lançadas pelo presidente Dmitry Medvedev e Barack Obama e do trabalho sobre o projeto de um possível EuroPro.  “O sistema de defesa antimísseis que os americanos estão colocando na Romênia é destinado a destruir objetivos balísticos e táticos”, explicou Konstantin Sivkov, especialista militar e vice-presidente sênior da Academia de Problemas Geopolíticos, sobre os planos americanos para o Pravda.ru romeno. “Se você olhar o mapa da região, a base dos romenos pode ser usada para um único objetivo: manter a região sul da Rússia, a ponto de bala e permitir atingir os nossos mísseis de cruzeiro.   Os elementos de defesa antimísseis na Romênia são uma parte do plano dos Estados Unidos para cercar a Rússia com bases militares. Não existem outras ameaças em potencial para os Estados Unidos na região. A Turquia é membra da OTAN, a Ucrânia está a cooperar ativamente com a Organização do Atlântico Norte. Existem potenciais “hot spots” – a Ossétia do sul, a Abkházia e a Criméia. Os americanos estão a armar a Geórgia e reunir forças para a região – muito provavelmente na expectativa de piora das condições nesta parte do mundo.  Contrariamente às declarações do presidente da Romênia, a implantação de defesa antimísseis é direcionada justamente contra a Rússia. Poderíamos tomar medidas de retaliação, como implantar e transferir Iskanders na área. No entanto, isso requer vontade política. O lobby pró-ocidental na elite russa é muito forte, e eles preferem comprar armas da OTAN que não precisamos, como navios  “Mistral”. É pouco provável que iremos responder às defesas anti-mísseis na íntegra. “ A política dos Estados Unidos é clara. No entanto, o surgimento de elementos do sistema americano de defesa antimíssil na Romênia não seria possível sem o consentimento da Romênia em si, que muitos simplesmente não conseguem ver por trás das costas poderosas do presidente dos Estados Unidos, que Basescu é um político pró-americano, mas ele não é um “cachorro na coleira” de Washington. Ele não teve medo, por exemplo, ao dizer “não” ao reconhecimento da independência do Kosovo. No entanto, em relação à Rússia os interesses dos Estados Unidos e Romênia são claramente os mesmos.  Basescu repetia que a Moldávia deve voltar a ser uma parte da Romênia. Ele acredita que um grande obstáculo para isso é a Rússia que tem se queixado repetidamente sobre o grande plano romeno. Para Basescu, os elementos de defesa antimísseis é uma oportunidade adicional para pressionar a Rússia a fazer  mais acordos sobre as questões da Moldávia e Transnístria.  Neste caso, os Estados Unidos e Romênia, como eles dizem, encontraram-se mutuamente. A Rússia terá de responder não apenas aos americanos, mas também para os romenos. Não há nenhuma garantia de que será uma e a mesma resposta. Por exemplo, a implantação de mísseis Iskander na Transnístria é improvável que Washington impressione, mas seria uma história diferente para Bucareste.

Trump está certo sobre a OTAN

 Comentário de Julio Severo: De acordo com o DailyMail, um dos maiores jornais do mundo, Donald Trump disse: “A OTAN é obsoleta porque foca na proteção da Europa contra a Rússia, não contra os terroristas islâmicos radicais.” Trump também disse: “Os EUA estão lidando com a OTAN desde os dias da União Soviética, que não existe mais… Os EUA estão gastando demais na OTAN. Os EUA estão pagando a maior parte. Os EUA estão gastando quantias tremendas de dinheiro em algo que era relevante muitas, muitas décadas atrás, mas o mundo mudou. É um lugar diferente.” A declaração de Trump está absolutamente certa, indo contra a opinião dos neocons (neoconservadores que usam tanto a esquerda quanto a direita americana), que demonizam e priorizam a Rússia, não o islamismo, como a ameaça mundial. Trump inverteu isso. Trago, diretamente do WND (WorldNetDaily), a opinião de Pat Buchanan (republicano, ex-candidato presidencial americano e católico tradicionalista pró-vida), que também acha que a OTAN havia sido criada contra uma União Soviética que não mais existe. Nesse sentido, dizer que a OTAN é obsoleta hoje é dizer o óbvio. Na minha opinião, o que mais evidencia a inutilidade total da OTAN é o fato de que centenas de milhares de muçulmanos estão invadindo ameaçadoramente a Europa, trazendo muitos perigos, enquanto tudo o que a OTAN consegue fazer é cruzar os braços e contemplar. Mais inútil que isso, impossível. Confira agora a opinião de Buchanan:      Não sou “isolacionista, mas quero ‘os EUA em primeiro lugar,’” Donald Trump disse ao jornal New York Times no final de semana passado.“ Gosto dessa expressão.  Acerca da OTAN, onde os EUA financiam três quartos do custo de defender a Europa, Trump chama esse esquema de “economicamente injusto para os EUA,” e acrescenta, “Não mais seremos enganados.”  A mídia política de Washington pode estar atônita com as guerras de Twitter por causa de esposas e infidelidades alegadas. Mas as ideias que Trump expressou deveriam provocar um debate nacional sobre os compromissos dos EUA no exterior — principalmente a OTAN. Pois não falta apoio importante para as ideias de Trump. O primeiro supremo comandante da OTAN, o general Eisenhower, disse em fevereiro de 1951 acerca dessa aliança: “Se em 10 anos, todas as tropas americanas estacionadas na Europa para propósitos de defesa nacional não tiverem retornado aos Estados Unidos, então esse projeto inteiro terá sido um fracasso.” Conforme relata Richard Reeves, biógrafo de JFK, o presidente Eisenhower, uma década mais tarde, admoestou o presidente eleito da OTAN.  “Eisenhower disse ao seu sucessor que era hora de começar a tirar as tropas americanas da Europa e fazê-las retornar aos EUA. ‘Os EUA estão fazendo muito mais do que sua parte na defesa do mundo livre,’ ele disse. Era hora de outras nações da OTAN assumirem mais dos custos de sua própria defesa.”  Nenhum presidente americano seguiu o conselho de Eisenhower durante a Guerra Fria. Mas quando a Guerra Fria terminou, com o colapso do Império Soviético, a dissolução do Pacto de Varsóvia e a desintegração da União Soviética em 15 nações, um novo debate ocorreu. A coalizão conservadora que era unida na Guerra Fria se fraturou. Alguns argumentaram que quando as tropas russas saíram da Europa e voltaram para a Rússia, as tropas americanas deveriam sair da Europa e voltar para os EUA. Já era hora de uma Europa populosa e próspera começar a se defender. Em vez disso, Bill Clinton e George W. Bush começaram a distribuir cartões de membro, isto é, segurança bélica, para todas as nações que haviam sido parte do Pacto de Varsóvia e até para as repúblicas bálticas que haviam sido parte da União Soviética. Num ato historicamente provocativo, os EUA mudaram sua “linha vermelha” de guerra com a Rússia do Rio Elba na Alemanha para a fronteira entre Estônia e Rússia, a poucos quilômetros da cidade russa de São Petersburgo. Os EUA declararam ao mundo que se a Rússia tentasse restaurar sua hegemonia sobre alguma parte de seu velho império na Europa, ela estaria em guerra com os Estados Unidos. Nenhum presidente americano durante a Guerra Fria jamais considerou dar uma segurança bélica dessa magnitude, colocando os EUA em risco de uma guerra nuclear, para defender a Letônia e a Estônia. Recorde. Eisenhower não interveio para salvar os combatentes da liberdade na Hungria em 1956. Lyndon Johnson não levantou um dedo para salvar os checos, quando exércitos do Pacto de Varsóvia esmagaram a “Primavera de Praga” em 1968. Reagan recusou intervir quando o general Wojciech Jaruzelski, obedecendo às ordens da União Soviética, esmagou o Solidariedade em 1981. Esses presidentes colocaram os EUA em primeiro lugar. Todos teriam se alegrado muito com a libertação da Europa Oriental. Mas nenhum deles teria submetido os EUA à guerra com uma nação armada com armas nucleares como a Rússia para garantir tal liberdade. Entretanto, George W. Bush declarou que qualquer movimento russo contra a Letônia ou Estônia significava guerra com os Estados Unidos. John McCain queria estender a segurança bélica dos EUA para a Georgia e Ucrânia. Essa loucura nasceu da pura arrogância. E entre os que avisaram contra a atitude da OTAN de avançar até as fronteiras da Rússia estava o maior geoestrategista dos EUA, o autor da política de contenção, George Kennan: “Expandir a OTAN seria o erro mais fatal da política americana na era pós-Guerra Fria. Previsivelmente, tal decisão impelirá a política externa da Rússia numa direção que decididamente os EUA não vão gostar.”   O que Kennan disse ficou comprovado como certo. Ao recusarem tratar a Rússia como trataram outras nações que repudiaram o leninismo, os EUA criaram a Rússia que eles temiam, uma nação que está se armando encrespada de ressentimento.  O povo russo, tendo estendido uma mão amiga e levado uma bofetada de inimizade, torceu pela derrubada do complacente Boris Yeltsin e a chegada de um líder autocrático forte que tornaria a Rússia respeitada de novo. Quem preparou o caminho para Vladimir Putin foram os próprios EUA. Enquanto Trump está focando no modo como os EUA estão arcando com o excesso do custo de defender a Europa, são os riscos que os EUA de hoje estão tomando que são os mais ameaçadores, riscos que nenhum presidente americano nunca ousou tomar durante a Guerra Fria. Por que os EUA deveriam lutar contra a Rússia para ver quem domina os estados bálticos ou a Romênia e a Bulgária? Quando foi que a soberania dessas nações se tornou interesse tão vital que os EUA arriscariam um conflito militar com a Rússia que poderá se agravar, resultando numa guerra nuclear? Por que os EUA ainda se comprometem a brigar por inúmeras nações nos cinco continentes? Trump está desafiando a mentalidade de uma elite de política externa cujos pensamentos estão congelados num mundo que desapareceu por volta de 1991. Ele está propondo uma nova política externa onde os Estados Unidos se comprometam à guerra somente quando atacados ou interesses americanos vitais sejam ameaçados. E quando os EUA concordarem em defender outras nações, elas arcarão com todas as despesas de sua própria defesa. Acabou a era da carona.

