Deus seja louvado.

Técnicas e processos; métodos e instrumentos de ofícios pelo qual domina as atividades humanas.

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sábado, 27 de fevereiro de 2016

Estados Unidos planejam entregar a administração de Jerusalém ao Vaticano

O secretário de Estado americano, John Kerry, esteve em Israel na semana passada pela nona vez desde que substituiu Hillary Clinton em fevereiro deste ano. Ele foi ao país para tentar consolidar as bases de um “acordo histórico” entre israelenses e palestinos. O plano de segurança que ele vem discutindo com as duas partes é um dos assuntos centrais das negociações que começaram em julho e parecem estar longe de serem resolvidas, pois nem o governo palestino nem o israelense se mostram otimistas que haverá um tratado de paz em breve. Poucos dias após sua passagem pela região, começaram a surgir fortes indícios que os Estados Unidos, o maior e mais importante aliado de Israel, esteja prestes a propor que Jerusalém Oriental e seus lugares sagrados seja administrativo por um conselho internacional. Ele seria formado por representantes palestinos e israelenses, além de países muçulmanos como Turquia e Arábia Saudita. Como muitos desses locais são sagrados para os cristãos, o Vaticano ficaria encarregado. Segundo está sendo divulgado pela mídia americana, o plano de Kerry para essa “coalizão internacional” seria uma solução temporária, com duração de dois a três anos, enquanto não se chega a um acordo final, afirma o site WND. Israel, obviamente, não se mostrou receptivo a entregar a porção Oriental de Jerusalém. Kerry tem se mostrado ansioso por querer apresentar um “marco” da administração Obama, que seria um acordo para o reconhecimento de um Estado palestino até abril. O secretários afirmou: “Nós trabalhamos com uma abordagem que garante a segurança de Israel e respeita completamente a soberania dos palestinos. Temos esperanças de chegar a este acordo sobre o estatuto final”. Segundo as fontes diplomáticas israelenses e palestinas, em sua viagem da semana passada, Kerry, focou especificamente nas medidas de segurança, defendendo que Israel teria “presença militar” no Vale do Jordão durante dez anos. A proposta desagradou os palestinos. O Vale do Jordão atravessa o coração de Israel. Ele começa no norte do Mar Morto, estendendo-se até a cidade de Aqaba, no sul do país, cruzando pelo deserto de Arabá. Parte dele demarca a fronteira com a Jordânia.

Teremos uma nova ordem mundial em breve

O ex-Presidente da Assembleia Geral das Nações Unidas Diogo Freitas do Amaral considerou hoje que está para breve uma nova ordem mundial e defendeu que ela seja construída com base na Declaração Universal dos Direitos Humanos.

Ao participar num debate sobre direitos humanos promovido pela Amnistia Internacional e pela Universidade Lusófona, o ex-ministro dos Negócios Estrangeiros fez um resumo da história da Declaração Universal dos Direitos Humanos (DUDH), aprovada pela ONU em 1948. Referindo-se à atualidade, admitiu que, "a pretexto da luta contra a crise económica, [o mundo vive] outra vez uma fase baixa, uma fase difícil, quase de parêntesis" na DUDH, mas recordou, citando a história, que "uma vez aprovados, estes textos internacionais acabam por triunfar" quando as circunstâncias permitem "repensar tudo outra vez". "O meu voto é de que nessa nova ordem mundial, em que não somos capazes de adivinhar como vai ser, a DUDH continue a ser uma peça fundamental porque é na base do respeito da dignidade do homem que se pode passar para um mundo melhor". Para Freitas do Amaral, "a ordem mundial que resultou do final da II Guerra Mundial, que se corporizou na ONU e na DUDH, está a chegar ao fim ou pelo menos está no fim de um primeiro ciclo". "O poder soviético desapareceu, está a emergir o poder chinês, os EUA estão a perder força e influência, a Europa está mergulhada numa crise da qual não consegue sair, ou pelo menos até agora não conseguiu e já lá vão três ou quatro anos, e por isso está tudo em causa", exemplificou o fundador do CDS-PP. Referindo-se ainda ao "perigo nuclear no Irão e na Coreia do Norte", afirmou que o mundo se sente "um pouco impotente para resolver esses grandes problemas". "Estamos precisados de entrar numa nova ordem mundial e já temos quase todos os elementos necessários para a construir, não vai tardar muito. Quer a Europa resolva a sua crise, quer não; quer o Euro se mantenha, como eu desejo, quer expluda, vamos ter uma nova ordem mundial muito em breve", antecipou.

Evidencias -  A nova ordem mundial - ⅓   -  https://www.youtube.com/watch?v=-S8yHeujUUQ#t=221

Evidencias - A nova ordem mundial -  2/3  - https://www.youtube.com/watch?v=f5DTxbXwtq0

Evidencias - A nova ordem mundial - 3/3  -  https://www.youtube.com/watch?v=nJdIe72kB8o#t=13

