Deus seja louvado.

Técnicas e processos; métodos e instrumentos de ofícios pelo qual domina as atividades humanas.

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sexta-feira, 18 de março de 2016

Você sabe o que é inversão térmica? Entenda o fenômeno que retém poluentes na atmosfera


Segundo a ONU, ocorrem oito milhões de mortes ao ano em consequência da poluição do ar. A geração de poluentes e o impacto na saúde das pessoas dependem tanto da existência de fontes emissoras, como também da dispersão de gases. Essa dispersão está relacionada com variáveis como posição da chaminé das fábricas, topografia do local, direção dos ventos e clima.
As principais fontes da poluição atmosférica são as fábricas e os meios de transporte. O transporte polui por conta da combustão da gasolina, óleo diesel, álcool, entre outros, o que gera gases como monóxido de carbono, óxido de enxofre, gases sulfurosos, além de diversos hidrocarbonetos não queimados.
A inversão térmica é um fenômeno que dificulta a dispersão dos poluentes gerados nos centros urbanos. Ela é consequência do rápido aquecimento e resfriamento da superfície. Esse fenômeno pode ocorrer naturalmente ou ser causado pela maneira que a cidade está estruturada.

Como ocorre a inversão térmica?

As camadas da atmosfera têm diferentes distâncias e características. Atroposfera (camada mais próxima ao solo) tem a característica de apresentar uma diminuição de temperatura com o aumento da altitude. Nessa camada, o ar costuma circular em movimentos verticais (correntes de convecção) por conta da diferença de temperatura existente entre o ar das camadas mais baixas e o ar das camadas mais altas.


Em decorrência da absorção da radiação solar, o ar mais perto do solo costuma ser mais quente. Por isso, esse ar tem as moléculas mais agitadas, que ocupam maior volume com menor peso (o que torna o ar menos denso). A tendência dessa massa de ar menos densa é sofrer um movimento de ascensão. Com esse movimento, a massa menos densa ocupa o lugar da massa que está em uma temperatura inferior (mais densa), movendo-a para baixo. A medida que a massa de ar quente sobe, ela se resfria e continua o processo de ascensão por encontrar massas de ar mais densas do que ela. Esse processo faz com que a massa de ar que estava próxima ao solo suba e leve consigo as partículas de poluentes que estavam nela. Esse é o funcionamento típico das massas de ar na troposfera, e colabora com a dispersão da poluição local.
Porém, em alguns dias, ocorre uma inversão desse processo. Essa inversão ocorre principalmente durante o inverno, quando as noites são mais longas (menos radiação solar) e a umidade cai, podendo criar uma camada de ar frio próxima ao solo e abaixo da primeira camada de ar quente. O ar frio, como é mais denso, tende a ficar preso abaixo da camada quente, retendo todos os poluentes consigo, uma vez que o ar não está mais circulando. Essa inversão das massas de ar é chamada de inversão térmica.
Esse fenômeno ocorre principalmente em centros urbanos, onde as correntes prendem o ar poluído próximo ao solo. A inversão térmica se torna um problema quando o ar possui altas concentrações de poluentes. Essa retenção de poluentes na atmosfera pode provocar ou agravar problemas de saúde, principalmente relacionados a doenças das vias respiratórias, como pneumonia, bronquite, asma, etc.
Medidas de diminuição de emissão de poluentes são essenciais para reduzir o problema da poluição do ar agravado pela inversão térmica. Atitudes como trocar o transporte automotivo individual pelo coletivo ou bicicleta, cobrar que fábricas e o setor automotivo gerem menos gases, ou gases menos poluentes, e consumir conscientemente são exemplos de ação que podem contribuir para reduzir os efeitos desse fenômeno.


terça-feira, 8 de março de 2016

Confira 11 desinstaladores para limpar o PC

Se o seu computador tem pouco mais de um ano é bem provável que muitos programas já tenham sido instalados e desinstalados do sistema operacional. No entanto, mesmo desinstalados, alguns aplicativos insistem em manter arquivos e rastros de utilização, que ocupam memória e espaço no computador.
Por isso, selecionamos 11 programas bem úteis que são capazes de fazer a desinstalação completa de aplicativos e ainda limpar o registro do Windows. Confira:

Revo Uninstaller

Nem sempre a remoção de software pelo Windows ou pelo desinstalador próprio dos programas fazem trabalhos eficientes. O Revo Unistaller supre essa lacuna. Quando se decide desinstalar um programa, o Revo propõe quatro métodos – desde o menos profundo e mais rápido, com a ferramenta de desinstalação do próprio aplicativo, até o mais demorado e meticuloso, que verifica todas as informações deixadas no Registro e no disco rígido.
O programa tem mais de um módulo de visualização dos programas instalados. Um clique no botão direito do mouse sobre um arquivo dá acesso a outras opções, entre elas ver o local exato da instalação do programa, acessar seu arquivo de Ajuda, localizar a entrada no Registro e acessar páginas do Google relacionadas. Um modo de operação chamado módulo de caça, permite que se percorra a tela com o mouse para indicar qual aplicativo remover.
Mas não é apenas na tarefa de remoção de programas que o Revo Unistaller se debruça. O programa ajuda a gerenciar a lista de programas auto-iniciáveis, reúne várias ferramentas do Windows para acesso rápido e faz limpeza de arquivos de sistema.
CCleaner
O CCleaner tem a missão de vasculhar cada cantinho do Windows em busca de arquivos inúteis (como temporários, cache, históricos de navegação, entre outros). Quando encontra a sujeira, ele oferece uma opção para o usuário apagar esses arquivos e, consequentemente, deixar o sistema operacional mais produtivo.
O programa também possui um desinstalador embutido, porém ele só encaminha o usuário para a desinstalação padrão do software. E depois dessa desinstalação é preciso limpar os registros pela própria ferramenta oferecida pelo aplicativo.
Install Monitor
O Install Monitor é capaz de identificar e remover todos os programas e seus respectivos arquivos e pastas, livrando o PC de dados desnecessários e, consequentemente, melhorando o seu desempenho.
A primeira tela que o usuário vê quando abre o programa é uma lista com todos os software instalados no Windows. Ao clicar em cada um deles o botão “Uninstall” (Desinstalar) fica disponível na parte superior da janela, além das opções “Change” (Alterar) e “Repair” (Reparar).
O Install Monitor possui três abas que ficam disponíveis na barra inferior de sua interface. Em “Programs” ficam todos os programas instalados no Windows.
Após desinstalar algum programa a partir do Install Monitor, o nome do aplicativo fica riscado na lista, e ao clicar nele a opção “Clean up” (Limpar) aparece. Caso o programa não consiga limpar todos os arquivos da desinstalação uma notificação de confirmação será exibida.
Comodo Programs Manager
O COMODO Programs Manager é uma ferramenta para manutenção dos programas instalados no PC. Ele fornece ao usuário informações sobre aplicativos, drivers e instalações do Windows.
Na tela principal, as informações são disponibilizadas de forma simples e superficial para o usuário. Quantidade total de software, espaço ocupado por eles, número de drivers e a quantidade de espaço tomada e recursos e updates do Windows instalados na máquina estão apresentados com números rapidamente.
Caso o usuário deseje informações mais detalhadas pode conferir as abas, que fornecem mais informações e possibilidades como desinstalação, tanto de aplicativos e recursos como dos próprios drivers.
PC Decrapifier
Muitas vezes, ao instalar determinados programas, estes trazem uma série de pequenos aplicativos para o computador, como barras de navegação para o Internet Explorer, extensões para Firefox, ou outros inutilitários. O PC Decrapifier serve para identificar e eliminar esses crapware com segurança e facilidade no Windows.
O programa é simples e não exige nenhuma instalação ou configuração. Durante o processo, ele pergunta se o computador utilizado é novo e também oferece a opção para criar um ponto de restauração.
O aplicativo lista uma série de aplicativos que podem ter sido instalados como crapware e permite selecionar quais serão excluídos. No entanto, é preciso tomar cuidado para não excluir aplicativos que tenham sido identificados de forma errada, como plug-ins para navegadores ou impressoras.
JetClean
JetClean é um software cujo objetivo consiste em otimizar o desempenho do computador. Isso porque o programa é capaz de fazer uma verdadeira limpeza nos arquivos inúteis armazenados na máquina, como arquivos temporários, históricos de navegação, pastas vazias, entre outros.
O ponto de destaque na ferramenta está na quantidade de recursos que o JetClean dispõe em uma única interface. O aplicativo faz uma varredura completa pelo computador. A partir disso, limpa o disco e elimina os arquivos indesejados. Feito isso, fica muito mais rápido inicializar o computador ou abrir documentos e aplicativos no sistema operacional.
Além disso, o programa contém um desfragmentador e consegue desinstalar aplicativos e otimizar a utilização de memória RAM do PC. Tudo isso por meio de uma interface organizada em abas, o que torna o uso mais intuitivo.
Ashampoo Uninstaller
O Ashampoo Uninstaller é capaz de remover os diversos vestígios de programas desinstalados no computador. Ele é gratuito e conta com ferramentas para instalar ou desinstalar aplicativos com segurança.
Em uma interface totalmente amigável e didática, o software guia o usuário para cada processo que desejar fazer, dispensando o uso de tutoriais ou de interfaces complicadas.
IObit Uninstaller
O IObit Uninstaller é o que pode ser chamado de um desintalador em massa. À primeira vista ele se assemelha muito à tela de desinstalação do próprio Windows, listando os software instalados no PC. Porém o IObit Uninstaller é muito mais completo, apresentando funções que completam um desinstalador.
Além da lista geral de programas, o IObit Uninstaller apresenta outros modos de exibições como uma aba especial para desinstalar aquela toolbar chata que você nem viu quando instalou, software raramente usados ou listando os programas que ocupam mais espaço no HD.
Outra função apresentada pelo desinstalador é a “powerful scan”, um processo que procura por vestígios deixados pelos programas desinstalados, sejam eles nos registros ou pedaços de arquivos ou pastas.
AppCleaner
AppCleaner é uma ótima ferramenta para encontrar e limpar arquivos sem utilização do seu computador. Ele é leve e possui uma interface dividida em várias abas, o que torna o uso bem intuitivo.
O interessante do AppCleaner está na união de ferramentas úteis e complementares para melhoria do desempenho do sistema operacional do computador. Entre elas está a desinstalação de programas, assim como a de gerenciamento de aplicativos e edição de pontos de restauração existentes.
De acordo com as configurações feitas durante a limpeza, o AppCleaner consegue ser rápido na varredura. Porém, é interessante ressaltar que o CCleaner abrange uma quantidade maior de software e encontra mais arquivos para apagar, apesar de ser mais lento durante o processo. Portanto, os mais apressados vão gostar do AppCleaner.
Total Uninstall
Além de analisar e desinstalar aplicativos, o Total Uninstall é capaz de monitorar alterações feitas no sistema durante a instalação de novos software.
A interface do programa é bem completa e fácil de usar. A barra de ferramentas superior tem botões importantes bem disponibilizados. Há também uma divisão na interface. Do lado esquerdo, o usuário consegue visualizar os programas instalados na máquina. Ao selecionar o objeto desejado pode observar do lado direito todas as mudanças detectadas.
Logo, é uma ótima opção para quem não confia no Painel de Controle e precisa desinstalar aplicativos sem deixar arquivos e pastas presentes no sistema.