Ucrânia incentiva OTAN a aumentar presença no mar Negro

 21.4.2016  - O presidente da Ucrânia, Petro Poroshenko, declarou estar pronto de incluir navios do país no agrupamneto se a chefia da OTAN favorece a iniciativa. No início do ano a Romênia ofereceu a seus parceiros na Aliança de criar a esquadra no mar Negro, convidando os EUA, Alemanhã, Itália e Turquia de participar da iniciativa. Comentando sobre o assunto, o ex-comandante da esquadra russa na Crimeia almirante Vladimir Komoedov, que preside hoje em dia a comissão parlamentar para assuntos de segurança disse que não vêe sentido nenhum na participação ucraniana nesse agrupamento naval eventual. Já o governador de Sevastopol, contra-almirante Sergei Menyailo, chamou a frota ucraniana de "um lastro", que "não conseguirá chegar até as águas territoriais russas em caso de conflito armado".

Rússia alerta EUA sobre incidente naval em meio a aumento de tensões na Otan

20.4.2016  -    A Rússia acusou os Estados Unidos nesta quarta-feira de intimidação por terem feito um destróier navegar perto da fronteira russa nos Bálticos e alertou que os militares russos reagirão a quaisquer incidentes futuros com "todas as medidas necessárias". Falando após uma reunião entre enviados da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan) e da Rússia, a primeira em dois anos, o embaixador de Moscou na entidade disse que o incidente marítimo de 11 de abril mostrou que não pode haver melhoria nos laços até que a aliança liderada pelos EUA se retire das divisas russas. "Isto diz respeito a tentativas de exercer pressão militar sobre a Rússia", afirmou o enviado, Alexander Grushko. "Adotaremos todas as medidas necessárias, todas as precauções, para compensar estas tentativas de usar o poderio militar", disse ele aos repórteres. O embaixador norte-americano na Otan, Douglas Lute, pressionou a Rússia sobre o incidente, alertando que ele foi perigoso. Os EUA disseram que o destróier de mísseis teleguiados USS Cook realizava tarefas rotineiras perto da Polônia quando foi assediado por caças russos. "Estávamos em águas internacionais", Lute teria relatado a Grushko, segundo um diplomata da Otan, durante a reunião de conselho Otan-Rússia. Apesar do que as autoridades disseram ter sido um encontro calmo e profissional, os comentários públicos enfatizaram a tensão persistente entre as partes desde que Moscou anexou a península ucraniana da Crimeia em março de 2014 e também por conta de seu apoio aos rebeldes separatistas no leste da Ucrânia. O secretário-geral da Otan, Jens Stoltenberg, afirmou que durante a reunião os Estados-membros da entidade rejeitaram o relato que Grushko fez a respeito da crise no leste ucraniano, onde 9 mil pessoas morreram desde abril de 2014. Stoltenberg disse que, embora tenha havido "profundos desentendimentos" a respeito de como lidar com a segurança da Europa, cada lado precisa urgentemente conversar mais e aplicar as regras existentes para reduzir os riscos militares. Stoltenberg sugeriu atualizar um tratado da Guerra Fria conhecido como documento de Viena, que estabelece as regras para exercícios de larga escala e outras atividades militares, assim como linhas telefônicas especiais e outros canais de comunicação militar. "Temos que usar nossas linhas de comunicação", disse. A principal preocupação da Rússia é a maior modernização da Otan desde a Guerra Fria, que provavelmente irá incluir um reforço militar no leste europeu com uma força multinacional de rodízio na Polônia e nos Bálticos. A Otan diz que os planos são uma resposta proporcional à agressão russa após a anexação da Crimeia e que a entidade não tinha forças no leste europeu antes da crise ucraniana. A Polônia e outros membros da Otan nos Bálticos temem um aumento da presença militar russa no enclave de Kaliningrado, onde a Rússia está posicionando mísseis terra-ar de maior alcance.

segunda-feira, 18 de abril de 2016

Por que o Ocidente não pode deixar a Rússia dominar a Ucrânia?