quinta-feira, 25 de fevereiro de 2016

Otan e Rússia, em rota de colisão

27.10.2015  - Não posso deixar de perguntar àqueles que causaram a situação: vocês agora compreendem o que fizeram?”, dirigiu-se Vladimir Putin à aliança ocidental na Assembleia-Geral das Nações Unidas. É cedo para tirar conclusões sobre os resultados da intervenção russa, mas duas semanas após o seu início, a impressão é de que o primeiro-ministro russo de fato age no Oriente Médio com mais bom senso e mais consciência de suas razões, métodos e propósitos do que o presidente dos Estados Unidos e seus aliados europeus e árabes. Podemos até deixar de lado a parceria do Pentágono com os fundamentalistas sauditas que data da Segunda Guerra Mundial, a aliança da era Reagan com os jihadistas do Afeganistão, que deu origem ao Taleban e à Al-Qaeda, a absurda “Guerra ao Terror” dos neoconservadores de George W. Bush, sua malfadada invasão do Iraque e até a desastrada política do próprio Barack Obama no Egito, na Líbia e no Iêmen para nos concentrar apenas na Síria. Ao se iniciar o levante, o governo Obama apegou-se à palavra de ordem “Bashar al-Assad tem de sair” por oprimir o próprio povo, como se Washington não apoiasse ao mesmo tempo a repressão brutal de protestos no Bahrein e Arábia Saudita. Se não queria vê-lo substituído por grupos jihadistas, repetiu o erro de Reagan e Bush ao tentar usá-los. Fechou os olhos à predominância dos fanáticos no movimento rebelde, ao fato de receberem, pela mediação de seus amigos nas monarquias árabes, a maior parte das armas destinadas ao combate a Assad e implantarem a Lei Islâmica nos territórios “libertados”. Quando um desses grupos se tornou o Estado Islâmico, menosprezou-o e julgou poder usá-lo para pressionar Damasco e Bagdá até Al-Baghdadi tomar grande parte dos arsenais fornecidos pelos EUA ao Iraque e ameaçar seus principais campos de petróleo. A palavra de ordem “degradar e destruir o Estado Islâmico” foi acrescentada à agenda oficial e tentou-se canalizar as armas de forma mais discriminada. Mas a Al-Nusra, braço da Al-Qaeda na Síria, lidera as ações contra Assad, apodera-se a título de pedágio de um terço das armas fornecidas aos supostos “rebeldes moderados” e lhes dita o que fazer com o restante, reduzindo-os a uma ficção útil apenas para salvar aparências. Os EUA hoje cooperam informalmente com o Irã contra o Estado Islâmico no Iraque e contrariaram Israel para fechar um acordo nuclear com a teocracia de Teerã, até recentemente ameaçada de ataque frontal, com a  esperança aparente de neutralizar a influência russa e chinesa no país. Continua, porém, a armar os rebeldes sírios contra Assad e seus aliados iranianos, que nas últimas duas semanas perderam três generais na guerra civil. A promessa de Obama de treinar um exército de “rebeldes moderados” sírios para combater o Estado Islâmico acabou em um fracasso vergonhoso. O programa de meio bilhão de dólares visava preparar 15 mil combatentes, mas a primeira turma, de 54 combatentes, foi trucidada pela Al-Nusra em junho e a segunda, de 75, desertou com homens e armas para esse grupo fundamentalista em setembro, também poucos dias após chegar a território sírio. Os curdos sim, são hostis ao fundamentalismo, mas armá-los enfurece a Turquia, um aliado vital para a qual o separatismo é uma ameaça maior que o fundamentalismo. Os EUA olham para o outro lado quando a Turquia usa sua participação simbólica na guerra ao Estado Islâmico como subterfúgio para bombardear os curdos. Esses, por sua vez, usam a mesma luta como pretexto para perseguir e expulsar civis árabes e iniciar a “limpeza étnica” dos territórios onde querem criar seu Estado independente, conforme denuncia a Anistia Internacional. Washington, direta ou indiretamente, tanto arma quanto bombardeia o Estado Islâmico, a Al-Qaeda, os curdos e a Turquia à custa dos civis de todas as seitas e etnias, apanhados no fogo cruzado com Damasco ou impelidos a caminho da Europa como refugiados. Washington alega defender nobres ideais de democracia e direitos humanos, enquanto, na prática, os massacra, direta ou indiretamente. Não mais acredita em transformar a Síria em uma democracia liberal e satélite dócil, mas não sabe como reformular o discurso sem se desmoralizar. Alimenta o desprezo pela hipocrisia dos líderes ocidentais e o ódio aos EUA e seus aliados, tanto entre as massas do Oriente Médio quanto entre as minorias muçulmanas do Ocidente e nem sequer conquista a confiança e o respeito das forças que tenta equipar. Pois tenta usar a todas e jogar umas contra as outras sem ter objetivos nos quais qualquer delas possa acreditar além daquele de uma hegemonia confusa por meio de uma combinação de gestos promissores ou ameaçadores a aliados e lobbies incompatíveis entre si. Obama ainda busca a fórmula mágica para lutar contra Assad, o Estado Islâmico e a Al-Qaeda ao mesmo tempo sem comprometer tropas dos EUA. Hillary Clinton defende que “a prioridade é derrubar Assad” (Al-Baghdadi não é tão ruim, leia-se) e insiste em repetir o fiasco líbio. Do lado republicano, John McCain quer invadir a Síria mesmo ao custo de um confronto direto com Moscou, enquanto Donald Trump parece querer abandoná-la de vez. Em contraste, Putin tem objetivos definidos e verossímeis, em parte cínicos, mas menos hipócritas e contraditórios. A seu ver, o regime laico de Damasco não é mais autoritário que as tiranias apoiadas por Washington na Arábia e no Egito e é o governo legal da Síria, reconhecido pela maioria das nações e única barreira real à barbárie jihadista. É legítimo ajudá-lo contra os avanços da Al-Qaeda e do Estado Islâmico, que em setembro o deixaram à beira do colapso. Unir-se para derrotar os fundamentalistas, ao estilo da luta contra o Eixo na Segunda Guerra Mundial, deveria ser a prioridade dos países civilizados, para depois negociar um acordo entre as forças sírias aceitáveis, possivelmente na forma de uma federação de regiões na qual os baathistas teriam um papel, mesmo se a família Assad fosse afastada do poder. O chanceler Sergei Lavrov e seu par estadunidense John Kerry trocaram ideias a respeito e Putin tentou convencer Obama na ONU, mas em vão. Obviamente, essa é também a solução capaz de manter a influência e credibilidade de Moscou na região, além de conservar a base naval russa no litoral alauíta, certamente controlada pelos baathistas em um acordo desse tipo. É uma meta mais defensável que a pretensão ilimitada dos EUA e o fato de ser limitada e coerente atrai as forças do arco xiita. Até o governo imposto por Washington a Bagdá compartilha inteligência militar com Moscou, Teerã e Damasco (logo, com o Hezbollah) e pede a ajuda da aviação russa contra o Estado Islâmico. Questões ideológicas à parte, essa é a diferença fundamental entre o confronto atual entre a Casa Branca e o Kremlin e aqueles da Guerra Fria. Naqueles tempos, tratava-se de uma disputa global relativamente equilibrada. As superpotências eram comparáveis em poderio militar, população e (até certo ponto) potencial econômico. Hoje a Rússia não está mais no mesmo plano, embora ainda tenha armas nucleares suficientes para impor respeito. Enquanto Washington quer um império mundial, Moscou limita-se a defender a independência e uma esfera de influência própria. Tanto na Síria quanto na Ucrânia, é o fato de concentrar-se em metas limitadas que lhe possibilita equilibrar o jogo geopolítico contra um poder superior. A propaganda russa insiste em descrever todos os seus ataques como dirigidos ao Estado Islâmico, e não é verdade. Este atua no leste da Síria e muitos dos bombardeios, talvez a maioria, são no oeste, onde a ameaça a Assad é mais imediata. Mas a propaganda ocidental também mente ao dizer que são dirigidos aos “rebeldes moderados”. Estes tornaram-se linha auxiliar da Al-Nusra e dos fundamentalistas pró-sauditas da Ahrar al-Sham. Ao criticar a Rússia por “atacar a oposição síria” a Otan na prática alia-se às forças responsáveis pelo atentado de 11 de setembro que ainda combate no Afeganistão. Foi curiosa a manifestação conjunta de Obama e de seus aliados no Reino Unido, França, Alemanha, Catar, Arábia Saudita e Turquia no início dos bombardeios. “Essas ações constituem uma escalada e vão apenas alimentar mais extremismo e radicalização. Uma tentativa de solução militar vai apenas atolar Rússia e Irã em um pântano e não vai funcionar.” Falou a voz da experiência, sem dúvida, mas para dizer “faça o que eu digo, não o que eu (ainda) faço”. Mas os aviões e helicópteros russos são mais avançados que os da Força Aérea síria e têm metas mais sensatas que seus pares dos EUA. As perdas infligidas aos rebeldes parecem ser reais e restringem sua capacidade de movimentar-se e abastecer-se. Os dois lados reconhecem que essa cobertura aérea ajudou o exército sírio e seus aliados iranianos a recuperar território e a atuação russa ainda não atingiu todo o seu potencial. Devem chegar tropas terrestres, formadas por “voluntários” veteranos da Ucrânia. De quebra, a presença dos aviões russos, acompanhados de armamento antiaéreo de última geração, obviamente, voltado contra a Otan, obriga Washington a arquivar por ora as propostas de “zona de exclusão aérea”, ocupação de “zona tampão” e ataque direto às forças de Assad.