SlimCleaner

O Slim Cleaner é um programa de limpeza do computador, no estilo do CCleaner. Ele analisa os programas e registro do PC em busca de arquivos inúteis que atrapalhem seu desempenho.
O software consegue realizar varrer uma lista razoável (embora bem menor que a de seu concorrente mais famoso) de aplicativos e tem recursos extras como otimizador de uso de memória RAM e CPU, Shredder (para exclusão segura de dados) e “desinstalador”.
O mais interessante sobre ele, porém, é que as configurações e alterações que sugere são baseadas nas informações fornecidas por sua comunidade de usuários. Por exemplo, ao usar o menu “Startup”, onde se define os programas inicializados com o Windows, o usuário pode ver uma avaliação da comunidade sobre quais programas valem a pena ser mantidos na inicialização.
Outra ferramenta interessante é o sistema para recomendação de programas similares. Assim, se o usuário possui o Adobe Reader, várias alternativas mais leves para esse tipo de programa irão aparecer. Tudo isso com base nas recomendações da comunidade online.


Veja aplicativos que você NUNCA deve instalar no PC ou smartphone

Instalar programas e aplicativos no seu PC ou smartphone é uma tarefa que deve ser feita com muita cautela. Afinal, a gente espera que a empresa que o desenvolveu seja confiável, mas isso nem sempre é o caso.
Muitos programas para PCs com o sistema Windows ou apps para smartphonesAndroid, embora não sejam considerados como “vírus”, acabam funcionando como porta de entrada para programas camuflados e propagandas indesejadas.
Quando instalados, eles são difíceis de remover e começam a realizar tarefas que não fazem sentido com a sua função original. Pior ainda, instalam outros apps e “toolbars” (aquelas barras adicionais do navegador de internet) que você não autorizou e não faz a menor questão de usar.
Pensando nisso, listamos alguns dos mais conhecidos programas e aplicativos que você deve evitar instalar no PC e no smartphone:

Baidu

O Baidu e sua família de programas (Antivirus, PC Faster, Broswer, etc) são alguns dos mais insistentes e problemáticos desta categoria. Afinal, eles podem ser instalado sem o usuário nem perceber não seguem o padrão mais correto de desinstalação, tornando sua remoção muito difícil e confusa.
Mas afinal, o Baidu é virus? Não. Inclusive ele é o terceiro maior motor de buscas do mundo, sendo predominante na República Popular da China. Lá ele é mais usado queGoogle e Yahoo! Mas sua má fama se dá por ser instalado de maneira sorrateira, deixando muitos usuários de cabelo em pé.
Para evitar que o Baidu e companhia tomem conta do seu PC, sempre fique de olho no momento da instalação de algum outro programa, principalmente se você baixou o instalador de algum programa (ele chega camuflado em outros programas da internet) em algum site desconhecido. Procure sempre instalar apenas programas existentes em sites e portais conhecidos.
No Android, o Baidu está disfarçado como DU BrowserDU Speed Booster, e outros aplicativos da mesma empresa que o desenvolve. E, mesmo sem maiores reclamações sobre esses apps (ainda que sua eficácia seja questionável), é bom passar longe. 

