segunda-feira, 4 de julho de 2016

As 4 doenças mais estranhas da atualidade

A medicina já salvou e continua há anos salvando milhares de vida. A cada dia a evolução é visível e seu papel é essencial. Estudos encontraram doenças muito raras e a explicação para suas causas. Confira doenças muito raras que afetam alguns humanos atualmente:

A doença conhecida como transtorno de identidade de integridade corporal é um transtorno psiquiátrico muito particular. Quem sofre dessa desordem, à primeira vista, aparenta ser saudável e não parece apresentar nenhuma doença... No entanto, tudo acontece em outro nível.

Os pacientes sentem a necessidade de remover um ou mais membros de seu corpo e outras áreas que estão completamente sadias e não têm motivo algum para ser amputadas. Há também uma grande porcentagem de pessoas que, além do desejo de amputar uma parte de seu corpo, buscam a paraplegia.

Apesar de hipóteses, as causas exatas dessa desordem são desconhecidas, mas os pacientes com que desejam ser amputados (algo que nenhum médico faria sem que houvesse real necessidade) são capazes de realizar todo tipo de coisa, desde golpear as próprias pernas, fazer feridas em seus braços e até congelar um membro de seu corpo para que logo depois ele possa ser amputado. Inacreditavelmente, na zgrande maioria dos casos, logo depois da amputação, o paciente deixa de apresentar problemas psicológicos e parece estar simplesmente recuperado, já que não apresenta episódios de depressão e se sente feliz, voltando a ter uma vida “normal”.


Se tem uma coisa que todos conhecemos muito bem é a dor. Você já imaginou ou desejou alguma vez na vida não sentir dor? Pois quem sofre desse mal não sente dor e isso não é tão divertido como imaginamos. A insensibilidade congênita à dor é uma estranha condição médica que foi descoberta recentemente e pouco se sabe sobre ela. Trata-se de um mal congênito em que a pessoa nasce com a incapacidade de sentir dor, completamente normal, mas não consegue sentir dor.

A dor é o que nos adverte do perigo e o que nos mantém seguros e afastados de problemas de saúde. Se o corpo sente um calor excessivo, imediatamente ele recua para não se queimar; se estamos cortando alguma coisa e sem querer nos cortamos, reagimos para evitar danos maiores; e se sentimos uma dor extrema em algum órgão ou alguma parte do corpo, sabemos que algo não está bem, mas, e se não houver nada que nos avise disso?

Esta condição deve-se a uma mutação genética na síntese de um tipo particular de canal de sódio que se encontra no sistema nervoso e nos neurônios. Esse canal é encarregado de transmitir, enviar e receber a dor no sistema nervoso central. Os pacientes sentem normalmente o tato, a pressão, o calor, o frio e cócegas, mas não sentem dor! Na maioria dos raros casos registrados, os pacientes morrem com poucos anos de vida por infecções, úlceras e outras doenças ou até autoflagelamentos que são detectados tarde demais. Se não há dor, não se enxerga o perigo. Portanto não há precaução.

Aqueles que sofrem dessa síndrome sentem um estranho desejo de comer objetos e substâncias que não são consideradas alimentos, perigosos para o organismo e com baixíssimos níveis de nutrientes para o corpo. Em geral, são objetos como chaves de metal, vidro, madeira, papel, pedras, etc. Acredita-se que a estranha desordem aparece fisicamente como resultado de baixos níveis de mineirais no corpo. Já psicologicamente se apresenta após longos períodos de estresse.
Existem diferentes tipos de alotriofagia: em alguns casos, a origem é cultural e faz parte de rituais que são considerados tabus para o resto do mundo. Ainda assim, é uma doença, um transtorno físico e psicológico que muitas vezes tem consequências mortais. A intervenção cirúrgica é um fator comum nesses casos devido a obstruções intestinais e problemas estomacais.


Uma das doenças mais estranhas descobertas recentemente, a síndrome é um transtorno psicológico que provoca um mal estar físico no paciente. O paciente sente a presença de parasitas, insetos e outros organismos se movendo, se alimentando e proliferando debaixo de sua pele.
O termo foi cunhado há aproximadamente 10 anos e muito pouco se sabe sobre essa condição, somente que se trata de um problema psicológico e que a presença dos seres que os pacientes dizem estar dentro de sua pele não é real.
Como resultado, os pacientes se coçam o tempo todo provocando feridas no corpo, sofrem de insônia e paranoia. Fora esses, existem outros transtornos que os acometem em diversos níveis.
Essa nova doença segue sendo estudada para que se possa ter o máximo de conhecimento possível e descobrir o que alimenta essa paranoia e as sensações que os pacientes com o transtorno de Morgellons sentem.


A Síndrome de Cotar ou Ilusão de Cotard é uma doença que ocorre em pacientes absolutamente saudáveis, com o corpo são, que não apresentam nenhum anomalia ou transtorno psicológico, mas, de forma repentina, um dia acordam acreditando que estão mortas.
A doença também ficou conhecida como síndrome do morto-vivo e mesmo que não exista nenhum sintoma físico que indique que a pessoa está morta e nem que ela tenha qualquer doença, uma parte do cérebro a faz acreditar que está morta. O que acontece é que da maneira extremamente estranha, nesta condição neuropsiquiátrica, a região do cérebro responsável pelo reconhecimento facial e autoimagem está desligada da região responsável pelas emoções e sentidos.
Isso faz com que a pessoa perca a relação consigo mesma e o sentido do “eu” como pessoa. Essa dissonância cognitiva se traduz praticamente como a perda da existência, o indivíduo crê que não existe mais, que está morto e que encontra-se em estado de putrefação, que perdeu muito sangue e até alguns órgãos. Trata-se de um delírio extremo e é uma doença muito difícil de ser explicada.  

0 comentários:

Postar um comentário