Oriente Médio, entre a paz e o apocalipse

23.2.2016 - Como confronto por procuração entre as grandes potências e campo de provas para armas e táticas de guerra, a Guerra Civil Síria desempenha um papel comparável ao da Guerra Civil Espanhola nos anos 1930. Desta vez não se trata de um embate entre duas ideologias opostas, mas entre interesses imperiais, nacionais, étnicos e sectários entrecruzados e emaranhados, e isso dificulta tanto chegar a um acordo quanto à vitória de algum dos muitos lados. Mesmo assim, o secretário de Estado dos EUA, John Kerry, e o chanceler russo, Sergei Lavrov, anunciaram em Munique no fim de semana passado uma trégua, em princípio a começar no sábado 27, que poderia abrir caminho a um acordo de divisão da Síria e criação de uma federação entre os grupos étnicos e sectários rivais, embora na véspera, em entrevista à Agência France Presse, Bashar al-Assad reafirmasse sua pretensão de vir a retomar todo o país. Dezessete meses de bombardeios da coalizão liderada pelos EUA tiveram pouco efeito aparente contra o Estado Islâmico e a tentativa de armar “rebeldes moderados” para enfrentá-lo foi abandonada em meados de 2015, mas os cinco meses de envolvimento russo mudaram o curso de uma guerra que em setembro, após a queda de Palmira nas mãos do EI, parecia perdida para Bashar al-Assad.  O Ocidente acusa a Rússia de bombardear mais os rebeldes sírios que o EI, mas também este último foi visivelmente enfraquecido. Além de perder territórios, teve cortadas suas rotas de exportação de petróleo para a Turquia e para os rebeldes sírios por meio das quais se financiava. Relatos de refugiados do território controlado pelo Califado dizem que os soldos dos militantes foram cortados pela metade, faltam produtos básicos, os impostos são exigidos em dólar e a liberdade de prisioneiros está à venda. O próprio comando do EI parece estar orientando seus voluntários a se dirigirem não mais para a Síria e Iraque, mas para a Líbia, onde a organização está em expansão e tenta controlar campos de petróleo. Os ataques russos ao Exército Livre da Síria (ELS), apoiado pelo Ocidente, são compreensíveis, não só por amea­çar seus protegidos em Damasco como por cooperar com as forças fundamentalistas patrocinadas pela Arábia Saudita e demais monarquias do Golfo Pérsico, e mesmo com a Al-Nusra, braço sírio da Al-Qaeda, frequentemente nos mesmos combates. Entretanto, são os civis que mais sofrem, mais ainda agora que o exército de Assad, as tropas do Irã, Hezbollah e milícias xiitas iraquianas que o apoiam tentam avançar ao máximo antes do possível congelamento das linhas de frente por um cessar-fogo. Isso é feito sob a cobertura de bombardeios russos e sírios redobrados nas regiões de Alepo e Idlib, noroeste da Síria. Damasco e Moscou negam a responsabilidade, mas cinco hospitais e duas escolas foram bombardeados em ataques que lhes foram atribuídos por ONGs e governos ocidentais. Uma das cidades onde um hospital foi destruído é Azaz, cujo controle está dividido entre o ELS e a Al-Nusra. Ao mesmo tempo, seus arredores foram bombardeados pela artilharia da Turquia, aliada desses grupos e inimiga de Assad, para tentar impedir a queda da cidade nas mãos do YPG (sigla de “Unidades de Proteção Popular” em curdo),  ligado ao PKK, guerrilha separatista do Curdistão turco.  O YPG participou da revolta contra Assad em 2011, enfrentou a Al-Nusra e se aliou ao ELS contra o Estado Islâmico. Ao mostrar-se a força terrestre mais eficaz contra este último, recebeu apoio tanto dos EUA quanto da Rússia e expandiu seus domínios no norte da Síria à custa do Estado Islâmico desde sua vitória na batalha de Kobane, em janeiro de 2015. Os rebeldes sírios se dizem “traídos” pelos curdos e os EUA assistem, perplexos, a seus protegidos se engalfinharem uns com os outros.  Erdogan atribui ao YPG o atentado da quinta-feira 17 que matou 28 em Ancara  e o do dia seguinte,  que matou mais 6, ao atacar um comboio militar. Acusa EUA e Europa de criar um “mar de sangue” ao apoiar o YPG em vez de combatê-lo como “organização terrorista”,  enquanto estes o pressionam a deter os ataques à força curda que ameaça controlar quase toda a faixa de fronteira, dar livre trânsito aos guerrilheiros separatistas e, juntamente com o cerco de Alepo pelo Exército sírio, cortar as linhas de abastecimento a partir da Turquia dos rebeldes sírios e do EI. A 20 quilômetros de Azaz está Dabiq, tomada pelo Califado desde agosto de 2014 e de grande importância estratégica e simbólica. Segundo uma profecia islâmica medieval, essa pequena cidade seria o local de uma batalha decisiva entre “romanos” (cristãos) e muçulmanos nas vésperas do Juízo Final, razão pela qual a revista oficial do Califado se intitula Dabiq. Os interesses da Turquia de Recep Tayyip Erdogan se opõem frontalmente aos dos EUA e aliados europeus da Otan no que se refere aos curdos, ao EI e à negociação síria. Não está sozinha, pois a Arábia Saudita também não parece disposta a admitir a sobrevivência de Assad e a vitória dos iranianos e do Hezbollah contra os grupos fundamentalistas que patrocina. Enviou tropas e caças F-15 à base turca de Incirlik, em aparente preparação de uma intervenção. Israel oficialmente nunca teve relações diplomáticas com os sauditas e seu embaixador foi expulso da Turquia por causa do ataque de Tel-Aviv à Flotilha da Paz para Gaza e da simpatia de Erdogan pelo Hamas, mas nesse ponto seus interesses coincidem. O falastrão ministro da Defesa israelense, Moshe Ya’alon, revelou que “países do Golfo” o procuraram para entendimentos contra o Irã e buscam armas nucleares, mas foi embaraçadamente desmentido pelos sauditas. Outro ministro de língua solta, Yuval Steinitz, da Energia, provocou o cancelamento de uma viagem de Benjamin Netanyahu ao Cairo ao revelar que os egípcios inundaram os túneis de Gaza a pedido de Tel-Aviv. Há também lobbies e forças políticas contrárias a um acordo com os russos, iranianos e Assad nos EUA e Europa, mesmo se essa se tornou a única alternativa realista para derrotar o EI. Também na sexta-feira 12, o bilionário George Soros virou um de seus porta-vozes ao dizer que Vladimir Putin é um perigo maior que a organização terrorista e bombardeia os civis sírios para “inundar” a Europa de refugiados e provocar o colapso da União Europeia. Essa teoria conspiratória foi adotada pelos turcos, que acusam russos, Assad e curdos de expulsar refugiados para suas fronteiras e os últimos de promover uma “limpeza étnica” e expulsar árabes sunitas (ou pelo menos os fundamentalistas que colaboravam com o Califado) de territórios tomados ao EI para ocupá-los com seu povo.      A Turquia pretende conseguir apoio econômico e vantagens diplomáticas de Bruxelas, inclusive isenção de vistos para turcos na Europa, em troca de sua cooperação para evitar que refugiados cheguem à Europa. Cinquenta mil novos refugiados dos bombardeios e do avanço do Exército de Assad foram detidos na fronteira. Ao mesmo tempo, quer o apoio da Otan a seus interesses estratégicos. Angela Merkel apoiou a proposta turca de uma zona de exclusão aérea, que eventual­mente se tornaria uma “área-tampão” ocupada pelos turcos e serviria para abrigar refugiados sírios sem deixá-los entrar na Turquia, mas também para cortar o caminho aos curdos e facilitar o abastecimento dos rebeldes. A disposição de Erdogan de provocar uma crise manifestou-se quando fez derrubar o avião russo que teria sobrevoado seu território por segundos em novembro de 2015. Parece improvável, mesmo assim, que turcos e sauditas invadam a Síria sem respaldo da ONU ou de Washington, pois isso faria de suas tropas um alvo fácil e legítimo para os mísseis russos. A Otan garante a defesa de seus integrantes contra uma agressão externa, não suas eventuais incursões em território alheio.  O Exército turco reluta em se envolver tão diretamente na guerra civil e não há como aprovar tal intervenção na ONU, mesmo sob o pretexto da guerra ao EI, contra a vontade de Putin. E uma tentativa de impô-la unilateralmente poderia ser o gatilho da III Guerra Mundial para o qual o primeiro-ministro russo, Dmitri Medvedev, advertiu na sexta-feira 12. Moscou argumenta que Damasco e seus aliados estão prestes a desencadear um ataque por terra contra Raqqa, a capital do Califado, e não é necessária a participação de forças ocidentais. Enquanto isso, o diplomata ítalo-sueco Staffan de Mistura, enviado da ONU, tenta a sorte em Damasco. Na terça-feira 16, reuniu-se com o chanceler sírio e anunciou um acordo para a entrada de ajuda humanitária em cinco áreas sitiadas pelo governo e duas pelos rebeldes com um “teste da boa vontade do governo sírio”. Este, encorajado pelos sucessos militares, respondeu que era a seriedade da ONU e não a sua que precisa ser testada. Enquanto os EUA e a Europa enredaram-se em interesses contraditórios ao tentar derrubar Assad, combater o Estado Islâmico, conter os refugiados e apoiar tanto a Turquia quanto seus arqui-inimigos curdos, a Rússia e o Irã têm um objetivo simples e aparentemente estão a caminho de consegui-lo: a manutenção de seus aliados no controle de uma grande parte da Síria.