Psafe

PSafe é uma empresa brasileira e arqui-inimiga do Baidu. Digo isso, porque de acordo com a Baidu (empresa), o “antivírus” para Android PSafe Total tem enviado alertas a clientes no momento em que o app DU Speed Booster, da Baidu, é instalado. Segundo levantamento realizado pela empresa chinesa, mensagens que sugerem “ações possivelmente maliciosas” por parte do software da Baidu são exibidas sempre que a aplicação rival à PSafe Total é instalada.
Outra prática comum desses programas é enviar mensagens para dispositivosAndroid, alegando que eles estão infectados com vírus e sugerindo sua instalação para sanar o problema. Dá pra notar que é cilada, não é Bino?

Hao123

Hao123 é outro programinha que dá uma dor de cabeça sem fim. Ele chega escondido na instalação de outros programas e se infiltra em todos os navegadores de internet. O Danado modifica a página inicial e os mecanismos de busca, sendo quase impossível de ser removido. Mas calma, se seu PC está infectado pelo Hao123 não precisa entrar em pânico e nem formatar seu computador, a solução para removê-lo é bem simples. 
Você deve remover todas as extensões do seu navegador que não foram instaladas por você, remover os programas e arquivos instalados indevidamente no seu PC, restaurar as configurações do navegador e, por último, apague o atalho do seu navegador e faça outro, pois o Hao123 muda alguns dados no atalho para iniciar junto do navegador.

Iminent, Ask Toolbar, Babylon

Iminent é um adware dos tempos do MSN. Ele adicionava uma série de novos emoticons ao aplicativo de bate-papo, mas também coloca uma barra de ferramentas no navegador. Junto com ele entram nessa lista das famigeradas toolbars o Babylon, Ask Toolbar e outras, que servem apenas para ocupar espaço na tela.

BoBroswer

BoBroswer é um adware que sonha em ser o Google Chrome. Ele costuma ser instalado junto de outros softwares e uma vez instalado passa a exibir anúncios de lojas virtuais em janelas popup se tornando um grande incomodo e substitui o atalho doChrome pelo seu dificultando o uso do navegador.

Como remover e evitar esses programas

Experimente usar o programa Revo Unistaller. Ele é um grande aliado para remoção deadwares e programas indesejados e pode ser baixado nesse link. Ele consegue remover programas e todos os seus dados fazendo uma limpeza profunda. Além disso, sua instalação é limpa e não traz nenhum programa adicional.
Outra ferramenta útil é o Chrome Software Removal Tool, uma ferramenta disponibilizada pelo Google para remover softwares indesejados do navegador. Saiba mais sobre ele aqui.

Desconfie sempre

Outra dica útil é ser seletivo com aquilo que você baixa no seu computador ou smartphone. Desconfie de propagandas que dizem que você é o visitante número 999.999 e por isso ganhou um iPhone. Só instale o programa ou app se tiver certezaque a fonte e o fabricante são confiáveis. Priorize baixar aplicativos somente de lojas oficiais como a App Store (produtos Apple), Play Store (do sistema Android) ou de sites com procedência como o SMT, afinal, sempre testamos um link antes de disponibilizá-lo aqui.

Na instalação, procure por campos de seleção

Seja cauteloso no momento da instalação, lendo todas as telas e procurando porcheckmarks (os campos de seleção de opções). Alguns programas bem comuns (leia-se uTorrent) costumam colocar esses campos de forma confusa ou mal redigida, levando o usuário a aceitar a instalação de aplicativos secundários, sem perceber.

Limpeza completa


Por fim, se você quiser fazer uma organização completa do seu computador com oWindows, recomendamos uma visita a este tutorial, que dá algumas dicas sobre como deixar o sistema livre de programas indesejados e que causam lentidões.