04.3.2014  -  A ocupação militar da Crimeia pela Rússia representa o fim da estabilidade territorial europeia no pós-Guerra Fria. Por um lado, a Crimeia tem um significado estratégico militar limitado para os russos, apesar de sediar a base naval da sua Frota do Mar Negro. Na verdade, a real importância da península é de ordem geoestrategica uma vez que o controle total da Ucrânia alteraria o equilíbrio de poder global em favor da Rússia. A condição geopolítica russa fez com que as preocupações de segurança nacional sempre tivessem uma importância acima da média se comparado com outras nações. Isso faz com que cada evento ou movimento ao redor do seu território (ou área de influencia) seja visto como uma ameaça mortal. Do ponto de vista do risco político global, não importa o quanto fundamentadas sejam as considerações russas e suas supostas justificativas. Permitir que a Rússia abocanhe um país do tamanho da Ucrânia é extremamente grave para a ordem mundial. É importante deixar claro que a decisão russa de usar força militar é consciente e visa mandar um sinal de mudança de jogo. Moscou poderia ter usado sua costumeira pressão econômica, por exemplo, via gás natural. Não o fez por escolha, e com propósito. O Putin de 2014 não é o mesmo de 2004, ou até mesmo o de 2008 (quando invadiu a Georgia). O ex-KGB tem se mostrado desinteressado em aproximar a Rússia com a Europa. Seu projeto de país vislumbra uma Rússia nos moldes do Império Soviético e já deixou claro que está disposto a sacrificar os interesses econômicos por esse objetivo. O risco de abalar a reputação ou imagem internacional de seu país também não altera seus cálculos. Nem mesmo os 7 anos de preparativos e uma conta de 50 bilhões de dólares para sediar os Jogos de Sochi – que tinham como objetivo polir a imagem do país – foram suficientes para brecar suas ambições imperiais. Uma revisão do status quo soberano abre precedentes que irradiariam insegurança para todos os membros do leste da OTAN e especialmente os países Bálticos–Lituânia, Estônia e Letônia (com as maiores minorias russas). A violação russa não se limita a soberania ucraniana mas também descumpre o Memorando de Budapeste quando a Rússia se comprometeu a não ameaçar ou atacar o território ucraniano. Depois da queda da União Soviética, a Ucrânia ficou em posse de muitas armas nucleares russas e concordou em devolver o arsenal somente depois de negociado garantias de proteção e segurança contra ofensivas futuras. A crise Ucraniana elevou a polarização entre o Ocidente e Oriente dentro da periferia da antiga União Soviética. Moldova e Georgia estão buscando uma aproximação com o Ocidente para garantir sua segurança. Moldova enxerga a situação na Crimeia como uma replica da sua província (separatista e pro-russa) da Transnístria. Por outro lado, a Armênia anunciou que vai acelerar seu processo de adesão a União Euroasiática (uma espécie de União Europeia da Eurasia comanda pela Rússia). O país que já abriga uma base militar russa e laços econômicos sólidos está caminhando para uma integração ainda maior. No mundo pós-Crimeia, países como Polônia, Georgia, Ucrânia, Hungria, Romênia, Lituânia estão se perguntando se os EUA são aliados confiáveis e capazes de protege-los. Vai conquistar a fidelidade desses países aquele que demonstrar mais firmeza e força. Globalmente falando também teríamos precedentes perigosos. Outras potências revisionistas poderiam pensar em recuperar territórios perdidos do passado. Se o argumento russo é de que deve controlar a Crimeia porque tem que proteger suas minorias, o que dizer da minoria chinesa na Tailândia ou Vietnam? E a minoria iraniana na Arabia Saudita? A lista é grande! Independente do Putin ganhar ou perder na Ucrânia, as chances da Rússia se tornar um parceiro na solução dos problemas do mundo diminuíra drasticamente. No Oriente Médio, por exemplo, os impactos serão evidentes. Bashar al-Assad da Síria será o primeiro a ter certeza que escolheu o aliado e estratégia certa. E o acordo nuclear com o Irã? A vontade dos EUA em resolver rapidamente o dilema nuclear somado a intenção da Rússia em impedir o progresso americano vão fortalecer o Irã nas negociações daqui para frente. Mais uma vez, a pergunta central é por que os brasileiros precisam entender a crise política de um país que representa apenas somente 0.2% do PIB global? A crise já atingiu os mercados financeiros do mundo. O benchmark de Moscou caiu 9.4% e o rublo atingiu seu ponto mais alto em relação ao dólar. Todas as empresas com exposição aos mercados ucraniano e russo experimentaram fuga de capitais. O Dow Jones, S&P, FTSE, Euro Stoxx caíram. Os mercados de energia também foram muito afetados. 80% do gás natural russo que vai para Europa passa pela Ucrânia e 40% do gás importado da Europa vem da Rússia. O preço do gás natural subiu 6% nos mercados ingleses e as ações da Gazprom caíram 10%. Em caso de um agravamento da crise e corte no fornecimento do gás, a Europa tem 18 dias de gás estocado. Essa é uma pequena amostra de como entender o que acontece na Ucrânia pode ajudar a medir os riscos políticos nos mercados.