quarta-feira, 24 de fevereiro de 2016

"Bola de fogo" explode sobre Atlântico a mil quilômetros da costa do Brasil

23.2.2016  - O maior meteoro já visto desde o que atingiu a cidade russa de Chelyabinsk há 3 anos entrou na atmosfera da terra sobre o oceano Atlântico – perto do Brasil. O evento, que só foi divulgado agora, ocorreu às 11h55 do dia 6 de fevereiro. O evento, que só foi divulgado agora, ocorreu às 11h55 do dia 6 de fevereiro. Ao queimar-se na atmosfera, a rocha espacial liberou o equivalente a 13 mil toneladas de TNT. Esse é o evento mais grandioso do gênero desde o ocorrido em Chelyabinsk, em 15 de fevereiro de 2013. O meteoro que atingiu a região liberou 500 mil toneladas de TNT. Mais de mil pessoas foram feridas na ocasião – a maioria atingidas por estilhaços de vidro de janelas.

Costa brasileira
Já a bola de fogo sobre o Atlântico provavelmente passou despercebida. Ela se desintegrou a cerca de 30 quilômetros sobre a superfície do mar, a 1000 quilômetros da costa brasileira. A Nasa listou o acontecimento em uma página de internet que relata a ocorrência de meteoros e bolas de fogo. Cerca de 30 pequenos asteroides (que medem entre 1 e 20 metros) entram na atmosfera da Terra anualmente, segundo pesquisas científicas. Como a maior parte da superfície terrestre é coberta por água, maioria deles cai nos oceanos e não afeta áreas habitadas..

sábado, 20 de fevereiro de 2016

Os Dez Mandamentos e a incoerência da plateia

Estreou  nos cinemas nacionais a super produção: “os 10 Mandamentos” produzida a partir da novela do mesmo nome, exibida com sucesso na TV Record. Segundo reportagem no site ‘extra’, transformar novela em filme foi uma tática certeira da emissora. Na pré-venda de ingressos só no mês de janeiro(2016) foram vendidos mais de 100 mil ingressos por dia. Um total de mais de 2 milhões. A arrecadação extrapola os 34 milhões de reais só na fase inicial. Claro que os membros da Universal do Reino de Deus deram uma boa força na divulgação e na venda de ingressos, conforme aponta alguns jornalistas. Mas, o fato é que o filme está na boca do povo e, não deixa de ser interessante ver o público comentando sob a saga bíblica de Moisés e assistindo a algo bem diferente do que está acostumado a ver nas salas de cinema. Mas, há outro lado da moeda. Sempre há. Muitas pessoas que estão se emocionando diante das telas e se maravilhando com os efeitos especiais aplicados no caso das cenas das pragas, e da abertura do mar Vermelho se esquece de que a Bíblia anuncia no apocalipse, nova devastação do planeta. Desta vez, com pragas globais que cairão sobre aqueles que desprezarão a graça divina e viverão para praticar o mal. Muitas pessoas que encaram os dez mandamentos como mero entretenimento acham graça quando alguém lhes prega que o mundo enfrentará novamente a íra divina e, que precisamos seguir nosso Libertador Jesus não mais simplesmente para fora do Egito mas,  para fora de uma vida de pecado. Para fora da Babilônia mística. Para uma vida de confiança total na Palavra de Deus. Mas, tem mais. Em janeiro(2016) o testemunho de um goleiro recém-convertido ao adventismo ganhou os meios de comunicação. Vítor escolheu a fidelidade a Deus em detrimento da carreira promissora de jogador na série A. Segundo ele, os Mandamentos de Deus que inclui a guarda do sábado estão acima do seu trabalho, do dinheiro e da fama. Vítor disse que obedecer a vontade de Deus e guardar o sábado fez dele um melhor pai, com mais tempo para a família, um melhor cidadão e, um melhor cristão. Sua comunhão com Deus se aprofundou e seu testemunho dividiu opiniões. Foi interessante ler em sites, nas redes sociais alguns comentários de pessoas que consideram a atitude de Vítor fanática, extremista e, até fundamentalista. Pessoas que dizem que Deus não quer que seus filhos percam empregos ou oportunidades. Creio que entre esses críticos devem haver  que tenham acompanhado com interesse  a novela da Record ou, assistido com entusiasmo  o filme dela derivado. Na tela, em forma de espetáculo, é muito bonito ver um homem abrir mão da vida palaciana para viver no deserto pastoreando ovelhas. É muito bonito ver um homem obedecer a uma ordem aparentemente absurda de enfrentar o maior império da época para libertar seu povo da escravidão. É muito bonito ver os hebreus pintar com sangue do cordeiro a porta de suas casas. É maravilhoso ver Moisés subir o monte para receber as tábuas com a Santa Lei de Deus que deveria nortear a vida da humanidade. Não apenas os judeus, os adventistas ou, de qualquer outra pessoa que queira guardar todos os mandamentos bíblicos. Mas, quando um homem de verdade, na vida real, não nas telas, decide aplicar na vida dele, o sangue do Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo e, resolve firmemente ser fiel a Lei do Criador do Universo, passa a ser alvo de críticas, de escárnio, por parte de alguns telespectadores que se dizem cristãos mas,  segue uma religião “conveniente”, de fim de semana. Uma religião que mais parece filme feito para entreter. Jesus voltará em breve para buscar o povo que o aguarda com perseverança  e que guarda os seus mandamentos, conforme está escrito em Apocalipse 14:12. Isto não é filme. Não é novela, nem ficção. É uma promessa do Criador.