segunda-feira, 7 de março de 2016

A Bíblia e o fim das esquerdas

07.3.2016  -   A atual sucessão de governos na América do Sul revela o esgotamento das políticas de esquerda. Isso ocorre em paralelo a uma retomada da economia americana. Os Estados Unidos e o bloco europeu parecem reafirmar suas posições de liderança e hegemonia no mundo. O que isso tem a ver com as profecias bíblicas?  De fato, o chamado chavismo perdeu espaço na Venezuela nas eleições legislativas de 2015, e a hegemonia de 16 anos da ideologia de Hugo Chávez está ameaçada. Na Argentina, o longo período de 12 anos dos Kirchner (Nestor, depois Cristina) chegou ao fim com a vitória do liberal Mauricio Macri. Na Bolívia, o socialista Evo Morales não poderá disputar um terceiro mandato; foi a decisão do referendo de fevereiro deste ano.
No início dos anos 2000, a ascensão de Lula, Chávez e Kirchner, respectivamente, no Brasil, Venezuela e Argentina, provocou uma onda das políticas sociais de esquerda na América do Sul. Na força dessa onda, em 2005 o Uruguai elegeu Tabaré Vázquez; em 2006 a Bolívia elegeu Morales e o Chile, Michelle Bachelet. Essa onda alimentou o ideal de políticas sociais igualitárias e paternalistas na população sul-americana, uma das sociedades mais desiguais do planeta.
Ao final de quase 15 anos, os elos dessa corrente têm se enfraquecido e quebrado um após o outro. No Brasil, a maior potência econômica da região, o governo de Dilma Rousseff está seriamente ameaçado pelos mesmos motivos dos demais: evidências de corrupção e falência das políticas populistas.
O enfraquecimento das esquerdas na América do Sul faz parte do processo de desorganização da ideologia socialista como um todo em curso desde a queda do Muro de Berlim, em 1989. A falência do maior estado sócio-político construído sobre essa ideologia, a União Soviética, fragilizou o discurso revolucionário ao redor do mundo. Além disso, o regime comunista em Cuba e na Coreia do Norte só tem fortalecido a mentalidade capitalista devido às agruras sociais e econômicas evidentes nesses países.
O comunismo chinês sustentou elevados índices de crescimento econômico nos últimos anos, mas somente graças à abertura para a economia de mercado em curso ali desde os anos 1970. No entanto, apesar de representar uma salvaguarda para a ideologia socialista, o milagre chinês começa a apresentar sinais de esgotamento. Nos dois últimos anos, a China tem enfrentado crescente fuga de capitais, queda da bolsa, desvalorização da moeda e do mercado imobiliário e evidências de corrupção. Este período da economia chinesa tem sido avaliado como o fim de um ciclo.
O enfraquecimento dessas economias coincide com a retomada do crescimento dos Estados Unidos. Muita coisa não vai bem nas economias modernas, mas o que se assiste nestes tempos pode ser considerado como um esgotamento quase final das ideologias de esquerda e um fortalecimento da economia de mercado em nível global.
Uso aqui a expressão “esquerda” em referência às políticas voltadas para o estado intervencionista e controlador da liberdade geral, e “economia de mercado” para aquelas fundadas na ideia da suficiência do mercado em regular a si mesmo. Em geral, as políticas de esquerda defendem a igualdade, e as de direita, a liberdade. No livro Destra e Sinistra, o filósofo italiano Norberto Bobbio diz que a esquerda procura eliminar as desigualdades sociais com medidas protecionistas, já a direita entende que essas desigualdades são naturais e que a sociedade se autorregula.
Outro aspecto das ideologias de esquerda é a negação da dimensão religiosa da sociedade. Por sua vez, a direita se adapta ao discurso religioso e o utiliza como parte de suas estratégias de poder.
Essa tensão entre uma esquerda que nega Deus e uma direita que pretende usar o nome de Deus foi prevista por Daniel, profeta e também estadista. As visões relatadas nos capítulos 2, 7 e 8, de seu livro, têm o foco no “tempo do fim”, quando o poder perseguidor dos “santos” emerge mais uma vez, mas só para ser destruído com a chegada do reino de Deus. O profeta diz que o reino de Deus “esmiuçará e consumirá todos estes reinos” humanos (Dn 2:44), e que “o domínio, e a majestade dos reinos” serão dados aos “santos do Altíssimo” (7:27; ver 8:9-12).
Mas, onde está a esquerda e a direita na profecia?
As profecias apocalípticas se desdobram em quadros paralelos, os quais acrescentam novos detalhes ao tema já abordado. Tratando do mesmo “tempo do fim”, a visão de Daniel 11 descreve um conflito prolongado entre o chamado “rei do Norte” e o “rei do Sul” (v. 40-45), no qual o Norte prevalece sobre o Sul, pouco antes de investir contra o “glorioso monte santo”, ou seja, os mesmos “santos” das visões de Daniel 7 e 8. As expressões “monte santo” e “monte Sião” frequentemente indicam o santuário e o povo de Deus (Ez 20:40; 28:14; Dn 9:16, 20).
