Deus seja louvado.

Técnicas e processos; métodos e instrumentos de ofícios pelo qual domina as atividades humanas.

Deus seja louvado.

Técnicas e processos; métodos e instrumentos de ofícios pelo qual domina as atividades humanas.

Deus seja louvado.

Técnicas e processos; métodos e instrumentos de ofícios pelo qual domina as atividades humanas.

Deus seja louvado.

Técnicas e processos; métodos e instrumentos de ofícios pelo qual domina as atividades humanas.

Deus seja louvado.

Técnicas e processos; métodos e instrumentos de ofícios pelo qual domina as atividades humanas.

sábado, 28 de abril de 2018

EMMANUEL MACRON É O ANTICRISTO (?)

Embora mundialmente conhecido, respeitado por inúmeras pessoas e considerado dono de ideias totalmente infundadas por outras, as previsões do médico e astrólogo Nostradamus ditadas no ano 1555 no livro ‘Les Prophéties’ sempre repercutem no mundo inteiro.
Escritas em forma de versos, suas profecias são motivos de controvérsia há séculos. Muitos estudiosos acreditam que elas não passam de coincidências. Já seus seguidores sustentam que seus dons de adivinhação são autênticos.

E entre de suas previsões tem se destacado: Guerra nuclear e Anticristo.

Uma guerra nuclear estourará no mundo e com isso o Anticristo virá à tona esbanjando um grande poder global.

Emmanuel Jean-Michel Frédéric Macron(Amiens, 21 de dezembro de 1977) é um político, funcionário público e banqueiro francês, atual presidente do seu país. Macron estudou filosofia na Universidade de Paris X - Nanterre, concluiu um mestrado em políticas públicas no Instituto de Estudos Políticos de Paris, e depois se formou na Escola Nacional de Administração em 2004. Em seguida, passou a trabalhar na Inspeção-Geral de Finanças antes de se tornar um sócio do banco Rothschild. Em 7 de maio de 2017, foi eleito Presidente da França com 66% dos votos, derrotando a candidata de extrema-direita Marine Le Pen. Uma semana depois, foi empossado o 25.º presidente francês.

Anticristo (do grego αντιχριστός i.e. "opositor a Cristo") é uma denominação comum no Novo Testamento para designar aqueles que se oponham a Jesus Cristo, e também designa um personagem escatológico, que segundo a tradição cristã dominará o mundo. Será um Homem de uma habilidade e capacidade incrível, o maior líder de toda terra. Esse personagem é mencionado principalmente nos livros de Daniel, 2 Tessalonicenses e Apocalipse. A Bíblia dá vários outros adjetivos ao Anticristo:  O pastor inútil (Zacarias 11:17),O pequeno chifre (Daniel 7:8),O príncipe que há de vir (Daniel 9:26),O homem vil (Daniel 11:21),O rei que fará segundo a sua vontade (Daniel 11:36),O homem da iniquidade (II Tessalonicenses 2:3),O filho da perdição (II Tessalonicenses 2:3),O iníquo (II Tessalonicenses 2:8),O anticristo (I João 2:18),A besta (Apocalipse 11:7; Apocalipse 13:1).O abominável da desolação (Mateus 24:15),O assolador (Daniel 9:27).

O Anticristo será um líder, alguém de cargo político muito importante: ele chegará à liderança mundial formando uma nova era de Paz e Segurança Global. Ele vencerá pela diplomacia, pacificamente, convencendo todos os líderes mundiais, com sutileza, engenhosidade e sabedoria. Ele será um homem “complexo”, diferente de todos os demais, alguém que abraçará, em seu caráter, as habilidades e poderes de Nabucodonosor, Napoleão, Alexandre o Grande, e de César Augusto.
Possuirá o admirável dom de atrair as pessoas e a irresistível fascinação de sua personalidade, suas versáteis conquistas, sua sabedoria sobre-humana, sua grande habilidade administrativa e executiva, aliadas ao seu poder de consumado lisonjeador, (...) brilhante diplomata, e soberbo estrategista, vão torná-lo o homem mais notável e importante de todos os tempos.

Terá uma personalidade gentil, inofensiva, compassiva e se dedicará à paz e prosperidade do mundo. Esse líder estará pronto para solucionar grandes problemas mundiais: Guerras, crises, Pobreza, desigualdades.  Tessalonicenses 2:7 diz: –  'Com efeito, o mistério da iniquidade já opera e aguarda somente que seja afastado aquele que agora o detém; então, será, de fato, revelado o iníquo....' Esse mistério já está operando e preparando o caminho para a entrada do anticristo. Com certeza, O Anticristo já está presente, camuflado, em algum lugar, aguardando apenas o momento de manifestar-se. Alguns aspectos do seu futuro governo, segundo a Bíblia:  Governará o mundo inteiro (Apocalipse 13:7)Controlará a economia mundial (Apocalipse 13:16-17)Governará com consentimento internacional (Apocalipse 17:12-13)Fará um acordo de paz com Israel (Daniel 9:27)  do comércio (Daniel 8:25)Gênio em administração (Apocalipse 13:1-2)Gênio religioso (II Tessalonicenses 2:4)

Além disso, a Bíblia o descreve como dono de uma grande Sabedoria:

Gênio intelectual (Daniel 7:20)Gênio da política (Daniel 11:21)Gênio militar (Daniel 8:24)Gênio de oratória (Daniel 7:20).