Goleiro Vitor acerta com o PSTC com cláusula para não jogar aos sábados
22/11/2016 - O goleiro Vitor, ex-Londrina, vai defender a equipe do PSTC, de Cornélio Procópio, região norte do Paraná, na edição 2017 do Campeonato Paranaense. Ele diz ter chegado a um acordo com a diretoria para ficar no clube até a metade do próximo ano. Procurado pela reportagem do GloboEsporte.com, a diretoria do PSTC preferiu não se pronunciar sobre o assunto. 
Vitor estava sem clube após terminar o contrato com o Londrina em maio, onde já estava afastado do time em razão da opção religiosa. No início do ano, o goleiro comunicou a diretoria do Londrina que seguiria os preceitos da religião Adventista, onde seus fiéis dedicam o sábado ao descanso e cultos. 

Vitor vai defender o PSTC no estadual, mas não abrirá mão da religião. Seu contrato, inclusive, terá um cláusula que o libera de treinar e jogar aos sábados. Ou seja, será desfalque quando a equipe comandada por Reginaldo Vital atuar neste dia da semana durante o Paranaense. A tabela do estadual ainda não foi divulgada, mas o sábado é dedicado a parte dos jogos de cada rodada. - Eles (do PSTC) entraram em contato, chegamos a um acordo e já assinamos um pré-contrato. Eles já sabiam da minha crença, de guardar o sábado por conta da minha condição religiosa. Eles vão respeitar, colocaram uma cláusula, expondo este pedido de guardar o sábado. Se tiver jogos no sábado, não vou jogar. Mas, no Paranaense, a maioria é quarta e domingo. Então, acredito que não atrapalhe muito, não - explicou o jogador em entrevista ao GloboEsporte.com. O goleiro de 31 anos apresenta-se ao PSTC no dia 1° de dezembro para realizar os exames médicos e iniciar a preparação para o estadual. Apesar dos seis meses sem clube, ele garante que a parte física não será problema, já que vinha mantendo a forma com exercícios na academia e aulas de tênis em Salvador, na Bahia, onde ele mora atualmente.
- Vinha fazendo duas aulas de tênis, um esporte que ajuda muito. Minha esposa já jogava, me incentivou. Quarta e sexta, eu praticava aulas para manter a parte física e até o instinto de competição. Também vinha fazendo academia para manter a força e fazendo trabalhos de agilidade. Nesses seis meses depois que eu saí do Londrina, não deixei cair.
A comissão técnica do PSTC tem realizado avaliações para montar o elenco. O grupo apresenta-se na semana que vem. O goleiro Vitor mostra confiança após a equipe ter disputado a final do interior justamente contra o Londrina na edição deste ano - já sem Vitor como  titular, o Tubarão venceu por 4 a 3 nos pênaltis.
- Estou muito otimista porque é um clube promissor, já jogou a final do interior, isso tudo dá credibilidade. Estou indo muito feliz, minha família é apaixonada pela cidade. E o clube já tem vaga na Série D. O clube, se for comparar essas questões, tem mais condições hoje do que quando eu cheguei ao Londrina e, lá, deu no que deu, conquistando título e tendo até chance de subir para a Série A. A expectativa é a mesma: chegar e disputar título. Vou com o mesmo desejo, confiando na montagem do elenco para 2017 - concluiu.

sábado, 13 de fevereiro de 2016

Desenvolvimento Sustentável

 Importância para o meio ambiente, sugestões e atitudes favoráveis, conceito, resumo, indicadores, no Brasil.
Introdução  - Acompanhamos no dia-a-dia o quanto o ser humano está destruindo o meio ambiente. O crescimento das cidades, as indústrias e os veículos estão causando transtornos para o ar, o solo e as águas. O desenvolvimento é necessário, porém, o ser humano precisa respeitar o meio ambiente, pois dependemos dele para sobreviver neste planeta. É importante que haja a viabilidade econômica nas ações voltadas para a produção de bens e serviços, porém estes não devem comprometer o futuro das próximas gerações.


Geração de energia eólica e solar: colaborando para o desenvolvimento sustentável                    


Conceito - Desenvolvimento sustentável significa obter crescimento econômico necessário, garantindo a preservação do meio ambiente e o desenvolvimento social para o presente e gerações futuras. Portanto, para que ocorra o desenvolvimento sustentável é necessário que haja uma harmonização entre o desenvolvimento econômico, a preservação do meio ambiente, a justiça social (acesso a serviços públicos de qualidade), a qualidade de vida e o uso racional dos recursos da natureza (principalmente a água).

Sugestões para o desenvolvimento sustentável:

-  Reciclagem de diversos tipos de materiais: reciclagem de papel, alumínio, plástico, vidro, ferro, borracha e etc.

- Coleta seletiva de lixo.

- Tratamento de esgotos industriais e domésticos para que não sejam jogados em rios, lagos, córregos e mares.

- Descarte de baterias de celulares e outros equipamentos eletrônicos em locais especializados. Estas baterias nunca devem ser jogadas em lixo comum;

- Geração de energia através de fontes não poluentes como, por exemplo, eólica, solar e geotérmica.

- Substituição, em supermercados e lojas, das sacolas plásticas pelas feitas de papel.

- Uso racional (sem desperdício) de recursos da natureza como, por exemplo, a água.
- Diminuição na utilização de combustíveis fósseis (gasolina, diesel), substituindo-os por biocombustíveis.
- Utilização de técnicas agrícolas que não prejudiquem o solo.
- Substituição gradual dos meios de transportes individuais (carros particulares) por coletivos (metrô).
- Criação de sistemas urbanos (ciclovias) capazes de permitir a utilização de bicicletas como meio de transporte eficiente e seguro.
- Incentivo ao transporte solidário (um veículo circulando com várias pessoas).
- Combate ao desmatamento ilegal de matas e florestas.
- Combate à ocupação irregular em regiões de mananciais.
- Criação de áreas verdes nos grandes centros urbanos.
- Manutenção e preservação dos ecossistemas.
- Valorização da produção e consumo de alimentos orgânicos.
- Respeito às leis trabalhistas.
- Não utilização de mão-de-obra infantil e trabalho escravo.
- Uso da Gestão Ambiental nas indústrias, empresas prestadoras de serviços e órgãos públicos.
- Implantação, nos grandes centros urbanos, da técnica do telhado verde.
Estas são apenas algumas sugestões para que o ser humano consiga estabelecer o equilíbrio entre o desenvolvimento econômico e a manutenção do meio ambiente. Desenvolvimento sustentável é o grande desafio do século XXI e todos podem colaborar para que possamos atingir este importante objetivo.
Desenvolvimento Sustentável no Brasil - No Brasil, assim como nos outros países emergentes, a questão do desenvolvimento sustentável tem caminhado de forma lenta. Embora haja um despertar da consciência ambiental no país, muitas empresas ainda buscam somente o lucro, deixando de lado as questões ambientais e sociais. Ainda é grande no Brasil o desmatamento de florestas e uso de combustíveis fósseis. Embora a reciclagem do lixo tenha aumentado nos últimos anos, ainda é muito comum a existência de lixões ao ar livre. A poluição do ar, de rios e solo ainda são problemas ambientais comuns em nosso país.
IDS (Indicadores de Desenvolvimento Sustentável) - Desenvolvido pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) em 2002, tem como objetivo estabelecer comparações entre regiões do Brasil e com outros países, no tocante ao desenvolvimento sustentável. São utilizados dados econômicos, sociais, institucionais e ambientais. O último IDS, apresentado pelo IBGE em 2012, mostrou avanços nos últimos anos no tocante ao desenvolvimento sustentável no país. Porém, ainda estamos muito atrás com relação ao que tem sido feito nos países mais desenvolvidos. 