O perseguidor dos “santos”, de acordo com Daniel 7 e 8, é o “chifre pequeno”, símbolo do papado. Ele muda a lei de Deus, persegue os que permanecem fiéis às Escrituras e pretende tomar o lugar de Deus na Terra (Dn 7:8, 21, 25; 8:9-12). Entretanto, antes de perseguir os santos, no tempo do fim, o “chifre pequeno”, que é o mesmo “rei do Norte” (Dn 11:31, 36, 37), terá de suprimir o “rei do Sul”. Mas, no clímax da investida contra o “monte santo”, o tal “rei do Norte” será derrotado (11:45; ver 8:25). Os “rumores do Oriente” que o perturbam são as claras evidências da chegada do reino de Deus com a volta de Cristo (11:44; 8:13, 22).
Da perspectiva de Israel, o Norte era a posição de Babilônia e o Sul, a do Egito. Na Bíblia, frequentemente o Norte representa aquele que deseja estar em lugar de Deus. Lúcifer desejava subir ao “céu”, exaltar seu trono “nas extremidades do Norte” e ser “semelhante ao Altíssimo” (Is 14:13, 14). Babilônia é referida como o poder do “Norte” que derrama “o mal sobre todos os habitantes da terra” (Jr 1:13-16; 6:22, 23). O rei de Babilônia teve a arrogância de desafiar a Deus (Dn 3:15; 4:24, 25). Daniel afirma que o “chifre pequeno” provém do Norte (Dn 8:9). No Apocalipse, o poder que se levanta contra os fiéis de Deus no tempo do fim é retratado como “besta” ou “Babilônia” (Ap 13:1, 7; 14:8; 17:5; 18:2, 10, 21).
Se o “rei do Norte” é o mesmo “chifre pequeno”, que é o papado em sua investida contra os “santos”, quem é o “rei do Sul” que será suprimido antes da perseguição aos “santos do Altíssimo”?
Jacques Doukhan, em seu livro Secrets of Daniel, comentando Daniel 11, diz que o Sul simboliza, na tradição bíblica, “o poder humano sem Deus”. O Sul aponta para o Egito (Dn 11:43), especialmente para o orgulhoso faraó: “Quem é o Senhor para que lhe ouça eu a voz e deixe ir a Israel? Não conheço o Senhor” (Êx 5:2). Uma aliança de Israel com o Egito seria um deslocamento da fé, uma troca de Deus pela humanidade, ou seja, a fé na humanidade substituindo a fé em Deus. Isaías diz: “Ai dos que descem ao Egito em busca de socorro e se estribam em cavalos; que confiam em carros, … mas não atentam para o Santo de Israel, nem buscam ao Senhor! … Pois os egípcios são homens e não deuses” (Is 31:1-3).
Assim, no conflito protagonizado pelo Norte e o Sul, nessa visão de Daniel 11, “o Norte representa o poder religioso” que pretende ocupar o lugar de Deus, o poder do estado perseguidor dos “santos”; e o “Sul representa os esforços humanos que rejeitam Deus e têm fé apenas na humanidade”, ou seja, os poderes seculares fundados nas ideologias ateísticas e materialistas (Secrets of Daniel, p. 173). Nesse caso, as ideologias de esquerda e seus estados socialistas são aqui retratados com a figura do Egito e do Sul.
Assim, Daniel previu um conflito prolongado, no tempo do fim, entre o poder político-religioso e o poder ateísta e materialista. Ele visualizou a resistência do poder materialista, mas profetizou que este último terminaria sendo suplantado.
O Apocalipse não dá esses detalhes do conflito providos pelo estadista Daniel. João visualizou o momento posterior em que todos os que “habitam sobre a terra” (Ap 13:14) e os “reis do mundo inteiro” serão envolvidos pelo poder da Babilônia, no Armagedom (16:14, 16).
Essa profecia de Daniel 11 é extremamente significativa diante da nova configuração geopolítica do mundo desde a queda do muro de Berlim. Os poderes políticos capitalistas, unidos ao poder religioso cristão desviado da verdade bíblica, conseguiram desorganizar o estado comunista e materialista europeu no fim da Guerra Fria. Nos anos 1990, o poder americano despontou como a única potência global, deixando em seu rastro as ideologias de esquerda em completa confusão. O Norte se sobrepôs ao Sul.
No desfecho desse conflito que resultou na queda do comunismo no Leste europeu, os Estados Unidos tiveram um decisivo aliado: o papa João Paulo II, que conseguiu restaurar a influência religiosa do Vaticano no mundo. Isso é o que contam os jornalistas Carl Bernstein e Marco Politi, no livro Sua Santidade: João Paulo II e a História Oculta do Nosso Tempo (Objetiva, 1996).
Nesta década, a segunda etapa de desorganização das ideologias e dos regimes de esquerda, incluindo os da América do Sul, aponta para o crescente poder do “rei do Norte”. Segundo a profecia, sua agenda prevê investidas iminentes contra o “monte santo de Deus”. Esta será a última batalha do “rei do Norte”, na qual, porém, será completamente derrotado. O Apocalipse prevê a dramática queda da confederação da Babilônia, que é o mesmo “rei do Norte” (Ap 18:1-8).
Daniel garante que Deus se levantará em defesa de seu povo, e o fim chegará para o opressor, e “não haverá quem o socorra” (Dn 11:45).
VANDERLEI DORNELES, pastor e jornalista, é doutor em Ciências pela Escola de Comunicação e Artes (USP), onde defendeu tese sobre os aspectos mitológicos da cultura norte-americana. Autor dos livrosO Último Império e Pelo Sangue do Cordeiro, entre outros, atua como redator-chefe associado na CPB