Seis motivos para a derrocada de Dilma


17.4.2016  - 
O plenário da Câmara aprovou neste domingo (17/04) a continuidade do processo de impeachment contra a presidente Dilma Rousseff. O resultado deixou evidente o fracasso das últimas costuras políticas do governo – mas as dificuldades enfrentadas pela petista já vêm surgindo desde que ela assumiu o seu segundo mandato, no início de 2015. Veja a seguir seis razões que levaram o governo à derrota.    Decadência da economia         Em outubro de 2014, Dilma conseguiu recuperar parte da popularidade perdida nos protestos de 2013. Pesquisa do Datafolha mostrou que 42% da população tinham uma imagem positiva da presidente. Em janeiro de 2015, no entanto, o governo começou a revelar o tamanho das dificuldades econômicas que haviam sido omitidas durante a campanha eleitoral do ano anterior. Poucas semanas depois da vitória, Dilma começou a cortar gastos e tomar outras medidas impopulares. A oposição acusou o governo de ter praticado um “estelionato eleitoral”. Em março, antes mesmo de a extensão do escândalo da Petrobras ser revelada, a popularidade Dilma desabou para 13%. No mesmo mês, surgiram as acusações envolvendo as “pedaladas fiscais” – que viriam a se tornar a razão jurídica do impeachment. A fórmula econômica dos anos 2003-2014, que privilegiou o crescimento por meio do consumo, desonerando impostos, também cobrou seu preço. Abatimentos nas tarifas de luz, que causaram rombos bilionários, tiveram que ser revertidos, o que pressionou a inflação. O dólar subiu, o país teve suas notas rebaixadas, e uma crise de confiança se instalou no país.  No final de 2015, o PIB sofreu uma queda de 3,8%. O governo também se mostrou incapaz de aprovar reformas para reverter o quadro. Para chefiar o ajuste, Dilma escolheu Joaquim Levy para chefiar a Fazenda, mas o ministro acabou sofrendo resistência do próprio PT.  A relação deteriorada com o Congresso também não permitiu a aprovação de reformas. Aos poucos, federações e entidades do comércio e da indústria, que viveram uma lua de mel com Lula, passaram a se voltar contra o governo.    Isolamento e revolta do PMDB           Maior partido do Brasil, o PMDB é desde a redemocratização uma peça fundamental na base aliada de todos os governos. A legenda atravessou os anos Lula (2003-2010) em harmonia com os petistas.  Logo após a posse, no entanto, o relacionamento começou a sofrer fissuras. Dilma e seu círculo decisório passaram a privilegiar o relacionamento com legendas médias e nanicas, tentando isolar o PMDB. A insatisfação na sigla foi crescendo, e vários dos seus membros passaram a se queixar que a presidente não compartilhava o poder. Em 2014, a convenção do PMDB aprovou apoio à reeleição de Dilma por 59% dos votos. Em 2010, o percentual havia sido de 85%. No início de 2015, a Câmara elegeu o deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ) como presidente. Dilma havia apostado todas as fichas na eleição de outro candidato, perdeu e teve que engolir Cunha, que passou a vocalizar a insatisfação de setores da sua sigla e de outros partidos da base. Em 2011, 89% dos deputados da base votaram seguindo as orientações do governo. Em 2014, a taxa caiu para 66%. A agressividade de Cunha foi aumentando conforme o deputado era atingido por denúncias de corrupção, que ele atribuía a maquinações do Planalto. O governo também avaliou mal a força do deputado, tendo apostado que as denúncias acabariam por derrubá-lo. Para tentar pacificar o PMDB e outros partidos da base, Dilma acabou convocando seu vice, Michel Temer, para chefiar a articulação política. Mas Temer foi seguidamente sabotado por outros petistas. Quatro meses depois, Temer abandonou a função e passou a pender para o lado rebelde do PMDB. Por fim, os anos de insatisfação culminaram no desembarque da maior parte da sigla.     Estilo centralizador e falta de habilidade política            No período anterior à primeira eleição de Dilma, o ex-presidente Lula lapidou a imagem da sua protegida como uma “gerentona” e tecnocrata exigente. No entanto, outros traços da presidente acabaram vindo à tona, como sua tendência centralizadora e falta de paciência com negociações políticas – em contraste com seu antecessor e padrinho. “Dilma é muito convencida de que sabe tudo e que está sempre certa", diz o professor David Fleischer, da Universidade Nacional de Brasília (UnB). Pouco afeita a ouvir conselhos, Dilma despertou queixas até mesmo em Lula, que em 2015 disse que a presidente “não o ouvia”. A presidente também passou a se isolar. Delegou tarefas para assessores que não gozavam de popularidade junto ao Congresso ou nunca concedeu autonomia para que eles desempenhassem suas funções com eficiência.    Corrupção e Operação Lava Jato          Nos últimos dois anos, a operação Lava Jato adicionou um fator de imprevisibilidade na política brasileira. Até o momento, Dilma não foi pessoalmente implicada no esquema, mas o escândalo corroeu a imagem do seu governo, conforme os investigadores foram revelando o envolvimento de ministros, do seu tesoureiro de campanha e de figuras influentes do PT.  Outros partidos e políticos, como Cunha, foram implicados, mas as revelações – propagandeadas intensamente pela imprensa – tiveram principalmente o efeito de enterrar a imagem de intolerância com a corrupção que Dilma tentou cultivar no seu primeiro mandato. Os escândalos também aumentaram a agressividade de aliados do governo que foram arrastados para as investigações. Mesmo dentro do PT, cresceu a impressão de que o governo não estava fazendo nada para tentar deter os vazamentos da operação. Por fim, a Lava Jato acabou torpedeando a popularidade de Lula, que passou a ser investigado por sua ligação com empreiteiras. Quando o petista finalmente foi nomeado para um cargo no governo da sua sucessora, membros do PT avaliaram que o ex-presidente injetaria força na articulação política, mas a manobra acabou prejudicando ainda mais o Planalto. No final, a nomeação foi vista como uma tentativa de salvar Lula da cadeia.    Polarização    Nas três eleições anteriores a 2014, os partidos de oposição seguiram um padrão comum: após a derrota, se isolavam e gastavam seu tempo em lutas internas pelo poder. No pleito de 2014, porém, algo mudou. Após a vitória apertadíssima de Dilma, os partidos de oposição não se desmobilizaram e passaram a tentar reverter o resultado antes das eleições de 2018. "A oposição sabe que perdeu uma oportunidade quando não se aproveitou da crise do Mensalão em 2005”, afirma Gaspard Estrada. Primeiro, o PSDB e seus aliados exigiram uma recontagem dos votos. Depois, passaram a pedir a anulação do pleito alegando que dinheiro sujo abasteceu a campanha de Dilma. Os oposicionistas também se aproximaram do rebelde Eduardo Cunha, tendo na prática formado uma aliança com o peemedebista. Não foi só a oposição que mudou o comportamento. Setores da população insatisfeitos se tornaram mais ativos. Dois meses depois do início do segundo mandato de Dilma, o país registrou seu primeiro “panelaço”. Em março de 2015, ocorreram os primeiros grandes protestos contra o governo. Segundo analistas, a ruptura começou nos protestos de 2013, que escancararam pela primeira vez o descontentamento de parte da população e causaram o primeiro abalo na retórica triunfalista dos petistas, que ainda surfavam na popularidade dos anos Lula. "É um ambiente intoxicante. Algo que começou em 2013 e que se instalou de vez na eleição de 2014”, afirma Estrada.   Esgotamento do modelo político          Para especialistas, a “tempestade perfeita” que atingiu Dilma também foi alimentada pelo esgotamento do modelo de presidencialismo de coalizão brasileiro, que estimula a multiplicação de partidos sem identidade, leva o governo da vez a formar amplas maiorias que muitas vezes acabam criando contradições com o programa do presidente eleito e estimula a troca de favores e a nomeação de políticos sem experiência administrativa. “O sistema político brasileiro vem sendo mantido nos últimos anos da mesma maneira que os cubanos mantêm velhos carros americanos funcionando: no improviso e sem qualquer perspectiva de melhora”, afirma o cientista político Peter Hakim, do Instituto de Análise Política Inter-American Dialogue. Segundo ele, o sistema ainda conseguiu funcionar com figuras fortes como Lula e Fernando Henrique Cardoso. “Mas seria impossível contar com superlíderes todo o tempo para administrar tudo”, opina.

