terça-feira, 23 de agosto de 2016

Para atender à crescente demanda por energia, a TOTAL investe no gás natural

23/08/2016 -  Usina de liquefação da QatarGas na Ras Laffan Industrial City no Catar.

Diante do crescimento da população mundial, a demanda por energia é cada vez maior. Para satisfazê-la, é necessária uma energia abundante e acessível. A Total também observa neste cenário a importância da redução das emissões de gases de efeito estufa, causa com a qual o Grupo está envolvido há mais de 10 anos, e vem respondendo a este desafio através do desenvolvimento do gás natural, o combustível fóssil mais limpo. Em 2015, a Total produziu quase a mesma quantidade de gás (47%) e de óleo (53%).

Gás natural, o combustível fóssil mais limpo

O carvão ainda é amplamente utilizado: ele representa cerca de 30% do consumo de energia no mundo. Mas ele está longe de ser uma energia limpa: a sua combustão é responsável por 44% das emissões globais de CO2. A Total vê o gás natural como uma alternativa eficaz. Trata-se de um recurso abundante, que permite múltiplas utilizações. O gás natural oferece, principalmente, a vantagem de emitir duas vezes menos CO2 que o carvão na geração de energia elétrica.
Plenamente engajados em fornecer uma energia melhor, nós aumentamos progressivamente a presença do gás natural no mix de energia do Grupo há 10 anos.

Total, participação fundamental no GNL

Em 2015, o gás representou cerca de 47% de nossa produção de hidrocarbonetos, contra 33% em 2005. A Total está presente em toda a cadeia desde a produção do gás natural até a sua comercialização, passando pelo transporte, trading e produção de eletricidade em térmicas a gás.
O gás natural pode ser liquefeito, o que lhe dá uma vantagem adicional: ser facilmente transportado por navio em longas distâncias. A Total aposta no gás natural liquefeito (GNL) para fornecer energia em maior escala. Além de pioneiro, o Grupo é hoje um dos líderes neste segmento. A Total investe em toda a cadeia do GNL, desde a sua extração em terra ou no mar, até a sua entrega às usinas de processamento, onde é liquefeito e estocado, passando pelo transporte do GNL em navios-tanque especializados - os metaneiros - até os terminais de regaseificação e a entrega final do gás natural na instalação dos clientes empresariais.
Nossa estimativa é que até 2030, o crescimento anual do mercado mundial de gás será de 2%, e de 4% para o de GNL, enquanto o crescimento do mercado mundial de petróleo ficará entre 0,5% e 1%”, explica Laurent Vivier, presidente da Total Gás. “Mas atenção às disparidades geográficas: os mercados regionais têm dinâmicas próprias.”

Inovar para tornar o GNL ainda mais acessível

Os colaboradores da Total buscam o objetivo com o qual se comprometeram desde 2007: dobrar as vendas de GNL do Grupo até 2020. Para isso, as equipes implementaram uma estratégia ambiciosa, a exemplo dos projetos Yamal GNL, na Rússia, e Ichthys GNL, na Austrália, ambos atualmente em desenvolvimento:
  • A usina Yamal GNL está situada em terra na região do Golfo de Ob, que é tomada pelo gelo durante nove meses por ano. O desenvolvimento do projeto é acompanhado através de um sistema completo e inovador que considera a presença do gelo para permitir o transporte marítimo do GNL. Uma frota de 15 navios metaneiros do tipo quebra-gelo foi concebida especialmente para este projeto.
Para garantir as extrações de GNL cujas fontes estão localizadas na Austrália, nos Estados Unidos ou em outros países, a Total está construindo a sua própria frota e comissionou a construção de dois metaneiros. Esses navios, que serão entregues em 2017, permitirão levar uma energia limpa e segura aos países consumidores, utilizando um modo de transporte que respeita o meio ambiente. Uma pequena parte do GNL transportado pelos metaneiros alimentará os seus motores, otimizando as operações e reduzindo de forma significativa as emissões de CO2 notransporte marítimo do GNL.

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