Europa treme à medida que Trump se aproxima da Casa Branca

03.3.2016 -  Superada a perplexidade provocada pela pré-candidatura de Donald Trump à presidência dos Estados Unidos, a Europa vê agora com preocupação o avanço do magnata, que soa como um alerta diante da ascensão do populismo no continente. Em visita a Washington, o ministro alemão das Relações Exteriores, o social-democrata Frank-Walter Steinmeier, não duvidou em entrar no debate com um discurso que envolve claramente o favorito nas primárias republicanas. "Na Alemanha e na Europa se desenvolve algo na nossa vida política e, para ser honesto, constato aqui também, nos Estados Unidos, durante a campanha das primárias: a política do medo", disse Steinmeier em um discurso para estudantes. Donald Trump na Casa Branca seria uma "catástrofe planetária", escreveu o editorialista do Financial Times, Martin Wolf, depois da vitória do magnata nas votações da "Super Terça". Trump é um "xenófobo e um ignorante", acrescentou Wolf, que estabeleceu um paralelo entre a trajetória do milionário, a queda do império romano e, inclusive, a ascensão de Hitler. A imprensa francesa demonstrou a mesma inquietação, estabelecendo um vínculo entre a irresistível ascensão de Trump e os recentes êxitos eleitorais da extrema direita na França e Europa. "Trump não é apenas uma curiosidade ianque. Critica as elites instaladas, acusa os imigrantes de tudo e promete a Lua aos brancos afetados pela crise. Uma música populista conhecida deste lado do Atlântico. Mais preocupante do que engraçado", diz o jornal Le Parisien. O jornal conservador Le Figaro anunciou que, à sua maneira, Trump é um "emissor de alerta"."Convém lembrar às elites políticas europeias que é perigoso esquecer o idioma daqueles aos quais pedem o voto", disse Le Figaro. O bilionário recebeu, ao contrário, o apoio de outra personalidade da extrema direita francesa, o ex-presidente da Frente Nacional Jean-Marie Le Pen. "Se fosse americano, votaria em Donald TRUMP", escreveu Le Pen em sua conta no Twitter. Para o jornal alemão Die Welt, Trump é a versão americana da ascensão da extrema direita na Europa, o representante de um "desejo de revanche contra as elites arrogantes"."Trump, Le Pen, Petry e todos os outros se parecem em seu narcisismo, que se alimenta do tumulto e da doença da demagogia", destacou o jornal. Frauke Petry é a principal dirigente do partido de extrema direita Alternativa para a Alemanha (AfD), que vivencia uma fulgurante alta nas pesquisas eleitorais graças à crise dos imigrantes. "Quando a classe média começa a votar em Trump, temos um problema", resumiu o economista sueco Sandro Scocco, do círculo de reflexão de esquerda Arena. Para Scocco, o auge da extrema direita se deve ao aumento das desigualdades sociais. No fim de 2005, as declarações de Trump dizendo que seria preciso impedir "temporariamente" o acesso dos muçulmanos aos Estados Unidos receberam uma onda de críticas. Estas declarações geram "divisão" e são "estúpidas e falsas". Se Trump "viesse ao nosso país, estaríamos todos unidos contra ele", respondeu Cameron.