Como será o Brasil de Temer

17.4.2016  -  Sabe aquelas perguntas que surgem em todo ano eleitoral em torno do candidato a prefeito, governador, senador e presidente? “É a favor da descriminalização do aborto?”. “E das drogas?”. “E da pena de morte?”. “E das cotas?”. “E do casamento igualitário?”. “E da liberação dos transgênicos?”. “Qual seu plano para a educação?”. “E para a saúde?”. “E para a segurança?”. “Qual a sua religião?”. Parte das perguntas nem sempre são convenientes ou tem a ver com o cargo em disputa, mas ajuda o eleitor a formar uma opinião em relação à “pessoa” que se apresenta como postulante a gerir seus dilemas públicos. Não tem marqueteiro, por mais bem pago, que dê conta de tamanha bateria de perguntas e exposição se o candidato for uma fraude. A depender do que decidir neste domingo, 17/04, a Câmara dos Deputados dará um passo enorme, com o envio do processo de impeachment ao Senado, para “eleger” presidente alguém de quem a maioria da população até pouco tempo mal sabia o nome – graças, é óbvio, a uma cultura eleitoral que não discute a possibilidade de vacância do cargo (logo, não se interessa pelos candidatos a vice) e à incapacidade do governo atual para diferenciar aliados de oportunistas. Caso o processo de impeachment tenha prosseguimento, o Brasil pode ter em breve um presidente que jamais passou pelo crivo das sabatinas necessárias aos candidatos a cargo eletivo. Por sua natureza “discreta” e silenciosa, não sabemos a opinião de Michel Temer a respeito de uma série de questões que consideramos fundamentais, mas sabemos o que pensa o seu entorno.  Muito se fala da ficha criminal colada na testa do presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), antagonista declarado do governo e o maior protagonista, até aqui, do processo de impeachment. É uma preocupação legítima – na véspera da votação, o jornalO Estado de S.Paulo revelou que ele reclamava quando o pagamento de propinas relacionadas às obras do Porto Maravilha, do Rio, atrasava – mas insuficiente: deixa como contraponto uma falsa sensação de que o outro lado é puro, injustiçado ou vítima de uma armação midiático-televisiva. Dilma Rousseff, até onde se sabe, não enriqueceu com o esquema na Petrobras, mas, até onde se sabe, foi eleita com a ajuda, direta ou indireta, do esquema instalado na ali - e do qual petistas, peemedebistas e demais aliados se refastelaram enquanto sobrava a farinha para o pirão. As acusações levantadas pela Lava Jato nivelam alvos e algozes por baixo. Onde eles se diferenciam? Nos projetos que representam. Por mais apertado que tenha sido o resultado das urnas, Dilma foi eleita e reeleita graças a um compromisso, por mínimo que fosse, com um projeto de inclusão, com índices ainda favoráveis aos governos petistas em relação a temas como combate à miséria, numa ponta, e ações afirmativas, na outra. Na formação destes governos havia espaço, por insuficientes que sejam, para debates de políticas públicas relacionadas a mulheres, negros, gays, desenvolvimento agrário e direitos humanos, espalhados em secretarias em status de ministério ou colegiados como o da Comissão Nacional da Verdade. Institucionalmente, esses espaços servem como abrigo, por frágil que seja, de demandas violentamente reprimidas ao longo da história. Qualquer candidato a presidente não teria chances de se eleger sem deixar clara a sua orientação em relação a esses temas e demandas – que, além de questões orçamentárias, orientam os deveres do poder público em relação ao destino de milhões de pessoas. Não se sabe o que o atual vice-presidente pensa a respeito dessas questões. Mas se sabe o que o futuro “vice”, o segundo na linha de sucessão, pensa. Cunha, quando se ocupava de uma agenda no Congresso que não a do impeachment, teve a chance de demonstrar sua visão de mundo segundo a qual os adultos devem ser protegidos dos adolescentes, e não o contrário; heterossexuais que jamais tomaram pedrada na rua em razão de sua orientação sexual devem ser protegidos em estatutos da família e dias de orgulho hétero, e não as vítimas reais da intolerância; patrões devem ser protegidos das leis trabalhistas, e não os empregados protegidos por elas; fazendeiros com representação no Congresso devem decidir pela demarcação de terras indígenas, e não ambientalistas e indígenas sem representação no Congresso; homens devem decidir o que mulheres devem fazer com seus corpos ou como devem ser atendidas na rede pública em caso de estupro, e não elas próprias. No entorno da dupla Temer-Cunha surge uma multidão que, por um malabarismo retórico, consegue colocar pautas igualitárias como uma ameaça aos valores tradicionais e hegemônicos da sociedade. Deste lado não pipocam apenas discursos anticorrupção, em que pese a ficha criminal de parte de seus protagonistas, mas também discursos e projetos notadamente homofóbicos, misóginos e delirantes em relação a supostasditaduras feministas, esquerdistas, ateístas, gayzistas, abortistas, etc. Isso num país em que os supostos beneficiados da “ditadura” morrem aos baldes nas ruas, clínicas ou dentro de casa. (Obviamente nem todos os que defendem o impeachment são fãs de Bolsonaro e companhia, mas todos os fãs de Bolsonaro e companhia encontraram abrigo nesta pauta). Por mais indefensável que seja qualquer lado da história, qualquer resultado que fortaleça Eduardo Cunha e seu grupo político representará algo mais do que uma mera queda de braço. Será a vitória da intolerância. É o que ajuda a entender por que Chico Buarque está de um lado e Alexandre Frota, de outro. O epílogo mais lamentável de toda a história é ver que justamente um governo em frangalhos pela própria incompetência e corrupção (e que lançou mão de recursos indefensáveis para chegar e se segurar no comando) seja hoje talvez o último referencial simbólico a proteger, na esfera pública, grupos historicamente marginalizados das forças historicamente dispostas a destruí-los. 

domingo, 17 de abril de 2016

Esta é a substância mais tóxica do mundo e há quem pague por ela

16.4.2016   -   Um cientista nos explica que a substância mais tóxica do mundo não é nenhum exótico gás asfixiante nem o veneno destilado por algum animal.  E o mais estranho é que as pessoas pagam para injetar essa substância em seus corpos.  Em um artigo para o The Conversation, Simon Cotton da Universidade de Birmingham diz: “Os cientistas divergem sobre os efeitos tóxicos das substâncias, mas eles parecem concordar que a toxina botulínica, produzida por bactérias anaeróbias, é a substância mais tóxica que se conhece.”   “Um nanograma por quilograma é suficiente para matar um ser humano.”   “O primeiro caso de intoxicação alimentar (botulismo), causado por essa substância, ocorreu no final do século 18, na Alemanha”. As pessoas foram afetadas pela toxina depois de comerem salsichas preparadas sem as devidas condições de higiene.   “Existem vários tipos de toxina botulínica, sendo o tipo A o mais potente. São os polipeptídios, compostos por mais de 1.000 moléculas de aminoácidos, que causam paralisia muscular, já que bloqueiam a liberação das mensagens enviadas pelas moléculas de acetilcolina (um neurotransmissor) aos músculos”.  “Essa mesma propriedade paralisante é fundamental para o uso clínico da toxina botulínica em cosméticos à base de Botox. Injeções com doses mínimas dessa toxina, em áreas específicas do rosto, relaxam e interrompem o movimento muscular, evitando a aparição das rugas.”  “Mas a toxina botulínica também pode ser utilizada com fins terapêuticos. Sua aplicação no músculo ocular provoca uma paralisia temporária e ajuda a corrigir desvios que, sem um tratamento adequado, poderiam causar estrabismo”.  “Em última análise, estamos rodeados por substâncias potencialmente perigosas — é a dose que faz com que elas sejam mortais.”