Aí que está a polêmica curiosos,

Seria Emmanuel o anticristo, o seu perfil se encaixa? 

segunda-feira, 23 de abril de 2018

Brasil desiste de enviar tropas para África


Guerra híbrida no Congo representa maior desafio     para tropas em missão de  paz; fez Brasil desisitir








April 15, 2018 - Após praticamente confirmar que enviaria ao menos 900 homens à Missão Multidimensional Integrada das Nações Unidas para a Estabilização da República Centro-Africana (MINUSCA), o Brasil declinou nesta semana da participação citando custos e riscos. Para especialista ouvido pela Sputnik, o país não está preparado para os desafios que a missão exigia. Ao mesmo tempo, a ONU nomeou o general brasileiro Elias Rodrigues Martins Filho, cearense, como novo comandante da Missão de Paz na República Democrática do Congo.  A Sputnik já havia noticiado com exclusividade no ano passado que a Minusca era o provável destino das tropas brasileiras. Conforme a Reportagem atestou em viagem à base do Batalhão Brasileiro de Forças de Paz (BRABAT) em Porto Príncipe, no Haiti, equipamentos militares estavam sendo encaixotados e enviados para o Rio de Janeiro, onde ficariam até a convocação de tropas para a República Centro-Africana. O país vive uma situação de caos generalizada desde 2012, quando rebeldes da coalizão Séléka tomaram o poder e forçaram a fuga do então presidente François Bozizé.
À época, o subcomandante do BRABAT 26, coronel Luís Cláudio Romaguera Pontes revelou à Sputnik que o Ministério da Defesa queria "o quanto antes partir para a próxima missão para aproveitar o legado" da Missão no Haiti, comandada pelo Brasil por 13 anos. Porém, ao anunciar que não enviaria mais as tropas à África, o governo teria justificado a decisão alegando o emprego do Exército em missões internas (sobretudo na intervenção federal no Rio de Janeiro e no acolhimento a refugiados venezuelanos em Rondônia), além dos altos custos e do risco elevado à vida dos soldados, atestado por enviados brasileiros em missão em fevereiro deste ano.
Visto com surpresa por analistas militares e pela própria ONU, o cancelamento da participação não espantou o diretor da Troia Intelligence e um dos principais analistas de segurança no Brasil, Ricardo Gennari. Para o especialista, a experiência na República Centro-Africana seria "completamente diferente" da realizada no Haiti, envolvendo situações para as quais as tropas não estão preparadas. "Não seria missão de paz, seria guerra mesmo porque em toda essa região da África Central você tem uma questão de grupos terroristas. (…) Para se ter uma ideia estes grupos estão detonando explosivos de 500 quilos. É uma situação que a gente ainda não enfrentou", avalia Gennari.
Citando a saída de tropas de outros países, como a Austrália e da Suécia, da Minusca, o diretor da Troia Intelligence avalia ainda que a MINUSTAH exigiu habilidades diferentes dos soldados.
Em uma missão de paz você faz um serviço de policiamento, inteligência para reduzir a criminalidade, já na África é um problema de guerra irregular, tribos inimigas que usam o terrorismo como ferramenta. Nossas tropas não estão prontas para uma guerra. Não temos a experiência contra o Boko Haram, contra conflitos tribais", menciona.
ennari avalia ainda que o território de savana, bastante distinto das planícies haitianas, também constituiria outro fator de dificuldade. A avaliação agora, passa a ser política e diplomática. A recusa no envio de tropas pode ter levantado sobrancelhas nas Nações Unidas quanto à capacidade brasileira de integrar novas missões de paz, mas o especialista acredita que novos convites devem aparecer.
A Sputnik Brasil tentou contato com o Ministério da Defesa em busca de um porta-voz para esclarecer o assunto, mas a Pasta resolveu se manifestar apenas por meio de nota.

À Reportagem, o MD esclareceu que "o governo brasileiro declinou da consulta realizada pelo secretariado das Nações Unidas para o envio de tropas para Missão Multidimensional Integrada das Nações Unidas para a Estabilização na República Centro-africana (MINUSCA) e para a Missão das Nações Unidas para a Estabilização na República Democrática do Congo (MONUSCO). Informamos ainda que, o Brasil permanece com o seu compromisso internacional de colaborar com a paz mundial, mantendo aberto o diálogo com a ONU e permanecendo em condições de contribuir, no futuro, para outras missões de manutenção de paz".