sábado, 5 de março de 2016

Não ignore as eleições nos EUA. Donald Trump é um perigo também para o Brasil

01.3.2016  -  Enquanto a Operação Lava Jato dispara contra o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que dispara contra o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, que dispara contra a presidente Dilma Rousseff, que dispara contra o presidente da Câmara Eduardo Cunha, a 7.300 quilômetros daqui o destino de bilhões de pessoas, entre elas, milhões de brasileiros, começa a ser desenhado. A eleição presidencial americana, um dos pleitos mais longos e complexos do planeta, teve um capítulo decisivo nesta terça, 1º de março – a chamada Super Terça, quando aconteceram as 12 primárias estaduais que definiram os candidatos dos partidos Democrata e Republicano para a disputa.  Atualizado, quarta 02.03Como tudo indicava, a senadora nova-iorquina Hillary Clinton, pelos democratas, e o magnata do setor imobiliário, Donald Trump, pelos republicanos, consolidaram as suas vitórias na Super Terça, levando alguns Estados de baciada. Agora é que são elas, melhor dizendo, eles.  Em quê isso impacta a sua vida? Em muita coisa. Uma possível vitória de Trump, em 8 de novembro, teria consequências desastrosas para o Brasil e o mundo. E antes de encher o peito e dizer que você não tem nada a ver com isso, saiba que os brasileiros foram mencionados na cantilena xenófoba de Trump por pelo menos duas vezes recentemente. Para Donald Trump, os brasileiros “roubam empregos” dos americanos .      Ao participar do programa Face the Nation, do canal CBS, em novembro, Trump, cujo slogan de campanha é Make America Great Again! (Fazer a América Grande de Novo, em tradução livre), disse, sem dar detalhes, que “traria de volta aos Estados Unidos um grande número de  postos de trabalho da China, do Japão, da Índia e Brasil, países que estão roubando nossos empregos”.  Duas semanas antes, ao participar de um especial do programa Today, da NBC, ele sentenciou: “Olhe nossos negócios com o Japão. Eles nos dão milhões de carros. A gente não recebe nada em  troca. É uma rua de mão única com eles. O Brasil também. Não tem um país que não tira vantagem da gente”. As menções aos brasileiros são sinais particularmente graves, se levarmos em conta que Trump pode: contribuir para dificultar as relações diplomáticas entre Brasil e Estados Unidos; impor barreiras comerciais ao País e dificultar a vida de imigrantes brasileiros na América. Só para começar. Neste oceano de mediocridade política, onde os adversários Ted Cruz, Marco Rubio e John Kasich se afundaram em argumentos insossos e os caciques republicanos foram obrigados a engolir o carisma de Trump goela abaixo, o todo poderoso nadou de braçada e, acredite, tem chances reais de tornar-se presidente dos Estados Unidos. Debochado, superficial, grosseiro, dono de ideias simplórias e de um discurso infantil, o magnata exerce fascínio em parte considerável do eleitorado e parece imune a tropeços. A audiência de Trump, que só faz crescer, se encanta com a espetacularização de seus comícios, com os absurdos que saem de sua boca e, principalmente, com sua trajetória vencedora. Admite que tem pavor dos imigrantes, dos muçulmanos, de perder o emprego e de não poder se armar para se defender.  Trump, que devolve o apoio com caras, bocas e clichês, lidera entre os cristãos evangélicos, mulheres, moderados, eleitores com ensino superior e eleitores conservadores mais pobres. E está na frente entre os eleitores que têm probabilidade maior de ir às urnas (lá, o voto não é obrigatório). Na semana passada, Trump recebeu a adesão de supremacistas brancos da Ku Klux Klan – e não a rejeitou. Além de atacar os brasileiros, o magnata já declarou mais de uma vez que tem obsessão pela construção de um muro em toda a fronteira com o México. Defendeu em seus comícios técnicas de tortura, o impedimento da entrada de muçulmanos no país, a perseguição e morte a familiares de terroristas em solo americano e ameaçou socar o rosto de um eleitor contrário a sua candidatura.   Poder, poder mais poder   Caso o magnata republicano seja eleito, ele terá em mãos 16% do PIB mundial e comandará a maior economia e o mais potente Exército do mundo – carregado de armas nucleares e com um orçamento de R$ 2,4 trilhões anuais. Deterá, ainda, um precioso poder de veto no Conselho de Segurança da ONU. Os desafios estarão à altura: reerguer a combalida saúde pública, enfrentar a violência doméstica, estimular a economia e o comércio exterior, seguir com a reaproximação com Cuba, acalmar a fronteira com o México, encarar a Rússia na crise de refugiados sírios e agir proativamente no Oriente Médio. Como fará tudo isso, Trump nunca disse. É ou não é para se preocupar?

quarta-feira, 2 de março de 2016

O que aconteceria com o mundo no caso de uma guerra nuclear?

01.3.2016 - Esta semana o tema de uma possível guerra termonuclear global voltou à tona, com informações turcas sugerindo que armas nucleares poderiam ser usadas na Síria. O relatório - elaborado pela Consortium News - não tinha como base dados comprovados, mas afirmava que o presidente russo Vladimir Putin estaria “pronto” para usar as armas como uma forma de defender as tropas no caso de uma invasão turca. O relatório também ressalta o fato de que tanto a Rússia quanto a OTAN ainda podem realizar ataques nucleares em escala global - e afirma que as armas estão prontas para tal. Desenhados para serem praticamente impossíveis de combater, mísseis termonucleares intercontinentais poderiam destruir cidades do outro lado do planeta em minutos - e causar mudanças instantâneas e catastróficas no mundo todo. A Associação de Controle de Armas disse, “Os Estados Unidos e a Rússia ainda enviam mais de 1.500 ogivas estratégicas em centenas de mísseis e bombardeiros - muito mais do que o necessário para impedir um ataque nuclear - e estão modernizando seus sistemas de entregas nucleares”. “Se estas armas fossem usadas, mesmo de forma ‘limitada’, o resultado poderia ser uma devastação nuclear catastrófica.” Como a guerra nuclear começaria?  Nenhum país com um grande arsenal nuclear - como a Rússia ou os Estados Unidos - quer ativamente um confronto nuclear. O que os analistas temem é um confronto militar ou político que aumente a tensão ao redor de um ataque nuclear - o que pode fazer com que um dos lados resolva atacar. Momentos como esses foram aspectos fundamentais na Guerra Fria entre a União Soviética e os líderes ocidentais. Em 1983, os soviéticos estavam convencidos de que um exercício de treinamento nuclear da OTAN - Able Archer 83 - era na verdade uma farsa para encobrir um ataque real contra os países signatários do Pacto de Varsóvia. De acordo com o novo relatório, as forças soviéticas começaram a mover mísseis nucleares para estações de lançamento na Europa, e elementos militares soviéticos foram preparados para a guerra.