A crise na Ucrania

 Em 2013, ela teve um déficit correspondia a 108% do PIB. Deveria pagar 8 bilhões de dólares em dívida externa no ano, incluindo 3,7 bilhões de dólares para o Fundo Monetário Internacional (FMI) referente a um empréstimo de 2008. E têm de pagar à Rússia cerca de 12 bilhões de dólares por um ano de fornecimento de gás. No outono, a UE e o FMI discutiram sobre um possível acordo de auxílio para a Ucrânia semelhante ao arranjo de 15,5 bilhões de dólares fornecidos em 2010. Mas ficou claro desde o início que, tanto por causa da gravidade da crise econômica na Ucrânia quanto pela suspensão do acordo de 2010, depois que apenas 3,4 bilhões de dólares foram desembolsados ​​ porque a Ucrânia havia se recusado a implementar algumas condições, qualquer ajuda viria com condições mais difíceis. Como: o Maior flexibilidade da taxa de câmbio para a moeda (Grívnia) da Ucrânia faria com que ela se desvalorizasse frente ao dólar, aumentando assim o custo do petróleo importado e do gás, sendo que ambos estão com preços cotados em dólar. o A Ucrânia também teria de eliminar gradualmente o subsídio familiar substancial para o custo da energia, uma das condições do acordo de 2010 que a Ucrãnia recusou-se a implementar. No entanto, a UE e o FMI poderiam ter fornecido à Ucrânia a assistência financeira necessária e amortecido o impacto de curto prazo de suas condições. Mas por alguma razão – seja por causa da crise da zona do euro, seja pela preocupação da UE com a criação de um sindicato bancário, a aversão em fornecer fundos para um não-membro da UE que tinha desrespeitado as condições do contrato anterior, a aversão em ajudar Yanukovych e seu governo, ou o conhecimento do acordo no início de novembro entre Putin e Yanukovych – e apesar do fato de que eles comprometeram bilhões de euros com um punhado de membros da zona do euro nos últimos quatro anos, eles viraram as costas para a Ucrânia e ao fazê-lo abriram as portas para Putin. O que motiva os protestos?     -  Os protestos começaram quando Yanukovych rejeitou, em novembro, um acordo com a União Europeia, preferindo uma aproximação comercial com a Rússia. Milhares de pessoas - favoráveis à integração com a Europa - deram início a manifestações pacíficas e à ocupação da Praça da Independência. Desde então, houve repressão policial aos protestos, a aprovação de leis restringindo as manifestações e a prisão de ativistas - fazendo com que as demonstrações antigoverno se intensificassem. Muitas pessoas começaram a protestar menos por causa da integração à Europa e mais por temer que Yanukovych estivesse tentando servir aos seus próprios interesses e aos de Moscou.  -   O que causou a violência de fevereiro?   - O derramamento de sangue de 20 de fevereiro foi o mais grave até o momento. Acredita-se que 77 pessoas tenham sido mortas e 600 feridas em 48 horas. Vídeos mostram franco-atiradores disparando contra manifestantes. Os dois lados se culpam mutuamente, mas ainda não está claro quem atirou a primeira pedra ou disparou o primeiro tiro. Governo e oposição fizeram, então, um acordo, que previa anistia a manifestantes presos e a desocupação, por parte dos opositores, de prédios estatais. A oposição também pedia que o Parlamento discutisse mudanças na Constituição para reduzir os poderes presidenciais. Como isso não foi aceito, opositores promoveram manifestações diante do Legislativo. A Crise    -   Os grupos oposicionistas passaram a exigir a renúncia do presidente e do primeiro-ministro. Também decidiram criar um quartel-general da resistência nacional e organizar uma greve em todo o país. O primeiro-ministro Mykola Azarov renunciou em 28 de janeiro, mas isso não foi o suficiente para encerrar a crise. Em 21 de janeiro, após uma escalada ainda mais forte da violência, um acordo entre assinado entre Yanukovich e os líderes da oposição determinou a realização de eleições presidenciais antecipadas no país e a volta à Constituição de 2004, que reduz os poderes presidenciais. O acordo também previa a formação de um "governo de unidade", em uma tentativa de solucionar a violenta crise política. -    A Destituição do Presidente    - No dia seguinte à assinatura do acordo, o presidente deixou Kiev e foi para paradeiro desconhecido. Com sua ausência da capital, sua casa, escritório e outros prédios do governo foram tomados pela oposição. De seu paradeiro desconhecido, Yanukovich disse ter sido vítima de um "golpe de Estado". Após a mudança na câmara, os deputados votaram pela destituição de Yanukovich (22/02) por abandono de seu cargo e marcaram eleições antecipadas para 25 de maio. O presidente recém-eleito do Parlamento, o opositor Oleksander Turchynov, assumiu o governo temporariamente, afirmando que o país estava pronto para conversar com a liderança da Rússia para melhorar as relações bilaterais, mas que a integração europeia era prioridade. Yanukovich teve sua prisão decretada pela morte de civis. Após dias desaparecido, ele apareceu na Rússia, acusou os mediadores ocidentais de traição, disse não reconhecer a legitimidade do novo governo interino e prometeu continuar lutando pelo país.. Em 18 de fevereiro, a violência dos enfrentamentos entre manifestantes e forças de segurança chegou a níveis inéditos - até o momento, o governo calcula 88 mortos na onda de confrontos. As autoridades ucranianas pediram sua extradição. Ao mesmo tempo, a União Europeia congelou seus ativos e de outros 17 aliados por desvio de fundos públicos. Alguns dias depois, a imprensa local informou que ele foi internado em estado grave, possivelmente por um infarto. Em 27 de fevereiro, o Parlamento aprovou um governo de coalizão que vai governar até as eleições de maio, com o pró-europeu Arseny Yatseniuk como premiê interino. -    O que está em jogo?     -  A crise na Ucrânia faz parte de um cenário maior. O presidente russo, Vladimir Putin, quer fazer de seu país uma potência global, que rivalize com EUA, China e UE. Para isso, ele está criando uniões aduaneiras com outros países e vê a Ucrânia como parte crucial disso - inclusive pelos profundos laços históricos e culturais entre ambos. Já a UE defende que a aproximação com a Europa e eventual entrada no bloco europeu trariam bilhões de euros à Ucrânia, modernizando sua economia e dando-lhe acesso ao mercado comum europeu.   -   Líderes da oposição    - Um dos principais nomes da oposição é Vitali Klitschko, campeão de boxe que se transformou no líder de um movimento chamado Udar (soco). Ele planeja concorrer à presidência da Ucrânia, com o lema "um país moderno com padrões europeus". Após a deposição de Yanukovich, Klitschko assumiu sua candidatura para as eleições de maio de 2014. Arseniy Yatsenyuk, líder do segundo maior partido ucraniano, chamado Batkivshchyna (Pátria), apontado premiê interino, também é um grande opositor. Ele é aliado de Yulia Tymoshenko, ex-primeira-ministra-presa acusada de abuso de poder e principal rival política do presidente Yanukovich. Tymoshenko estava presa desde 2011, e acabou solta no mesmo dia da deposição do presidente. Em discurso aos manifestantes, ela pediu que os protestos continuassem e disse que será candidata nas eleições de 25 de maio. A libertação de Tymoshenko era pré-condição para a assinatura do acordo da União Europeia com a Ucrânia. Principal adversária do atual presidente na eleição de 2010, foi presa em 2011, condenada a sete anos por abuso de poder em um acordo sobre gás com a Rússia, em 2009. Também compõem a oposição grupos ultranacionalistas, como o Svoboda (liberdade), liderado por Oleh Tyahnybok, o Bratstvo (Irmandade) e o Setor Direito - este último liderado, Dmitri Yarosh, que também informou que será candidato nas eleições.    -  Interesse russo  -  Para analistas, a decisão do governo de suspender a negociações pela entrada na UE se deve diretamente à forte pressão da Rússia. A Rússia adotou medidas como inspeções demoradas nas fronteiras e o banimento de doces ucranianos, além de ter ameaçado com várias outras medidas de impacto econômico. A Ucrânia está em uma longa disputa com Moscou sobre o custo do gás russo. Em meio à crise, a companhia russa Gazprom decidiu acabar a partir de abril com a redução do preço do gás vendido à Ucrânia, o que prejudicará a economia do país. A empresa também ameaçou cortar o fornecimento de gás. Além disso, no leste do país – onde ainda se fala russo – muitas empresas dependem das vendas para a Rússia. Yanukovich ainda tem uma grande base de apoio no leste da Ucrânia, onde ocorreram manifestações promovidas por seus aliados. Após a deposição do presidente, a Rússia disse ter "graves dúvidas" sobre a legitimidade do novo governo na Ucrânia, e afirmou que o acordo de paz apoiado pelo Ocidente no país foi usado como fachada para um golpe.   -   A Crimeia   -  A destituição de Yanukovich aumentou a tensão na Crimeia, onde as manifestações pró-Rússia se intensificaram, com a invasão de prédios do governo e dois aeroportos. Com o aumento das tensões separatistas, o Parlamento russo aprovou, a pedido do presidente Vladimir Putin, o envio de tropas à Crimeia para “normalizar” a situação. A região aprovou um referendo para debater sua autonomia e elegeu um premiê pró-Rússia, Sergei Aksyonov, não reconhecido pelo governo central ucraniano. No dia 4 de março, ele afirmou planejar assumir o controle militar da península. Dois dias depois, em 6 de março, o Parlamento da Crimeia aprovou sua adesão à Rússia e marcou um referendo para definir o status da região para 16 de março e 96% definiu a anexação da Criméia a Rússia.    -   A Crimeia  -  O movimento russo levou o presidente dos EUA, Barack Obama, a pedir a Putin o recuo das tropas na Crimeia. Para Obama, Putin violou a lei internacional com sua intervenção. Os EUA também ameaçaram a Rússia com sanções, e suspenderam as transações comerciais com o país, além de um acordo de cooperação militar. A Rússia respondeu afirmando que o estabelecimento de sanções também afetaria os EUA. A União europeia também disse que poderia impor sanções, sendo criticada por Moscou, que ameaçou uma retaliação. A Ucrânia convocou todas suas reservas militares para reagir a um possível ataque russo e afirmou que se trata de uma "declaração de guerra". Segundo o país, mais de 30 mil soldados russos já foram enviados à região. Os Estados Unidos estimam o efetivo russo na região em 20 mil militares. Em meio à crise, o Ocidente pressionou a Rússia por uma saída diplomática. A escalada de tensão também levou a uma ruptura entre as grandes potências, com o G7 condenando a ação e cancelando uma reunião com a Rússia.     -   G7 e G8   -  G7 é formado líderes responsáveis pela geração da maioria das riquezas do mundo, os chamados países desenvolvidos: o Estados Unidos o Japão o Alemanha o Reino Unido o França o Itália o Canadá  -   O Gás    - A Rússia fornece actualmente um terço do gás natural que a Europa necessita e mais de metade deste é transportado através da Ucrânia. Há cinco anos (2009), quando o abastecimento foi interrompido por duas semanas, passava pela Ucrânia não metade mas 80% do gás russo destinado à UE, lembram investigadores do Instituto para os Estudos de Energia da Universidade de Oxford    -    O Gás  -   A UE diversificou também as suas fontes para responder ao crescimento do consumo. Compra hoje mais gás natural da Noruega e mais gás liquefeito (GNL), que lhe chega por mar, da Nigéria, Qatar e Líbia. Há pouco mais de dez anos, em 2003, a Rússia era a origem de 45,1% das importações de gás da UE contra 31,9% hoje, de acordo com o Eurostat. Mas se em termos percentuais, o peso da Rússia tem baixado, no total de gás comprado de Moscou, o volume tem-se mantido relativamente estável na última década.  Do ponto de vista de Moscou, a venda de gás e petróleo à Europa garante-lhe mais de metade das receitas do orçamento federal e mais de 70% das suas exportações. E cerca de 40% das receitas do gigante estatal russa Gazprom vêm do gás vendido aos europeus. Quanto a Kiev, depende fortemente do gás russo, comprando-lhe mais de metade do que o país consome.      Pedro Poroshenko     -    Poroshenko é um bilionário proprietário do grupo Roshen Chocolates, de um canal de televisão e de várias fábricas. O novo presidente disse que quer restaurar a paz na região leste do país - onde separatistas pró-Rússia ainda estão em conflito com as forças do governo interino-, mas deixou claro que não vai negociar com os que qualificou como terroristas que querem transformar a Ucrânia em um Estado sem lei. "O objetivo deles é transformar o leste da Ucrânia em uma Somália. Eu não vou permitir que ninguém faça isso ao nosso Estado e espero que a Rússia apoie essa minha abordagem”, afirmou o novo presidente." O chanceler russo, Sergei Lavrov, disse que seu país está “aberto para o diálogo” com Poroshenko, mas deixou claro que é necessário que o uso da força contra os separatistas seja suspenso. O novo presidente ucraniano afirmou que espera se reunir com os líderes russos no início do mês que vem, após um viagem para a Polônia onde ele vai se encontrar com o presidente americano, Barack Obama, e líderes europeus. Em sua campanha, Poroshenko também havia prometido fortalecer os laços com a União Europeia.   -   A reunião do Brics    -   Deverá dar prioridade às discussões em torno da criação do banco de desenvolvimento dos cinco países, o que lhes daria uma coesão hoje inexistente. Novo Banco de Desenvolvimento (NDB). Esse será o principal anúncio da cúpula que se inicia hoje. A instituição terá sede em Xangai ou Nova Délhi, com aporte inicial de US$ 50 bilhões. A meta é que seja uma alternativa ao Banco Internacional de Reconstrução e Desenvolvimento (Bird), o Banco Mundial. Além do capital de US$ 100 bilhões a que pretende chegar, a palavra "alternativa" é música aos ouvidos argentinos. A China entrará com US$ 41 bilhões; o Brasil, a Rússia e Índia com US$ 18 bilhões cada; e a África do Sul com US$ 5 bilhões. De certa maneira, a criação do Arranjo (o Arranjo Contingente de Reservas, CRA, instituição de socorro) é um FMI em miniatura, e servirá para ajudar os cinco países fundadores do grupo em caso de crises de liquidez. À medida que o banco e o arranjo são espelhos do Banco Mundial e do FMI, mostram a capacidade do Brics de não depender dessas instituições.    a) A União Europeia se encontra em uma difícil situação nesse conflito, pois apoia os ucranianos na sua integridade territorial e, ao mesmo tempo, depende das importações de gás da Rússia. b) A Ucrânia possui uma explícita divisão: o leste é pró-Rússia, tanto étnica como economicamente, enquanto o oeste é pró-Ocidente e europeizante. c) A revolta popular na Ucrânia se iniciou com a decisão do presidente Viktor Yanukovich de aceitar um acordo comercial com a Rússia e rejeitar a ajuda econômica da União Europeia e dos Estados Unidos. d) A Rússia de Vladimir Putin quer continuar com um grande domínio sobre a Ucrânia, pois depende das importações de gás desse país para se abastecer.   