Conhecimentos Gerais de Aeronaves

Aula 1.1    -    Introdução  
Aerodinâmica: Ciência que estuda as forças produzidas pelo movimento relativo entre o ar e os corpos.  ex: ‘quando você coloca a mão para fora do carro a 100 km/h, você vai sentir uma força empurrando sua mão para trás.’ Esta força é estudada por uma ciência. Qual ciência? Aerodinâmica.  Qual veículo que voa e  que é chamado de aeronave? Qualquer veículo que voa é chamado de aeronave.    Em função do processo que utilizam para voar as aeronaves dividem-se em dois grupos:

1) Grupo dos aeróstatos: são os balões e dirigíveis. Chamados de mais leves que o ar, elevam-se segundo o Princípio de Arquimédes. O Princípio de Arquimédes diz basicamente ‘que todo o corpo mergulhado num fluido recebe o empuxo de baixo para cima equivalente ao peso do fluido deslocado.’   ex: ‘se você colocar um cubo dentro de um copo cheio d’água, este cubo pode afundar ou flutuar’. Se o cubo é mais pesado que a água, ou seja, se a densidade do cubo for maior, ele afunda; se for mais leve que a água, ele flutua. Este princípio serve para qualquer coisa. Serve também tanto na água quanto no ar. ex: ‘a bola fica flutuando na água porque a densidade da bola á mais leve que a água’. ex: ‘o navio pesando milhares de toneladas consegue flutuar pois é menos denso que a água.’ ex: ‘o balão voa porque é menos denso do que o ar.’ O balão dirigível tem esse nome por que ele é  um balão que você consegue dirigir. O dirigível tem a superfície de comando e é possível o controle  do direcionamento do balão. Ambos, tanto o balão como o dirigível são considerados: aeróstatos. aer: ar   -  stato:estático(ar parado). Não precisam do movimento do ar para voar.  


2)Grupo dos aeródinos:  são os mais pesados que o ar. Seu vôo se baseia na 3ª Lei de Newton(ação e reação) e no Teorema de Bernoulli.   Os aeródinos precisam do movimento do ar para  voar.    ex: ‘o vento bate na asa, a asa empurra o vento para baixo; o vento reage empurrando a asa para cima.’ Então, o motivo de que aeródino voa é esse: lei da ação e reação. O Teorema de Bernoulli diz: ‘quando a velocidade de fluido aumenta, a pressão dinâmica também aumenta e a pressão estática diminui.’  Os aviões, helicópteros, planadores, autogiros e ultraleves são exemplos de aeródinos.  ex: ‘helicóptero - sua asa é rotativo, precisa estar sempre em movimento, dando velocidade para poder causar o impacto com o vento(as forças aerodinâmicas) para que o helicóptero voe.’ O Bell Boing MV-22B OSPREY  [também chamado de convertiplano]é um avião que decóla ou pousa como helicóptero e depois inverte o sentido do seu motor(sentido da tração) para voar ou pousar como avião.













Um autogiro[girocópto].
Ou um [asa delta motorizada]ultra-leve. Todos são exemplos de aeródonos.

O avião é dividido em 5 partes principais.(Na figura acima representada por cores).São elas:  Asa - Empenagem - Trem de Pouso - Fuselagem - Grupo Moto Propulsor(Hélice e motor).

sexta-feira, 12 de fevereiro de 2016

Como a Geometria Analítica é utilizada na engenharia civil?

A geometria analítica foi um estudo realizado pelo matemático René Descartes que aliou os conhecimentos da álgebra ao estudo das figuras geométricas. No entanto, antigamente a geometria analítica era conhecida como Geometria de coordenadas e geometria cartesiana, pois com a aplicação da álgebra na geometria é possível fazer qualquer representação geométrica por meio de pares ordenados, equações e inequações. Trata desde a sua origem, das relações entre as equações algébricas e os objetos geométricos, buscando a simplificação técnica dos problemas geométricos e a interpretação geométrica dos resultados obtidos nos cálculos algébricos. A Geometria Analítica aplica-se em várias áreas, em especial às Engenharias.
Para o engenheiro, o conhecimento das grandezas vetoriais é primordial. Os vetores integram praticamente todos os assuntos voltados para a engenharia civil. Guindastes, pontes, elevadores, automóveis, dimensionamento de vigas e treliças, onde estão envolvidos conceitos deforça e carregamentos, reações de apoio. São muito requisitados.
Servem de auxílio para calcular o diâmetro de uma barra de ferro ou uma viga que estará sujeita a uma força, ou mesmo em uma coluna épreciso calcular a tração que essa irá receber para o suporte de um prédio por exemplo.
Para o cálculo da tração de uma treliça, coluna, vigas, cabos entre outros é preciso saber o valor da forçaaplicada, ou seja, é necessário saber o valor desse vetor, para assim poder criar formas de sustentação para determinada construção.

Como é possível inverter a rotação de um motor de indução trifásico?

Invertendo somente duas fases, o sentido de rotação inverte, porém temos que ter algum cuidado, pois é preciso esperar o motor parar para inverter estas duas fases, no caso de ser um circuito automatizado, caso contrário a corrente exigida pelo motor sobe muito.




























