quarta-feira, 10 de janeiro de 2018

Tempestades de Hayat Tahrir al-Sham em Idlib/Síria

 09/06/2017 - BEIJADO, LÍBANO (03:00 da manhã) - Na quinta-feira, o grupo rebelde jihadista Al-Qaeda, Hayat Tahrir al-Sham (HTS) invadiu uma base do Exército Livre Sírio (FSA) no campo de Idlib e, em meio aos confrontos ainda violentos executados todos cativos. O ataque surpresa da HTS visou a base da divisão 13 da FSA na cidade de Maart al-Numan. O ataque liderado pela HTS veio inesperado e surpreendeu a Divisão 13. Depois de superar a base do último com facilidade, o grupo jihadista começou a executar seus novos cativos. Entre os combatentes da FSA e muitos oficiais, o Coronel Taiser Al-Samahi, da Divisão 13, também foi morto, antes que os reforços da FSA pudessem chegar à área e começaram a desafiar os combatentes jiahdistas invasores. Ao longo dos confrontos, moradores civis saíram pelas ruas em protesto contra a HTS e pediram que cessassem os combates e deixassem a cidade. O grupo jihadista não convencido da proposta abriu fogo contra os manifestantes, matando pelo menos 10 moradores de Maart al-Numan a partir de agora.
A FSA não só foi pego de guarda, mas também dominou o tamanho do contingente de lutador jihadista que pululava a cidade, pediu ajuda para Ahrar Al-Sham e Failaq Al-Sham. Ambos os grupos responderam à chamada enviando um comboio de lutadores para apoiar as unidades da FSA tentando manter a cidade e lutar contra a HTS.
Este novo desenvolvimento vem depois de uma tentativa de assassinato contra o infame clérigo de HTS Sharia, Abdullah Al-Muhaysni, na noite de quarta-feira a quinta-feira desta semana, ocorrida também no campo de Idlib e deixou o clérigo ferido por tiros. O ataque foi conduzido por operários de Failaq Al-Sham quando o clérigo passou seu ponto de controle.  Esses confrontos são o clímax preliminar das tensões crescentes e a intensificação das lutas internas entre os grupos da oposição. Mas não só este combate ainda está em andamento, também é provável que se espalhe e incitue outras lutas abertas em Idlib e possa levar a uma guerra total entre as facções jihadistas na área.

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