domingo, 22 de abril de 2018

Simo "Simuna" Häyhä

(Rautjärvi17 de dezembro de 1905 – Hamina1 de abril de 2002) apelidado de "Morte Branca" (em russo: Белая смерть, transl. Belaya Smert; em finlandêsValkoinen Kuolema; em suecoden Vita Döden) ou "Provocador" pelo Exército Vermelho, foi um soldado finlandês e o mais eficiente franco-atirador da história. Häyhä nasceu na cidade de Rautjärvi, próxima da atual fronteira Finlândia-Rússia entre a Finlândia e a Rússia. Fazendeiro de profissão, cumpriu o serviço militar obrigatório de um ano em 1925, sendo convocado em 1939 após a eclosão da Guerra de Inverno entre a Finlândia e a União Soviética. Estacionado na área norte do lago Ladoga, passou a servir como franco-atirador.
Trabalhando em temperaturas que iam dos -20ºC aos -40ºC e usando uma camuflagem totalmente branca, Häyhä é creditado por mais de 600 mortes confirmadas de soldados soviéticos. Uma contagem diária de baixas era feita no campo de batalha de Kollaa, e os relatórios não-oficiais finlandeses estimam em 542 o número de mortes atribuído a ele.
Häyhä usou uma variante do rifle soviético Mosin-Nagant, pois se adequava à sua baixa estatura. Para não se expor em seus esconderijos, ele preferia usar miras comuns ao invés das telescópicas, pois com esta última o atirador deve erguer um pouco a cabeça, além de haver o risco da lente refletir a luz do sol. Outra tática usada por Häyhä era compactar a neve à sua frente para que o tiro não a soprasse, revelando sua posição. Ele também colocava neve na boca, escondendo assim quaisquer sinais que sua respiração pudesse provocar.
Simo Häyhä promovido em 28 de agosto de 1940.
Além das mortes que provocou como franco-atirador, Simo Häyhä foi creditado também por abater mais de duzentos soldados inimigos com uma submetralhadora Suomi M-31, elevando assim sua marca para 705 mortes. Este número, no entanto, nunca foi comprovado. A marca de mais de 500 mortes foi alcançada num período de 100 dias, no qual Häyhä atingiu o número recorde de cinco por dia - praticamente uma morte a cada hora do curto dia de inverno.
O exército soviético tentou executar vários planos para se livrar dele, incluindo contra-ataques com franco atiradores e assaltos de artilharia, até que em 6 de março de 1940 Häyhä foi atingido por um tiro na mandíbula durante um combate corpo-a-corpo. Com o impacto, o projétil girou e atravessou-lhe o crânio. Ele foi resgatado por soldados aliados, que disseram "faltar metade de sua bochecha". Ficou inconsciente até 13 de março, um dia após a assinatura do tratado de paz que pôs fim ao conflito. Pouco depois, Häyhä foi promovido de cabo a primeiro-tenente pelo marechal-de-campo Carl Gustaf Emil Mannerheim. Nenhum outro soldado jamais conseguiu uma escalada de posto tão rápida na história militar da Finlândia.

Velhice

Häyhä levou vários anos para se recuperar do ferimento. A munição, provavelmente explosiva, havia quebrado sua mandíbula e arrebentado sua bochecha esquerda. Apesar de tudo, ele se recuperou totalmente, tornando-se caçador de alce e criador de cachorros após a Segunda Guerra Mundial.
Em 1998, ao ser perguntado sobre como conseguiu se tornar um atirador tão bom, ele respondeu, "prática". Questionado se tinha remorsos por ter matado tantas pessoas, ele disse, "fiz o que me mandaram fazer, da melhor forma possível".
Simo Häyhä passou seus últimos anos em uma pequena vila chamada Ruokolahti, localizada no sudeste da Finlândia, próxima à fronteira com a Rússia.

terça-feira, 17 de abril de 2018

8 sinais de que você bebe menos água do que precisa

A ingestão de água é vital para o funcionamento do nosso corpo. Então, confira, a seguir, uma lista dos sintomas mais comuns relacionados à falta de água no organismo. Fontes: Luiza Savietto, médica nutróloga de SP, e Marcio Krakauer, diretor da SBEM-SP (Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia Regional SP).

1 - Dor de cabeça e tonturas - Nosso cérebro é um dos órgãos que mais demanda água e a desidratação pode causar dor de cabeça e tortura. Isso acontece por várias razões. A explicação mais comum é que, quando há pouco líquido, ocorre uma contração dos vasos do cérebro, que gera uma sensação dolorosa. Além disso, sem água suficiente, algumas substâncias não estão diluídas, e o rim não consegue eliminá-las de uma maneira eficaz.
2 - Urina de cor escura - É um dos sinais mais eficientes de que você precisa ingerir mais água: urina amarelada escura e com odor mais forte que o normal. Isso acontece por conta da concentração mais alta de ureia, que é a forma que o corpo tem de eliminar as proteínas ingeridas. Caso não beba água o suficiente, o corpo retém o líquido que está armazenado e reduz a eliminação de água pelos rins.
3 - Suor com odor mais forte - Assim como a urina, isso também pode acontecer com o suor quando você toma pouca água. A explicação é a mesma do item anterior: quanto menos diluídas estão as toxinas que devem ser liberadas pelo corpo, mais forte será o odor do seu suor.
4 - Prisão de ventre - Muita gente não faz essa relação, mas aumentar a ingestão de água pode ser um ótimo remédio para quem sofre de prisão de ventre. Isso acontece porque os movimentos peristálticos, realizados de modo involuntário pelo tubo digestivo, dependem da hidratação. Assim, o bolo alimentar será transformado em bolo fecal com mais facilidade e chegará ao reto para ser eliminado na forma de fezes.
5 - Cansaço e irritabilidade - Esses são considerados sintomas tardios da baixa ingestão de líquidos. A água participa de diversas reações químicas no organismo e cada setor vai "reclamar" da sua maneira. Se o sistema nervoso é afetado, você pode ter um sintoma emocional, porque algumas proteínas não estão sendo quebradas pela água (hidrolisadas).
6 - Cãibras - Assim como outras partes do corpo, os músculos precisam de bastante água para funcionar de modo adequado. Isso porque a contração muscular exige um certo equilíbrio da concentração de minerais, e água é elemento central para que algumas reações químicas aconteçam no corpo. Sem líquido suficiente, o resultado pode ser o aparecimento de cãibras.
7 - Vontade de comer doces - Por essa você não esperava, mas muita vontade de comer doce pode ser uma estratégia do seu corpo para dizer que você precisa de água. Isso acontece porque quando a água está carregada de glicose ou sódio, sua entrada é facilitada nas células. Sabe quando o médico diz para a criança desidratada tomar soro caseiro? É pensando nessa "mãozinha" que o sal e o açúcar dão ao organismo.
8 - Sede, boca e pele secas - Pode parecer óbvio, mas nem todo mundo presta atenção nos sintomas da sede. Pele e boca secas são sinais tardios, mas significam um forte indício de que você precisa aumentar a ingestão de líquidos.