sábado, 16 de abril de 2016

Sorteio de esposa ukraniana


Ativistas que defendem os direitos das mulheres na Ucrânia organizaram um protesto contra uma promoção de uma rádio da Nova Zelândia que prometia "sortear uma esposa ucraniana" entre os ouvintes. Nove mulheres com os seios à mostra protestaram em frente ao cartório de registro de casamentos de Kiev, segurando cartazes com frases como "A Ucrânia não é um bordel".  A rádio neozelandesa Rock FM anunciou na segunda-feira que um homem identificado apenas como Greg, fabricante de vinhos, foi o ganhador do prêmio.  O vencedor do sorteio irá até a cidade de Donetsk, uma cidade produtora de minério de carvão na Ucrânia, no dia 23 de março. Em seguida, será levado para a cidade de Zaporizhia. No total, a viagem até a Ucrânia sorteada pela rádio terá 12 dias. Como parte do prêmio, o vencedor poderá escolher uma mulher local antes da viagem começar, através da agência de encontros Endless Love. A agência então marca a viagem para a Ucrânia e organiza o encontro entre os dois. O prêmio ainda inclui um tradutor e viagens de barco.     POLÊMICA    A competição da Rock FM também causou polêmica na Nova Zelândia, mas a rádio disse que foi em frente com o sorteio apenas "de brincadeira". "No final das contas, depende das duas pessoas, se eles decidirem se casar e voltar para a Nova Zelândia. Não estamos casando ninguém ou trazendo mulheres para a Nova Zelândia", teria dito o diretor de programação da Rock FM Brad King quando foi feito o primeiro anúncio do sorteio.   O site da rádio destaca que "o prêmio não inclui o pedido de visto ou viagem para a mulher ucraniana para vir à Nova Zelândia, isto é responsabilidade do vencedor e pode ser organizado através da agência Endless Love com um custo adicional e deverá acontecer com o consentimento total de ambas as partes".    As mulheres que fizeram o protesto em Kiev são integrantes do grupo Femen, que faz campanhas contra as agências internacionais que organizam turismo sexual na Ucrânia.  "Mulheres ucranianas não são mercadorias", disse a líder do grupo Anna Hutsol.  "A Femen avisa o 'sortudo' ganhador da competição na Nova Zelândia que ele pode esperar um final infeliz na Ucrânia", disse a ativista Olexandra Shevchenko em uma declaração postada no blog do grupo. 






















