Apesar das previsões da ficção científica, os seres humanos nunca passarão dos 150 anos - nem se tornarão “eternos”, desafiando a morte por completo.
Na verdade, poucos humanos poderiam alcançar a façanha de chegar aos 125 anos, e olha que já estamos perto desse limite.7 Os pesquisadores analisaram dados sobre sobrevivência de mais de quarenta países, remontando ao ano de 1900. Eles descobriram que nossa expectativa de vida está aumentando rapidamente.
Hoje, bebês nascidos nos Estados Unidos podem viver até 79 anos, em média. Para se ter uma ideia, a expectativa de vida no mesmo país em 1900 era apenas de 47 anos.
Mas o mesmo estudo destacou o quão incomum é viver mais de 100 anos, independente da época em que uma pessoa nasceu.
A equipe calculou que o limite absoluto da vida humana seria 125 anos, devido a fatores genéticos.
O líder da pesquisa, professor Jan Vig do Albert Einstein College of Medicine, de Nova Iorque, disse: “Os demógrafos, bem como os biólogos, argumentam que não há motivo para acreditar que o aumento da expectativa de vida acabe em breve. Mas nossos dados sugerem fortemente que a idade limite de um ser humano já tenha sido atingida em 1990.”
“Os novos avanços contra doenças infecciosas e crônicas podem continuar aumentando a expectativa de vida, mas não a vida máxima útil.”
A equipe disse que é possível que futuras descobertas consigam estender a vida humana acima desse limite.
A pessoa que viveu mais tempo até hoje foi a francesa Jeanne Calment, que morreu em 1977, aos 122 anos. Mas esse "recorde" não deve ser ultrapassado, constatam Jan Vijg e seus dois colegas, Xiao dong e Brandon Milholland. "Antes, demógrafos e biólogos defendiam a ideia de que a esperança de vida nunca deixaria de progredir. Mas nosso trabalho aponta que a idade máxima já foi atingida e que o pico aconteceu nos anos 90", relata Vijg. "Nosso dever de cientista é dizer a verdade, mesmo se não é agradável", diz Brandon Milholland; ele completa que as pessoas em busca de imortalidade continuarão a se apegar à esperança de que tecnologias que ainda não foram descobertas possam ultrapassar os limites atuais.
A pessoa que viveu mais tempo até hoje foi a francesa Jeanne Calment, que morreu em 1977, aos 122 anos. Mas esse "recorde" não deve ser ultrapassado, constatam Jan Vijg e seus dois colegas, Xiao dong e Brandon Milholland. "Antes, demógrafos e biólogos defendiam a ideia de que a esperança de vida nunca deixaria de progredir. Mas nosso trabalho aponta que a idade máxima já foi atingida e que o pico aconteceu nos anos 90", relata Vijg. "Nosso dever de cientista é dizer a verdade, mesmo se não é agradável", diz Brandon Milholland; ele completa que as pessoas em busca de imortalidade continuarão a se apegar à esperança de que tecnologias que ainda não foram descobertas possam ultrapassar os limites atuais.
Hoje, comprovadamente, a pessoa mais velha do mundo é a italiana Emma Morano, de 116 anos. Mas outros reivindicam o título, como o cearense João Coelho de Souza, que afirma ter nascido em 10 de março de 1884 e ter 132 anos; ou o indonésio Abah Gotho, que diz ter vindo ao mundo em 31 de dezembro de 1870 e ter 145 anos.
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