terça-feira, 10 de abril de 2018

O assassino muçulmano bosniano 1995

 Entre 1992 e 1995, mais de 100.000 inocentes civis bósnios perderam a vida. Na cidade de Srebrenica, cerca de 8.000 muçulmanos foram mortos entre 11 e 13 de julho de 1995.

Sim, Srebrenica é a 'Área Segura' protegida das Nações Unidas. Existem forças de segurança holandesas estacionadas na região e seu trabalho é proteger os refugiados em Srebrenica e arredores. No entanto, as forças de segurança não conseguiram desempenhar o seu papel. Este massacre, inegável, é um dos piores eventos já vistos pela Europa após a Segunda Guerra Mundial, realizado pelas mãos de terroristas sérvios liderados pela maldição do general Ratko Mladic.
As vítimas foram baleadas e jogadas no túmulo, dificultando o processo de identificação das vítimas mortas. Até agora, a Comissão Internacional sobre Pessoas Desaparecidas(ICMP) identificou apenas 6500 vítimas do massacre de Srebrenica. O resto permanece "desconhecido".
As forças de segurança holandesas não cumpriram seus deveres e funções. De fato, olhe a passagem das palavras do general John Sheehan, comandante da OTAN:
"O caso em questão a que me refiro é quando os holandeses foram obrigados a defender Srebrenica contra os sérvios. O batalhão estava sob força, mal conduzido, e os sérvios chegaram à cidade, algemaram os soldados aos postes telefônicos, expulsaram os muçulmanos e os executaram. Esse foi o maior massacre na Europa desde a Segunda Guerra Mundial ".
Não há revolta em Srebrenica. Também não há conflito entre as duas partes. É simplesmente genocídio, como o Tribunal Penal Internacional para a ex-Jugoslávia e o Tribunal Internacional de Justiça :
"Ao tentar eliminar uma parte dos muçulmanos bósnios, as forças sérvias da Bósnia cometeram genocídio. Eles almejaram a extinção dos 40.000 muçulmanos bósnios que vivem em Srebrenica, um grupo que era emblemático dos muçulmanos bósnios em geral. A Câmara de Apelações afirma inequivocamente que a lei condena, em termos apropriados, o dano profundo e duradouro infligido, e chama o massacre em Srebrenica por seu nome próprio: genocídio. Os responsáveis ​​suportarão esse estigma e servirão como advertência para aqueles que possam no futuro contemplar a prática de um ato tão hediondo ".

Resumo das Tragédias do Assassinato
A estratégia sérvia mata seletivamente por gênero que os homens são os piores crimes sistemáticos já registrados na história do mundo. Em geral, esta é uma triste tragédia do crime de genocídio contra os muçulmanos bósnios e, particularmente crimes generocídio contra muçulmanos bósnios.
Essa tragédia ocorreu em uma cidade de mineração de prata da Bósnia, localizada em Srebrenica, em julho de 1995, uma das mais terríveis ações modernas de genocídio já realizadas. Mesmo sob o 'monitoramento' da comunidade internacional e das forças de paz da ONU, o exército sérvio ainda pode separar homens de mulheres e matar milhares de pessoas em massa, ou caçá-las na selva.
Tal como os frequentes crimes cometidos por uma nação extremista contra uma nação oprimida, incluindo a destruição de cidades e mulheres violadas, o exército sérvio concentrou-se sistematicamente nos homens da "era da batalha" da era entre 18 a 55 anos. Conforme explicado pelo primeiro-ministro sérvio Hasan Muratovic, os homens bósnios são presos onde quer que estejam, depois serão assassinados ou detidos em algum lugar.
Aqui está um resumo do modus operandi dos soldados sérvios:
1. Concentração - Áreas circunvizinhas que serão “limpas” e depois de alertar os moradores - eles são frequentemente instados a sair de casa ou pelo menos significar casas de moradores com bandeiras brancas - assustando as pessoas com tiros e arbitrariamente matando e arrastando-os para as ruas.
2. Decapitação - Matar e eliminar líderes políticos e aqueles que são capazes de ocupar lugares de liderança, como advogados, juízes, funcionários públicos, autores ou acadêmicos.
3. Separação - Separar mulheres, crianças e pais de bairros “em idade de batalha” entre 16 e 60 anos.
4. Evacuação - Transporte de mulheres, crianças e pais para a fronteira, removendo-os para áreas ou países vizinhos.
5. Liquidação - Mate os homens do ambiente da era da batalha e descarte seus corpos mortos.