Motores de Indução Trifásicos
A maior parte da energia elétrica produzida industrialmente é gerada em corrente alternada (CA) e isso justifica o amplo uso desses motores. Motor Elétrico é uma máquina destinada a transformar energia elétrica em energia mecânica. Assim ao ligarmos um motor á rede elétrica, ele irá absorver uma dada quantidade de energia elétrica e, em troca, acionará uma carga. Motor de indução é um motor elétrico construído de tal maneira que se têm dois campos magnéticos girantes. A estrutura e construção de um gerador de indução é a mesma que a de um motor. Um motor de indução é composto basicamente de duas partes: Estator e Rotor.    
Rotor: que é a parte móvel
Estator ou Carcaça: que é a parte fixa
O espaço entre o estator e o rotor é denominado entreferro. O estator constitui a parte estática e o rotor a parte móvel. O estator é composto de chapas finas de aço magnético tratadas termicamente para reduzir ao mínimo as perdas por correntes parasitas e histerese. Estas chapas têm o formato de um anel com ranhuras internas (vista frontal) de tal maneira que possam ser alojados enrolamentos, os quais por sua vez, quando em operação, deverão criar um campo magnético no estator. O rotor também é composto de chapas finas de aço magnético tratadas termicamente, com o formato também de anel (vista frontal) e com os enrolamentos alojados longitudinalmente.      Existem dois tipos de geradores ou motores de indução:  Gerador de Indução Gaiola de esquilo: No qual o rotor é composto de barras de material condutor que se localizam em volta do conjunto de chapas do rotor, curto-circuitadas por anéis metálicos nas extremidades. Gerador de Indução com rotor Bobinado: No qual o rotor é composto de um enrolamento trifásico distribuído em torno do conjunto de chapas do rotor. O motor de indução é o motor de construção mais simples. Estator e rotor são montados solidários, com um eixo comum aos “anéis” que os compõem. O estator é constituído de um enrolamento trifásico distribuído uniformemente em torno do corpo da máquina, para que o fluxo magnético resultante da aplicação de tensão no enrolamento do estator produza uma forma de onda espacialmente senoidal. A onda eletromagnética produzida pelo enrolamento é uma função senoidal do espaço e do tempo. A aplicação de tensão alternada nos enrolamentos do estator irá produzir um campo magnético variante no tempo que devido à distribuição uniforme do enrolamento do estator irá gerar um campo magnético resultante girante na velocidade proporcional à freqüência da rede trifásica. O fluxo magnético girante no estator atravessará o entreferro e por ser variante no tempo induzirá tensão alternada no enrolamento trifásico do rotor. Como os enrolamentos do rotor estão curto circuitados essa tensão induzida fará com que circule uma corrente pelo enrolamento do rotor o que por conseqüência ira produzir um fluxo magnético no rotor que tentará se alinhar com o campo magnético girante do estator. Como o valor das tensões induzidas no rotor no caso de rotor bobinado dependem da relação de espiras entre o rotor e o estator, o estator pode ser considerado como o primário de um transformador e o rotor como seu secundário. Este tipo de motor quando acionado por uma turbina e operando com uma rotação acima da síncrona pode gerar potencia ativa e entrega-la ao sistema onde está conectado.

2.1 Estator   -    Estator de motor trifásico de corrente alternada. Estator é a parte de um motor ou gerador elétrico que se mantém fixo à carcaça e tem por função conduzir energia elétrica, nos motores para rotacionar e nos geradores para transformar a energia cinética do induzido. Nas máquinas assíncronas e nas máquinas síncronas pequenas é nele que, assim como nas bobinas, é formado o campo magnético capaz de induzir no rotor uma corrente. É formado basicamente por ferro tratado termicamente e dotado de ranhuras (também chamados de canais) no seu interior onde sao alojados as bobinas, e na sua face externa observa-se que possui aletas para melhor dissipação do calor.

2.2 Rotor   -   Rotor é tudo que gira em torno de seu próprio eixo produzindo movimentos de rotação. Qualquer máquina rotativa, como turbinas, compressores, redutores, entre outros, possuem eixos rotativos apoiados em mancais de deslizamento, rolamento ou magnéticos. Esse conjunto é denominado de Rotor. Em aviação, Rotor de um helicóptero é o componente básico de um helicóptero destinado a prover a sustentação necessária ao vôo. O rotor de um helicóptero não deve ser confundido com as hélices de um avião. O rotor incorpora articulações que permitem os movimentos das pás nos eixos de articulação para prover a mudança do passo, o batimento e o arrasto. O movimento de mudança de passo é o que permite a mudança do ângulo de ataque das pás para fazer variar a sustentação gerada no rotor logo a sua sustentação. O movimento de batimento é o que permite ao rotor se acomodar a eventuais esforços provocados pelo vôo devidos à dessimetria de sustentação durante o vôo translacional. Juan de La Cierva foi o primeiro a utilizar esse artifício na construção dos autogiros. O movimento de avanço e recuo das pás permite a sua acomodação aos esforços devidos ao arrasto aerodinâmico das pás provocados pelo efeito do batimento das pás durante o vôo translacional.A combinação dessas articulações permite ao helicóptero se deslocar longitudinalmente sem que o efeito da dessimetria de sustentação provocado pela translação de helicóptero faça-o perder o controle a como acontecia com os primeiros aparelhos. Num helicóptero convencional o rotor principal provê a sustentação e a translação, enquanto que o rotor de cauda provê o controle antitorque e evita que a fuselagem gire no sentido oposto ao sentido de rotação do rotor principal.

2.3 Entreferro   -   O entreferro (também conhecido como air gap) é o termo utilizado, em circuitos magnéticos, para denominar o espaço entre o indutor e o circuito ferromagnético a que está acoplado.   Por exemplo num motor, chama-se entreferro ao espaço entre o rotor e o estator. Num indutor com núcleo ferromagnético, chama-se entreferro ao espaço entre os enrolamentos e o núcleo. Apesar de ser inevitável, o entreferro nem sempre é uma característica parasita dos circuitos ferromagnéticos. Por exemplo, num indutor, o aumento do entreferro evita a saturação do núcleo, e diminui o efeito de Histerese magnética. Por outro lado, diminui a permeabilidade magnética (tipicamente para gases, uma vez que depende da substância que preenche o entreferro).  Por outro lado, em motores, o entreferro é indesejado, uma vez que obriga a criação de um campo magnético mais intenso, para se induzir a mesma potência no rotor.
3. TIPOS DE MOTORES TRIFÁSICOS   -   3.1 Motores Trifásicos Assíncronos     -    Motores trifásicos são motores próprios para serem ligados aos sistemas elétricos de três fases e são os motores de emprego mais amplo na indústria. Oferecem melhores condições de operação do que os motores monofásicos porque não necessitam de auxílio na partida, dão rendimento mais elevado e são encontrados em potências maiores.No estator do motor assíncrono de CA estão alojados três enrolamentos referentes ás três fases. Esses três enrolamentos estão montados com uma defasagem de 120º. Do enrolamento do estator saem os fios para ligação do motor á rede elétrica que podem ser em número de 3, 6, 9 ou 12 pontas. Os motores trifásicos podem ter 2 tipos de rotores: - Rotor tipo gaiola de esquilo ou em curto-circuito, do mesmo tipo usado em motores monofásicos.- Rotor bobinado, não é fechado em curto internamente e tem suas bobinas ligadas ao coletor no qual é possível ligar um reostato, o que permite e regulagem da corrente que circula no rotor. Isso proporciona uma partida suave e diminui o pico de corrente comum nas partidas dos motores. Padronização da Tensão dos Motores Trifásicos AssíncronosOs motores trifásicos são fabricados com diferentes potências e velocidades para as tensões padronizadas da rede, ou seja, 220 V, 380 V, 440 V e 760 V, na frequência de 50 e 60 Hz.