As meninas ucranianas quer deixar a Ucrânia

Muito popular tornou-se hoje questão que parece “que as meninas ucranianas querem sair de lá?” Por “não há” muitos rapazes estrangeiros significa Ucrânia. Assim, para reformulá-la seria, na verdade, “As meninas ucranianas quer deixar a Ucrânia”. Qual seria a resposta? Muito simples: depende. Muitos ouviram que no leste da Ucrânia, onde há guerra separatistas pró-russas / terroristas e tropas regulares russas lutar com o exército ucraniano. Isso acontece em território ucraniano chamado Donbas e leva algumas partes das regiões Donetsk e Lugansk da Ucrânia. É lógico que as pessoas civis gostaria de fugir desses territórios e não importa para onde ir – no exterior ou em outras partes da Ucrânia. Entre as pessoas que gostariam de sair do Leste da Ucrânia há muitas mulheres. Todas essas mulheres e as pessoas estão se movendo na maior parte para o sul, central, norte e oeste da Ucrânia. O resto sob a influência da propaganda de TV russo se move para a Rússia. Há pequena parte dessas pessoas de leste da Ucrânia que deixam a Ucrânia por alguns países estrangeiros, mas não a Rússia. Se você está procurando para tal menina ucraniana, que quer desesperadamente para deixar a Ucrânia, eu não iria aconselhá-lo a se familiarizar com ela. Por quê? Muitos homens ocidentais que estavam na Ucrânia dizer que quanto mais a leste da Ucrânia você viajar, a influência russa é mais e as pessoas mais violentas e cruéis são. Leste da Ucrânia conhecido pela maior taxa de criminalidade na Ucrânia. Se você estiver olhando para a menina ou a mulher ucraniana ucraniano mesmo, é melhor procurar um na Ucrânia ocidental, norte da Ucrânia ou a Ucrânia Central. Pessoas nessas partes da Ucrânia são mais gentil, educado, inteligente e tolerante para outras nações. Muitos deles já foram para o exterior para países ocidentais. Se você está interessado “As meninas ucranianas quer deixar a Ucrânia”, como o país em geral, não é assim que a maioria de todos. A Ucrânia tem muitos problemas com a corrupção no executivo, legislativo e outros ramos. Além disso, não proclamou oficialmente guerra com a Rússia agora. Moeda ucraniana nacional caiu drasticamente em relação ao dólar. No início do ano você poderia ter comprado US $ 1 para 8 UAH e no início de Março de 2015 é de 30 UAH, ou mesmo 35 UAH. Os preços estão ficando maiores e os salários na Ucrânia não são ressuscitados. Então, logicamente, se algumas pessoas gostariam de deixar a Ucrânia para outro país com menos de problemas e melhor modo de vida, mas o desejo de viver a Ucrânia não tem apoio maciço entre os ucranianos. Povo ucraniano e meninas ucranianas em particular, são grandes patriotas de suas terras. Em 2014 muitos jovens ucranianos morreram em protestos pacíficos das balas de tropas armadas de anterior presidente pró-russo Victor Yanukovich, que recentemente escapou da Ucrânia para a Rússia. Ucranianos mostraram a sua vontade de viver não só geograficamente no país europeu, mas para os padrões europeus de vida. Muitas meninas e homens ucranianos querem viver na Ucrânia, mas trabalhar para o salário competitivo, têm o mesmo direito para todos, destruir a corrupção, de ter um julgamento justo. De acordo com isso, eu não diria que muitos ucranianos catastroficamente gostaria de deixar a Ucrânia por US ou outro país estrangeiro. Há também o tipo de povo ucraniano, que gostariam de viver no estrangeiro durante algum tempo, ganhar grande soma de dinheiro e, em seguida, voltar para a Ucrânia, construir a casa, comprar um carro e criar família com adorável esposa e filhos. Por que alguns ucranianos querem deixar a Ucrânia? Porque muitos estão cansados ​​de lutar com os tribunais corruptos, corrompidos poder legislativo e executivo de todos os níveis, a partir de capitais e terminando pelo prefeito da pequena aldeia. A Ucrânia teve pacífica Revolução Laranja em 2004, que não mudou nada. A Ucrânia teve revolução em 2013-2014, quando muitas pessoas foram mortas pelo poder anterior, mas nada mudou. Mudanças são cosméticas e as reformas adoptadas pelo governo não são eficazes. Salário médio na Ucrânia é de 2000 UAH, um ano atrás era cerca de US $ 300 e agora (março 2015) é $ 70. Os preços subiram alta, além disso, para obter crédito do FMI, o governo ucraniano levantou contas de gás 7 vezes mais e 60% mais de energia elétrica. A maioria das famílias ucranianas, ganhando 4000 UAH por mês (marido e mulher) têm para pagar contas cerca de 3200 UAH. E onde conseguir dinheiro para comida, roupa, como educar os filhos em tais circunstâncias? Ucrânia tem preços mais caros para alimentos, do que vizinhos membros da UE, mas os carros mais caros do mundo, porque a maior taxa de costume governo para carros importados no mundo. Mas a Ucrânia produz grande quantidade de produtos e tem uma grande quantidade de recursos que são vendidos no exterior por dólar. A única conclusão lógica é que os proprietários corrompidos das maiores empresas e as plantas são tão premente de 45 milhões de nação ucraniana, que as pessoas não têm outra maneira de fazer revoluções, que não ajudam a mudar qualquer coisa ou a sair do país para o exterior ou simplesmente morrer . Além disso, há guerra no leste da Ucrânia que leva vidas de soldados e civis todos os dias. Bem, é lógico, então, se alguns ucranianos gostaria de deixar este país para sempre. Eu só me pergunto por que “alguns”. Em tais circunstâncias, qualquer outra nação europeia, quer não iria sobreviver ou escapar totalmente para algum outro país. Queridos ucranianos, eu sou fascinado com sua paciência. Como você poderia manter tão amável e hospitaleira, mesmo durante esses tempos de um árduo?

quinta-feira, 14 de abril de 2016

Você acha que lida com psicopatas? Este truque ajudará a neutralizá-los


12.4.2016  -  Há um número surpreendente de psicopatas no local de trabalho - e todos eles são hábeis manipuladores.  Calcula-se que entre 3 e 4% dos cargos sênior do mundo dos negócios sejam ocupados por psicopatas, em comparação com 1% da população mundial.  Mas de acordo com um estudo recente, existe um truque para lidar com eles.  Os psicopatas e outros manipuladores com traços de personalidade “Dark Triad”, (expressão que abrange o maquiavelismo, narcisismo e psicopatia) tais como o narcisismo, são muito bons interagindo com as pessoas face a face, onde eles podem usar todo seu “encanto”.  Se você quiser neutralizá-los, comunique-se com eles por e-mail ou utilize alguma ferramenta on-line, em vez de um contato pessoal.  Essa descoberta se baseia em observações feitas em voluntários — alguns deles tinham traços de personalidade “Dark Triad” — que interagiam com outros voluntários on-line e off-line.  Michael Woodworth, da Universidade da Colúmbia Britânica e principal autor do estudo, disse: “Os resultados desse estudo são bastante claros — se você eliminar pistas não verbais, tais como a linguagem corporal da equação, a habilidade de neutralizar os psicopatas se tornará muito mais eficaz”.  “Nós também concluímos que é bastante provável que as qualidades que permitem que essas pessoas influenciem, manipulem, intimidem ou explorem outros com sucesso requeiram que suas vítimas estejam presentes”.