Os dois principais culpados da eliminação da nação de Srebrenica, ainda em julgamento em Haia, são; ex-presidente da Republika Srpska, Radovan Karadzic e do Exército Republika Srpska, Ratko Mladic.
Durante o julgamento, o coronel Luka Dragicevic também estavam envolvidos neste crime são mencionados em seu depoimento que ele não se arrepender pelos crimes que cometeu em 1995. Ele sentiu que "os sérvios são geneticamente mais forte, melhor, mais bonito e mais inteligente" do que as pessoas Bósnia
A atitude racial extrema é apenas uma fração do profundo ódio dos muçulmanos bósnios. A filha de Karadzic, Sonja Karadzic-Jovicevic, anunciou recentemente que se juntará às próximas eleições parlamentares da Republika Srpska em outubro deste ano. Ele negou publicamente as alegações de massacres, questionando o poder da Corte Internacional de Justiça em Haia, e queria desenvolver a ideologia da seita.
Além disso, a Republika Srpska alocou mais de US $ 1 milhão do orçamento do Estado para uma ONG de propriedade e operados por um advogado chamado Stephen Karganovic que a Sérvia tem a intenção de apresentar uma demonstração de preconceito e falsas interpretações sobre o massacre de Srebrenica.
Conclusão 
Já se passaram 20 anos, mas as cicatrizes da tragédia ainda estão frescas. O governo sérvio aspira a aderir à UE. No entanto, esteja ciente de que sua agenda de "indiferença" aos crimes de ontem não é o caminho certo.
As pessoas na Republika Srpska precisam perceber que seu líder - seja o ex-presidente Radovan Karadzic, sua filha Sonja Karadzic-Jovicevic ou o atual presidente Milorad Dodik - precisa ser removido. O nacionalismo é aceitável, mas o ultranacionalismo não é nada além de inútil.
Por outro lado, os bósnios, sofrendo de uma doença dolorosa da guerra e testemunhando um massacre de crimes contra seus parentes, estão contribuindo para a crise de negação da existência de sua nação em sua própria pátria. Nenhuma violência não significa medo. Depois de toda a série de crueldades, os bósnios precisam perceber que sua luta pela justiça ainda não terminou. Eles precisam buscar forças para ter um futuro glorioso em sua própria terra natal. Não só para o povo da Bósnia, até para os muçulmanos como um todo que são reverenciados com a mesma palavra!

quinta-feira, 15 de março de 2018

História do petróleo e gás natural – passado, presente e futuro. Rússia

 A indústria do petróleo na Rússia origina-se em meados do século XIX quando o então Canato de Baku, situado às margens do Mar Cáspio, transformou-se numa verdadeira Meca do petróleo. Poucos sabem, mas graças ao empreendedorismo de um grupo de três irmãos suecos – até então desconhecidos do grande público, Ludwig, Alfred e Robert Nobel – que a cidade azeri tornou-se a maior produtora deste hidrocarboneto no mundo. Os irmãos Nobel foram os pioneiros em conceber uma nova dinâmica ao florescente negócio naquela região atrasada do mundo: Construíram as primeiras refinarias privadas, assentaram o primeiro oleoduto e distribuíram o petróleo russo via navios-petroleiros construídos pelos próprios suecos. Até então, carregava-se o petróleo de Baku em barris sobre o lombo de burricos. De acordo com a pesquisadora sueca Brita Asbrink, quando Alfred Nobel criou, em 1901, o prêmio que contém o nome da sua família, parte dos recursos que custearam este projecto – que perdura até hoje, como é sabido – provinha da empresa de petróleo dos irmãos Nobel, a Nobel Brothers Petroleum Company ou Branobel, como ficou conhecida entre os russos, uma corruptela de Bratiá Nobel, ou Irmãos Nobel em português. Pois Baku, uma antiga e esquecida cidade nos confins meridionais do velho império czarista, logrou a façanha de superar um país inteiro, os Estados Unidos da América, até então lideres mundiais na produção de petróleo, graças à mitológica Standard Oil Company, fundada em 1870 pelo não menos mitológico, John Davison Rockefeller.