3.2 Motores trifásicos síncrono  -  Os motores síncronos trifásico são máquinas que promovem uma transformação em energia mecânica da energia elétrica, que lhe é fornecida em corrente alternada trifásica. Nessa conversão há uma razão constante entre a freqüência das forças eletromotrizes induzidas e a velocidade de rotação da              máquina: f = p·n.     -      É um motor elétrico cuja velocidade de rotação é proporcional à frequência da sua alimentação. Este tipo de motores elétricos tem grande aplicação nos acionamentos que se realizam a baixa velocidade, com elevado rendimento, e integrados em instalações elétricas onde, simultaneamente, se pretende compensar o consumo de energia reativa. A principal desvantagem deste tipo de motores elétricos consiste no valor elevado da corrente elétrica que absorvem durante o arranque, além da necessidade de uma instalação de corrente contínua que assegure a alimentação do circuito indutor da máquina.  O motor síncrono trifásico é construído, normalmente, como uma máquina elétrica de pólos salientes. O seu circuito magnético tem uma parte estatórica constituída por um empacotamento de chapa magnética, que forma uma coroa circular, ranhurada do lado do entreferro. Na superfície da coroa circular existem furos que depois do empacotamento da chapa formam os canais de ventilação. Nas ranhuras do circuito magnético estatórico são colocadas as bobinas com os condutores do enrolamento trifásico. Estes condutores, que formam o enrolamento induzido da máquina, encontram-se eletricamente isolados, entre si e relativamente à massa de ferro. O circuito elétrico indutor, encontra-se no rotor da máquina; é formado por bobinas concentradas que envolvem os núcleos dos pólos indutores. Estes pólos magnéticos encontram-se montados numa roda polar que está solidária com o veio da máquina. Os pólos indutores podem ser construídos em material ferromagnético maciço ou folheado, existindo, neste último caso, na periferia do pólo, um enrolamento amortecedor, constituído por barras condutoras que formam um enrolamento encastrado do tipo gaiola, que envolve, total ou parcialmente, a roda polar. O circuito elétrico de excitação pode ser alimentado a partir de uma fonte de corrente contínua através de um coletor de anéis; ou pode ser alimentado diretamente por um outro alternador ligado a um retificador, sendo este conjunto montando no veio da máquina, [MVG–1]. O motor síncrono trifásico pode ser alimentado diretamente por uma rede elétrica, ou através de um conversor eletrônico de potência. Em qualquer uma destas situações o estudo do funcionamento do motor síncrono trifásico tem de começar pelo estabelecimento de um modelo, modelização, do motor. A análise do funcionamento permite verificar as excelentes características deste tipo de motor, como acionador e como fonte de energia reativa. A utilização deste motor elétrico, ou de outras topologias com ele relacionadas, requer a satisfação de problemas de instalação, que dependem, também, da estratégia de controlo adaptada para o motor.

4. LIGAÇÃO DOS MOTORES TRIFÁSICOS  -  Como já foi estudado, o motor trifásico tem as bobinas distribuídas no estator e ligadas de modo a formar três circuitos simétricos distintos, chamados de fase de enrolamento. Essas fases são interligadas, formando ligações em estrela[ = 380 V] ou em triângulo [= 220 V] para o acoplamento á uma rede trifásica. Para isso, deve-se levar em conta a tensão na qual irá operar.Na ligação em estrela (380 V) os terminais 4, 5 e 6 são interligados e os terminais 1, 2 e 3 são ligados á rede.







Na ligação em triângulo (220V), o início de uma fase é fechado com o final da outra e essa junção é ligada á rede.





Os motores trifásicos de uma só velocidade podem dispor de 3, 6, 9 ou 12 terminais para a ligação á rede elétrica. A ligação de motores trifásicos com três terminais á rede é feita conectando-se os teminais 1, 2, e 3 aos terminais de rede RST em qualquer ordem.



OBS: Para inverter o sentido de rotação do motor trifásico, basta inverter duas fases R com S, por exemplo:  Os motores trifásicos com seis terminais só tem condição de ligação em 2 tensões: 220/380V, ou 440/760V. Esses motores são ligados em triângulo na menor tensão e em estrela, na maior tensão. A figura a seguir mostra uma placa de ligação desse tipo de motor.



OBS: Nos motores de seis terminais, é comum encontrarmos as marcações U, V W, X, Y, e Z, ao invés de 1, 2, 3, 4, 5, e 6, respectivamente.  Os motores com nove terminais tem possibilidade deligação em três tensões: 220/380/440V.Os motores com doze terminais tem possibilidade de ligação em quatro tensões: 220/380/440/760V.

Placa de Ligação
5. PLACA DE IDENTIFICAÇÃO DE UM MOTOR TRIFÁSICO  -  Os motores elétricos possuem uma placa identificadora, colocada pelo fabricante. Para se instalar adequadamente o motor é imprescindível que o eletricista saiba interpretar os dados da placa.



A figura nos dá o exemplo de uma placa de um motor trifásico. Os dados mais importantes são: - a potência do motor, dada em HP ou CV (1 HP = 746 W, 1 CV = 735 W), para saber, se esse motor é capaz de executar o trabalho desejado (no caso do exemplo da figura acima), a potência do motor é de 3 CV.- a tensão alimentadora que o motor exige (220 ou 380 V).- a freqüência exigida da tensão alimentadora (60 Hz).- a corrente nominal que o motor consumirá (9 ou 5,2 A, dependendo da tensão alimentadora), para dimensionar os condutores de alimentação e os dispositivos de proteção.- as rotações que o motor fará por minuto (3510 RPM).- a letra-código para dimensionar os fusíveis (no exemplo H).- o esquema de ligação que mostra como os terminais devem ser ligados entre si e com a rede de alimentação. Nas placas de identificação dos motores elétricos encontramos diversas informações sobre estes, a saber:

IP - índice de proteção - com um variação de IP-00 até IP-68, identifica o grau de proteção do motor em relação a água e grão, sendo que, o índice "standard" é o IP-55. Alguns motores vêm com uma película de proteção especial, os quais, incorporam o prefixo, formando: IPW.
forma construtiva - normalmente dotados de 3 ou 4 algarismos (por exemplo: B3D e B35D), sendo que a primeira letra signifa que é um motor dentro dos padrões, os números do meio signifia o uso ou não de flanges e a última letra diz em qual lado do motor está a caixa de ligação.       carcaça que sofre uma variação comum de 63 a 355, e, acima disso, trata-se de uma aplicação especial de grande porte. Em suma, este número significa a distância entre o centro do motor e o solo. A letra que fica ao lado deste número (l,m) vem do inglês large (comprido) e medium (médio), e referem-se ao comprimento do motor.

Valores de Tensão: Os motores elétricos podem ser acionados com valores de tensões diversos, (127V, 220V, 380V, 440V e 760V), para isso, precisa-se fazer o fechamento adequado para cada tensão. Os fechamentos nao interferem na velocidade de rotação do motor, simplesmente servem para alimentar as bobinas de maneira que gerem o campo magnético necessário para movimentar o rotor, que está alojado dentro da carcaça do motor.   A tensão induzida nas expiras do bobinado do motor gera um campo magnético variável, que faz com que o rotor se excite magneticamente, girando assim o eixo do motor, criando uma conversão de energia elétrica para mecânica

6. BIBLIOGRAFIAS CONSULTADAS  -                                                                                          "Seleção e aplicação de motores elétricos" Lobosco e Dias McGraw-Hill                               "Motores elétricos industriais e dispositivos de controlole" Bartho Ediciones Urmo                 "Polyfase motores" Enrico Levi John Wiley & sons