A situação da então nascente e próspera indústria do petróleo local tomou um rumo dramaticamente diferente com a queda do czarismo em 1917 e ulterior fundação da União das Repúblicas Socialistas Soviéticas em 1922. Com a planificação e coletivização compulsórias da economia por decreto de Lenin, todos os empreendimentos, refinarias, oleodutos e afins na região de Baku foram estatizados pelo governo soviético sem quaisquer compensações ou reparações a seus antigos proprietários, como os irmãos Nobel, por exemplo. Pelo contrário. Não foram poucas as violências cometidas pelos bolcheviques durante os tempos de confisco. Apesar das profundas mudanças políticas, o petróleo permaneceu soberano, assim como nos tempos dos czares, constituindo a pilastra economica mais sólida e confiável da União Soviética. Com o fim da antiga superpotência em Dezembro de 1991, a recém-formada Federação Russa não podia mais contar com os importantes centros produtores de petróleo e gás natural da era soviética, como o Azerbaijão, a bacia de Shah Deniz no Cáspio, as imensas reservas de gás natural do Turcomenistão e os ainda inexplorados e promissores campos do Cazaquistão. Para o Kremlin, não era mero detalhe explorar e descobrir outras regiões que contivessem nas suas entranhas o ouro negro. Era uma questão de sobrevivência.
O eixo do petróleo e gás natural começou a tomar outro rumo na antiga União Soviética com a descoberta de uma gigantesca reserva na Sibéria em 1965, na região de Tyumen: O campo de Samotlor, hoje controlado pela companhia anglo-russa TNK-BP. Trata-se de um colosso com centenas de quilômetros quadrados. Até hoje, um dos maiores campos petrolíferos do planeta e o maior da Rússia, apesar de 47 anos ininterruptos de exploração. Habitar ou explorar uma região antologicamente conhecida por ser tão erma e inóspita como a Sibéria sempre foi um desafio. Se durante o famoso inverno siberiano, atingem-se facilmente temperaturas próximas a 60 graus negativos, durante o verão, a tundra siberiana descongela-se parcialmente, com a formação de pântanos com enxames de mosquitos e outros insectos, tornando a vida dos moradores locais um constante desafio às leis de Darwin. Mas a necessidade russa de aumentar as suas combalidas receitas durante os caóticos anos 90 fez Vladimir Putin, ao assumir o poder em 2000, mudar inteiramente a atitude do Kremlin para com a sua maior preciosidade. O antigo Ministério do Petróleo e Gás soviético havia sido desmembrado em uma série de novas corporações como a Gazprom, Yukos, SIDANKO, ONAKO, RUSIA Petroleum, Slavneft ( estas quatro últimas, junto com a inglesa BP, foram agrupadas em uma única companhia nos anos de 2003 e 2004, a Tyumenskaya Neftyanaya Kompaniya/British Petroleum ou TNK-BP ), Lukoil, Sibneft, Rosneft, Surgutneftgaz, Tatneft e Bashneft, sendo privatizadas – ou roubadas, de acordo com muitos russos – Na sua grande parte durante o turbulento governo de Boris Yeltsin. Explicação etimológica: “neft” em russo significa petróleo.
Quando o assunto é petróleo sempre foi e continua sendo complicado fazer negócios com os russos. A coisa  torna-se ainda mais difícil, quando o petróleo é extraído no país deles. Todas as grandes companhias de petróleo do mundo sabem disso, mas também sabem que não podem ter a ousadia de impor quaisquer exigências “desagradáveis” ao Kremlin, sob pena de não participarem de um dos últimos eldorados do ouro negro que se tem notícia. Nos anos 90, a BP inglesa já teve um investimento de mais de U$ 500 milhões na antiga SIDANKO, digamos, “furtado” pelos seus parceiros russos. Pode parecer um contrassenso, mas os ingleses decidiram passar uma borracha no passado conturbado que tiveram com os seus antigos sócios russos e fazer novamente negócios com as mesmíssimas pessoas que desfalcaram a companhia britânica na era Yeltsin. Fácil entender: Uma companhia de petróleo vale tanto quanto tem de reservas provadas nas suas mãos. Como há pouquíssimos lugares ainda “virgens” disponíveis e/ou financeiramente factíveis, a proverbial fleuma britânica da BP não resistiu e teve de se sujeitar à maneira pouca ortodoxa dos russos nos negócios. É o tal “russkie bizinetz”, onde só um lado ganha, ou seja, sempre os eslavos.
Vladimir Putin percebeu que apesar do  seu país ser um dos maiores productores e exportadores mundiais de petróleo e gás natural, menos de 15% estava nas mãos do Estado. A maior parte do bolo pertencia aos chamados oligarcas, como Mikhail Khodorkovsky ( Yukos ), Vagit Alekperov e Leonid Fedun ( Lukoil ), Boris Berezovsky e Roman Abramovich ( Sibneft ), Mikhail Fridman e Viktor Vekselberg ( TNK-BP ) e Vladimir Bogdanov ( Surgutneftgaz ). A fim de resgatar a Rússia da enorme decadência pós-soviética em que se encontrava, era crucial reavivar a economia e eliminar o mandarinato político que exerciam os oligarcas. Segundo o projeto de Vladimir Putin, isso só seria possível realocando a maior parte dos recursos energéticos do país sob o pálio do Kremlin e retirando de cena aqueles magnatas que se opusessem ao planos do governo. Se necessário fosse, a ferro e fogo. E assim, um implacável e draconiano Vladimir Putin foi como um rolo compressor atrás deste objectivo. Em 2000, o oligarca mais poderoso da Rússia, Boris Berezovsky, então aliado e mentor de Putin, exilou-se em Londres. A Procuradoria de Justiça de Moscovo incriminava-o em um cipoal de denúncias: participação em máfias, inúmeras fraudes fiscais, assassinatos de jornalistas – como o do famoso apresentador da TV russa Vladislav Listyev – e empresários, envolvimento com a guerrilha separatista Tchetchena, dentre outras acusações graves. Com a sua prisão uma mera questão de tempo, isolado e sem poder contar com o seu agora inimigo Vladimir Putin, o polêmico oligarca vendeu o que pôde ao seu antigo protegido e sócio, e agora igualmente inimigo, Roman Abramovich e fugiu. Com isso, Abramovich, aliando-se ao interesses de Vladimir Putin, passou a ser o único dono da gigante Sibneft. Em 2005, em um jogo de cartas marcadas, o proprietário do Chelsea vendeu à Gazprom – na qual o governo é acionista maioritário – a sua participação accionária na empresa. A Sibneft foi extinta pelo Kremlin e formou-se a Gazprom Neft. Vitória de Putin. Próximo passo: Mikhail Khodorkovsky, então o homem mais rico do país, foi preso num aeroporto na Sibéria em 2003 sob alegações semelhantes às de Berezovsky: Mandante de assassinatos de rivais políticos e de negócios, fraude e evasão fiscal em massa. Bilhões de dólares em impostos e taxas atrasadas. A solução? Liquidar a então maior empresa privada de petróleo do país, a Yukos. O comprador? A estatal Rosneft. Os defensores do antigo magnata alegam perseguição política. Khodorkovsky actualmente está preso numa penitenciária na Carélia, próximo à fronteira com a Finlândia, até 2017. Todos os pedidos de vistas de seu processo ou perdão pelo governo russo foram categoricamente recusados até o momento.
A prisão de Khodorkovsky, apesar de muitos considerarem uma vitória de Pirro de Vladimir Putin, cristalizou o retorno inequívoco do Kremlin a um “quase-monopólio” sobre as imensas reservas energéticas russas, evocando, ao menos parcialmente, os tempos de domínio absoluto do sector pela antiga União Soviética. Além disso, também serviu como um importante recado de Putin aos demais oligarcas: As empresas que estes bilionários detem ( adquiridas – Na sua imensa maioria – através da ilegalidade durante a era Yeltsin, diga-se de passagem ) apenas permanecerão como os actuais donos enquanto estes colaborarem com o governo. Caso contrário, perderão tudo. Inclusive a própria liberdade.
Uma das principais políticas de Vladimir Putin é promover as empresas petrolíferas russas – estatais ou privadas, não importa – em “national champions”. Em outras palavras, corporações de âmbito global que operam nos mais diversos países, projectando desta maneira os próprios tentáculos geopolíticos do Kremlin mundo afora. Assim o fazem as empresas americanas – do sector de energia ou não -há muitas décadas. A maior empresa petrolífera privada da Rússia, a Lukoil, actua em lugares tão díspares como Iraque, Irao, Bélgica, Bulgária, Turquia, Colômbia, Venezuela, Uzbequistão e Egipto. Além de ser dona de milhares de postos de combustível nos EUA, quando adquiriu as operações da Getty Oil em 2000 e as operações da Exxon-Mobil em Nova Jersey e Pensilvânia em 2004.
Os russos, desde os tempos czaristas, sempre viram com enorme desconfiança a participação de estrangeiros no “seu” petróleo. Vladimir Putin, a contragosto, aprovou a aquisição de 20% da Lukoil pela americana ConocoPhillips em 2004, assim como 50% na TNK também em 2004 pela inglesa BP. A francesa Total é dona de 12% da Novatek, segunda maior empresa de gás natural do país. Apesar desta “invasão estrangeira” aos olhos de Vladimir Putin, que chegou a dizer que o acordo assinado entre a russa TNK e a londrina BP mais se assemelhava a um “tratado colonial”, os russos sabem que não há outra saída. A Rússia possui reservas de hidrocarbonetos valiosíssimas, mas localizadas em territórios inóspitos, com clima inclemente a maior parte do ano, cuja obtenção com eficiência e segurança ambiental só pode ser obtida mediante a participação de empresas estrangeiras, detentoras de tecnologia de perfuração e extração em condições extremas de temperatura e profundidade que os russos ainda não possuem.
Em Agosto de 2011, foi anunciada uma parceria estratégica para a exploração do Mar de Barents, considerado a “Arábia Saudita do Ártico”, entre a estatal Rosneft e os eternos “inimigos americanos” da Exxon-Mobil, não apenas a maior empresa de petróleo do planeta, mas a mais valiosa dentre todas as empresas do mundo. Em Abril deste ano, a italiana ENI, velha parceira dos russos desde os tempos soviéticos, também confirmou a sua participação no projecto. Além disso, deve-se mencionar a faraonica empreitada, a tapas e pontapés entre o Kremlin e a Shell desde 2002, nas Ilhas Sakhalinas, reserva de enormes depósitos de gás natural de imenso potencial economico. O Japão está logo ali, a poucos quilometros de distância ao sul, e necessita desesperadamente de novas fontes energéticas, após a hecatombe com o reactor nuclear de Fukushima. Segundo especialistas, é altamente provável que os japoneses sejam forçados a abdicar de grande parte das suas usinas nucleares, face à sempre iminente possibilidade de novas tragédias naturais. Para não perder tempo, a Mitsui e a Mitsubishi juntaram-se a Shell e a Gazprom em 2006. A condição dos russos à participação estrangeira invariavelmente é: Aos russos, sempre com a maior fatia de lucros futuros, mas sempre com os menores custos operacionais – sempre gigantescos – em projectos desta envergadura. Assim que iniciar à distribuição de gás natural sob, muito provavelmente, a forma LNG, Coreia do Sul, China e até a Índia – economias altamente dependentes da importação de energia – certamente serão prospectadas como futuros clientes.
Portanto, por mais que o Kremlin saiba que é fundamental diversificar e modernizar a economia russa para um maior desenvolvimento do país como um todo – e alguns passos, um tanto modestos ainda, estão a ser dados nesta direcção, como o fomento às indústrias de alta tecnologia e sector de serviços – não resta sombra de dúvida quanto ao profundo “gosto russo” pela riqueza que sempre o alimentou e que provém das profundezas de seu subsolo, desde os tempos preteritamente longevos: O velho e valioso petróleo.

quarta-feira, 14 de março de 2018

Fomos Heróis

 

Dirigido por Randall Wallace (roteirista de Coração Valente, que rendeu Oscars de melhor filme e diretor a Gibson em 95), Fomos Heróis reconta a primeira batalha da Guerra do Vietnã, travada no vale de Ia Drang em novembro de 1965, utilizando-se dois fronts: o drama dos combatentes e a agonia de suas mulheres que ficaram para trás. "Queria fazer um filme sobre os veteranos do Vietnã, homens que arriscaram suas vidas por um país que literalmente cuspiu neles na volta", explica Gibson ao Estado. "Muita gente condenou os soldados, mas poucos pararam para pensar que eles é que fizeram o serviço sujo do futebol político criado na época. Acho Apocalypse, Platoon e O Franco-Atirador filmes que ainda são interessantes e válidos, mas eles enfatizam um cinismo que não condiz com a verdade. Nosso filme foi criado para devolver aos soldados e suas mulheres o grato conhecimento de seus sacrifícios." Falando e interpretando com John Wayne (foram inúmeras as comparações feitas pela imprensa americana da caracterização de Gibson com a de Wayne, em Os Boinas-Verdes), Gibson recria o personagem real do tenente-coronel Hal Moore, que comandou um pelotão de 79 soldados estabelecidos na Zona de Pouso Raio X. O relato desse episódio ocorreu somente em 1990, quando o fotógrafo de guerra Joseph Calloway, que acompanhava o pelotão de Moore, vendeu sua história para a revista americana U.S. News & World Report e faturou o prêmio Pulitzer. Dois anos mais tarde, Calloway e Moore lançaram o livro We Were Soldiers Once... and Young. Apesar do conflito no vale de Ia Drang ter durado um mês, Fomos Heróis acompanha quatro dias da prolongada batalha, que deixou 235 soldados americanos mortos (e mais cerca de 245 feridos) e 2 mil combatentes vietnamitas abatidos. "O Exército americano desembarcou em Ia Drang em desvantagem: eram cinco vietnamitas para cada um dos nossos", explica o cineasta Wallace, que disse ter feito um filme apolítico. "O barulho era incrível, o cansaço interminável", lembra o tenente-general Moore, hoje com 80 anos. "Mas, mesmo assim, nosso inimigo sempre foi respeitado. Era uma coisa horrível, a imprensa sensacionalista americana os apelidaram de macacos orientais. Na verdade, eles estavam determinados a lutar pelo seu próprio país da mesma maneira que a gente." Moore e Calloway execram os filmes sobre o Vietnã. "São todos uma porcaria. Em especial Platoon, de Oliver Stone, que junta tudo o de mais ruim na guerra - estupradores, maconheiros, assassinos de crianças - e os coloca no mesmo balaio." Calloway, por sua vez, diz que conheceu o comandante do pelotão em que Oliver Stone lutou no Vietnã. "Depois de ver o filme, esse comandante veio me dizer que nada daquilo tinha acontecido, que nunca os oficiais de seu pelotão fumaram maconha com os soldados", explica o fotógrafo. "Platoon é um filme sobre o que se passa na cabeça de Oliver. E o mais engraçado de tudo é que meu amigo disse que Oliver foi um grande soldado: ele recebeu duas melhalhas Coração Púrpura por ferimentos e um estrela de ouro em V, por valor em combate. Não sei o que se passava na cabeça dele quando escreveu o filme." No front doméstico, Julie, mulher de Hal Moore, é quem assumiu a tarefa de bater de porta em porta para avisar suas colegas da morte de seus maridos. "É inacreditável o quanto essas mulheres sofreram", explica a atriz Madeleine Stowe, que interpreta a mulher de Gibson no filme. Na capa original do livro We Were Soldiers, numa foto clicada por Peter Arnett, que mais tarde se tornaria o famoso correspondente de guerra da CNN, foi estampada a imagem de um dos soldados do pelotão de Moore: Cyril R. Rescorla. Mas esse veterano, que virou chefe de segurança do banco Morgan Stanley e trabalhava numa das torres do World Trade Center, acabou sendo uma das vítimas dos ataques terroristas de 11 de setembro.